COMPETÊNCIAS. O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM

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Competências. Potenciais que precisam se realizar

A força está na realização

Competências. Potenciais que precisam se realizar
A força está na realização

Competências são o conjunto de nossas habilidades e potenciais, que disponibilizamos ao mundo na busca da criação de um senso de importância, pelo qual outras pessoas entendem que somos úteis, abrindo portas para nosso trabalho e, por consequência, a realização de nossos projetos de vida… ou não!

Competências, de certa forma e em certa medida, também são elementos como a inteligência, aliás, a inteligência também é uma competência, mas entenda que a inteligência, isoladamente, sem execução ou sem aplicação prática, é igual a nada.

O objetivo em dar utilidade à inteligência é fazer com que ela se realize na forma de uma ferramenta útil, executável, criadora de soluções, sabedoria.

Sabedoria é a forma de transformar a inteligência em algo útil, pois do contrário, ela seria apenas um potencial não realizado.

Competências seguem o mesmo rumo.

Se nossas competências, por algum motivo, não se realizam, então elas não são nada, não possuindo utilidade, é como se não existissem.

O desafio então, passa a ser identificar as competências e ir além, criando caminhos para que elas se realizem e aconteçam de forma a construir valor, o que é a tarefa de todos nós, enquanto sociedade.

Competências nascem com todos nós

Ingrediente humano
Está na nossa humanidade

Competências são elementos que nascem em todos nós e pela diversidade de nossas características, elas são diferentes em cada um, se manifestando (ou não) de maneira diferente entre pessoas, ambientes e situações.

Em nossa jornada pelo desenvolvimento humano, o conceito de “competências” emerge como um farol, que nos guia na compreensão do que nos torna capazes, tanto individualmente quanto dentro do complexo ecossistema corporativo.

A pergunta continua: o que são competências, afinal?

Como chegamos à nossa compreensão atual sobre elas e quem foram os pensadores que moldaram essa jornada?

A Essência das Competências: Uma Perspectiva Sociológica e Técnica…

Em sua essência, competências são muito mais do que simples habilidades ou conhecimentos.

Elas representam a confluência harmoniosa entre saber, saber fazer e saber ser, impulsionadas pela vontade de agir e alcançar resultados.

Essa tríade – Conhecimento, Habilidade e Atitude (CHA) – é o alicerce sobre o qual se constroem as competências, permitindo-nos navegar com sucesso pelos desafios da vida e do trabalho.

As competências se revelam como uma construção dinâmica e multifacetada, impulsionando o indivíduo a alcançar resultados notáveis em sua jornada pessoal e profissional.

Conhecimento: A Base do Saber…

O conhecimento representa o pilar fundamental das competências, abrangendo o conjunto de informações, conceitos e teorias que adquirimos ao longo da vida.

É a base do saber, que nos permite compreender o mundo ao nosso redor, interpretar situações e tomar decisões informadas.

No contexto corporativo, o conhecimento técnico específico é essencial, mas a capacidade de aprender continuamente e se adaptar às mudanças é igualmente crucial.

O profissional que busca aprimorar suas competências deve estar sempre aberto a novas informações e disposto a expandir seus horizontes.

Habilidade: A Arte do Saber Fazer…

A habilidade é a capacidade de aplicar o conhecimento na prática, transformando teoria em ação.

É o “saber fazer”, que se manifesta na execução de tarefas, na resolução de problemas e na criação de soluções inovadoras.

No ambiente de trabalho, as habilidades técnicas são valorizadas, mas as chamadas “soft skills” – como comunicação, colaboração, liderança e pensamento crítico – ganham cada vez mais destaque.

O profissional competente não apenas domina as ferramentas de seu ofício, mas também sabe interagir com colegas, liderar equipes e pensar de forma estratégica.

Atitude: O Combustível da Ação…

A atitude é o componente que impulsiona a ação, transformando conhecimento e habilidade em resultados concretos.

É o “querer fazer”, que se manifesta na motivação, no engajamento e na proatividade.

No mundo corporativo, a atitude positiva, a resiliência e a capacidade de superar desafios são diferenciais importantes.

O profissional que demonstra paixão pelo que faz, busca constantemente o aprimoramento e enfrenta as adversidades com otimismo, tem maiores chances de alcançar o sucesso.

A Interdependência dos Elementos do CHA…

Conhecimento, habilidade e atitude não são elementos isolados, mas sim interdependentes e complementares.

O conhecimento fornece a base para o desenvolvimento de habilidades, que por sua vez são potencializadas por uma atitude proativa e engajada.

No ambiente corporativo, essa interdependência se reflete na busca por profissionais que não apenas dominem o conhecimento técnico, mas também demonstrem habilidades interpessoais e uma atitude positiva diante dos desafios.

Do ponto de vista sociológico, as competências são moldadas pelo contexto em que vivemos, refletindo as demandas e expectativas da sociedade.

Já sob a ótica técnica, elas se traduzem na capacidade de mobilizar recursos e aplicar conhecimentos de forma eficaz para solucionar problemas e gerar valor.

A Evolução do Conhecimento sobre Competências: Uma Viagem no Tempo…

A compreensão sobre competências não surgiu da noite para o dia.

É fruto de uma longa jornada, marcada pelas contribuições de diversos estudiosos ao longo da história.

David McClelland…

Na década de 1970, o psicólogo americano David McClelland revolucionou o campo ao propor que as competências são características subjacentes que impulsionam o desempenho superior.

David McClelland deixou uma marca indelével no campo do desenvolvimento humano e organizacional com sua teoria inovadora sobre competências.

Sua pesquisa desafiou as métricas tradicionais de inteligência e habilidades, propondo que o sucesso não se baseia apenas no QI ou em diplomas, mas em um conjunto mais amplo de características subjacentes que ele chamou de “competências”.

Competências: O Motor do Desempenho Superior…

McClelland definiu competências como características individuais que predizem o desempenho superior em um determinado contexto.

Essas características podem ser conhecimentos, habilidades, traços de personalidade, motivos, valores, atitudes ou até mesmo aspectos da autoimagem.

A grande inovação de sua teoria reside na identificação de que essas competências não são fixas ou inatas, mas podem ser aprendidas e desenvolvidas ao longo da vida.

Essa perspectiva abriu portas para a criação de programas de treinamento e desenvolvimento focados em aprimorar as competências-chave para o sucesso em diferentes áreas.

O Modelo de Competências de McClelland…

McClelland e sua equipe desenvolveram um modelo abrangente para identificar e avaliar as competências, que se tornou a base da gestão por competências, amplamente adotada por organizações em todo o mundo.

O modelo se baseia em três categorias principais de competências:

  • Competências de Realização: Relacionadas à busca por excelência, à iniciativa, à persistência e à orientação para resultados;
  • Competências de Poder: Associadas à capacidade de influenciar, persuadir, liderar e tomar decisões;
  • Competências de Afiliação: Ligadas à construção de relacionamentos, à colaboração, à empatia e à comunicação interpessoal.

O Legado de McClelland…

A teoria de McClelland revolucionou a forma como entendemos o sucesso e o desempenho humano.

Suas ideias influenciaram profundamente as práticas de gestão de talentos, seleção de pessoal, treinamento e desenvolvimento, e avaliação de desempenho.

O foco nas competências permitiu às organizações identificar e desenvolver o potencial de seus colaboradores de forma mais precisa e eficaz, impulsionando o desempenho individual e coletivo.

Aplicações da Teoria de McClelland…

A teoria de McClelland encontra aplicações em diversos contextos, desde a educação e o desenvolvimento de carreira até a gestão de equipes e o treinamento executivo.

  • Na educação: A identificação das competências-chave para o sucesso acadêmico e profissional auxilia na orientação vocacional e no desenvolvimento de planos de estudo personalizados;
  • No desenvolvimento de carreira: O autoconhecimento das próprias competências e a busca por aprimorá-las continuamente são fundamentais para o planejamento e a gestão da carreira;
  • Na gestão de equipes: A identificação das competências individuais e a formação de equipes complementares potencializam o desempenho e a sinergia do grupo;
  • No treinamento executivo: O desenvolvimento de competências específicas, como liderança, comunicação e tomada de decisão, auxilia na formação de líderes mais eficazes e preparados para os desafios do mundo corporativo.

A teoria de David McClelland sobre competências representa um marco na compreensão do potencial humano e na busca pelo sucesso.

Reconhecendo que as competências podem ser aprendidas e desenvolvidas, McClelland nos inspira a trilhar um caminho de crescimento contínuo, alcançando nossos objetivos e contribuindo para um mundo mais próspero e harmonioso.

Philippe Zarifian…

Já na França, Philippe Zarifian, na década de 1990, expandiu o conceito, enfatizando a importância da mobilização de recursos e da adaptação a situações complexas.

Philippe Zarifian trouxe uma perspectiva inovadora e dinâmica para o conceito de competências, desafiando a visão tradicional e abrindo espaço para uma compreensão mais profunda da relação entre trabalho, indivíduo e organização.

Competências como Mobilização de Recursos…

Zarifian define competência como a capacidade de mobilizar diversos recursos, conhecimentos, habilidades, atitudes, mas também redes de relacionamento, informações e até mesmo a própria experiência para enfrentar e resolver situações complexas e imprevisíveis no ambiente de trabalho.

Essa visão destaca a importância da adaptabilidade e da capacidade de aprender continuamente, em um mundo em constante transformação.

As competências não são vistas como um conjunto fixo de atributos, mas sim como um processo dinâmico de mobilização e combinação de recursos em resposta às demandas do contexto.

O Papel do Contexto e da Experiência…

Para Zarifian, as competências não se desenvolvem no vácuo, mas sim em um contexto específico, moldado pelas relações sociais, pelas normas e valores da organização e pelas características do próprio trabalho.

A experiência profissional desempenha um papel fundamental nesse processo, permitindo ao indivíduo construir um repertório de recursos e estratégias para lidar com situações diversas.

A Importância da Autonomia e da Responsabilidade…

Zarifian defende que o desenvolvimento de competências está intrinsecamente ligado à autonomia e à responsabilidade do indivíduo no trabalho.

Quanto maior a liberdade para tomar decisões, experimentar novas abordagens e aprender com os erros, maior o potencial para o desenvolvimento de competências.

Implicações para a Gestão de Pessoas…

A teoria de Zarifian tem importantes implicações para a gestão de pessoas nas organizações.

Ela sugere que as empresas devem criar um ambiente que incentive a autonomia, a experimentação e a aprendizagem contínua, em vez de se limitar a avaliar e recompensar o desempenho baseado em critérios pré-definidos.

A gestão por competências, sob essa perspectiva, deve se concentrar em identificar e desenvolver o potencial de cada indivíduo, oferecendo oportunidades para que ele mobilize seus recursos e enfrente desafios de forma criativa e inovadora.

O Legado de Zarifian…

A teoria de Philippe Zarifian trouxe uma nova luz para o debate sobre competências, destacando sua natureza dinâmica, contextual e relacional.

Suas ideias influenciaram as práticas de gestão de pessoas em diversas organizações, abrindo espaço para uma abordagem mais humanizada e focada no desenvolvimento do potencial humano.

Quando reconhece a importância da autonomia, da responsabilidade e da aprendizagem contínua, Zarifian nos convida a repensar a forma como encaramos o trabalho e a construir um futuro em que as competências sejam valorizadas não apenas como ferramentas para o sucesso, mas também como fonte de realização pessoal e profissional.

Outras teorias que transformaram nossa percepção sobre o tema

A evolução
Em direção ao futuro

Outros nomes como Guy Le Boterf e Claude Levy-Leboyer também deixaram sua marca, aprofundando a compreensão sobre a relação entre competências, aprendizagem e desempenho.

Guy Le Boterf…

Guy Le Boterf, renomado especialista francês em gestão de recursos humanos, trouxe uma abordagem pragmática e orientada para a ação ao conceito de competências, enfatizando a importância da mobilização de recursos e da capacidade de gerar resultados concretos no contexto profissional.

Competências como “Saber Agir”…

Le Boterf define competência como o “saber agir” em situações profissionais complexas e imprevisíveis, combinando e mobilizando recursos diversos conhecimentos, habilidades, atitudes, mas também a experiência, a criatividade e a capacidade de adaptação.

Essa visão destaca a importância da ação e da capacidade de transformar o conhecimento em resultados tangíveis.

As competências não são vistas como um conjunto estático de atributos, mas sim como um processo dinâmico de mobilização e aplicação de recursos em resposta às demandas do contexto.

A Tríade da Competência…

Le Boterf propõe uma tríade para representar as dimensões-chave da competência:

  • Saber: Refere-se ao conhecimento teórico e prático necessário para realizar uma determinada tarefa ou atividade;
  • Saber fazer: Engloba as habilidades técnicas e interpessoais que permitem colocar o conhecimento em prática, executando tarefas, resolvendo problemas e tomando decisões;
  • Saber ser: Abrange as atitudes, os valores e a postura profissional que guiam o comportamento do indivíduo no trabalho, como a ética, a responsabilidade, a proatividade e a capacidade de trabalhar em equipe.

O Papel da Situação de Trabalho…

Para Le Boterf, as competências se manifestam e se desenvolvem em situações de trabalho concretas, que exigem a mobilização de recursos específicos e a adaptação a contextos diversos.

A experiência profissional é fundamental para a construção de um repertório de competências, permitindo ao indivíduo aprender com seus erros e sucessos, aprimorar suas estratégias e ampliar sua capacidade de ação.

Implicações para a Gestão de Competências…

A teoria de Le Boterf tem importantes implicações para a gestão de competências nas organizações.

Ela sugere que as empresas devem ir além da simples identificação e avaliação de competências, focando no desenvolvimento de um ambiente que estimule a aprendizagem, a experimentação e a aplicação prática do conhecimento.

A gestão por competências, sob essa perspectiva, deve se concentrar em criar oportunidades para que os colaboradores possam mobilizar seus recursos, enfrentar desafios e gerar resultados, contribuindo para o sucesso da organização e para seu próprio desenvolvimento profissional.

A abordagem pragmática de Guy Le Boterf sobre competências trouxe uma contribuição valiosa para o campo da gestão de pessoas, destacando a importância da ação, da experiência e da capacidade de gerar resultados.

Suas ideias influenciaram as práticas de gestão de competências em diversas organizações, promovendo uma visão mais dinâmica e orientada para o desenvolvimento do potencial humano.

Quando enfatiza o “saber agir” em situações complexas, Le Boterf nos convida a repensar a forma como encaramos as competências, valorizando não apenas o conhecimento teórico, mas também a capacidade de aplicar na prática, de forma criativa e eficaz, para alcançar resultados que beneficiem tanto o indivíduo quanto a organização.

Claude Levy-Leboyer…

Claude Levy-Leboyer, psicólogo francês de destaque, trouxe uma abordagem humanista e centrada no indivíduo para o campo das competências, enfatizando a importância da personalidade, da motivação e da interação entre o indivíduo e o ambiente de trabalho.

Competências como Expressão da Personalidade…

Levy-Leboyer via as competências como uma expressão da personalidade do indivíduo, moldada por suas características psicológicas, seus valores, suas motivações e suas experiências de vida.

Essa perspectiva destaca a singularidade de cada pessoa e a importância de considerar as diferenças individuais no desenvolvimento e na avaliação de competências.

A Interação Indivíduo-Ambiente…

Para Levy-Leboyer, as competências não se manifestam isoladamente, mas sim na interação entre o indivíduo e o ambiente de trabalho.

O contexto organizacional, as relações interpessoais, as tarefas a serem realizadas e as oportunidades de desenvolvimento influenciam a forma como as competências se expressam e se desenvolvem.

O Papel da Motivação…

A motivação desempenha um papel central na teoria de Levy-Leboyer, onde ele argumenta que as competências se desenvolvem e se manifestam de forma mais plena quando o indivíduo está motivado, engajado e encontra sentido em seu trabalho.

A satisfação das necessidades psicológicas básicas, como a autonomia, a competência e o relacionamento interpessoal, é fundamental para o desenvolvimento de competências.

Implicações para a Gestão de Pessoas…

A teoria de Levy-Leboyer tem importantes implicações para a gestão de pessoas nas organizações.

Ela sugere que as empresas devem criar um ambiente de trabalho que valorize as diferenças individuais, incentive a motivação e o engajamento, e ofereça oportunidades para que os colaboradores expressem suas competências e se desenvolvam de forma plena.

A gestão por competências, sob essa perspectiva, deve se concentrar em compreender as necessidades e as motivações de cada indivíduo, oferecendo suporte e recursos para que ele possa desenvolver suas competências e alcançar seu potencial máximo.

A abordagem humanista de Claude Levy-Leboyer trouxe uma contribuição valiosa para o campo das competências, destacando a importância da personalidade, da motivação e da interação indivíduo-ambiente.

Suas ideias influenciaram as práticas de gestão de pessoas em diversas organizações, promovendo uma visão mais centrada no indivíduo e em seu desenvolvimento integral.

Enfatizando a singularidade de cada pessoa e a importância de considerar suas necessidades e motivações, Levy-Leboyer nos convida a repensar a forma como encaramos as competências, valorizando não apenas o desempenho e os resultados, mas também o bem-estar e a realização pessoal e profissional de cada colaborador.

Competências no ambiente corporativo

Competências. Ferramentas da vida
Ferramentas de transformação

Competências são um diferencial na vida em geral, pois assim como saber fazer fogo em tempos primitivos ou situações de sobrevivência é algo vital e que pode significar a diferença entre vida e morte, no universo profissional o portfólio de competências é muito mais amplo e também pode significar o mesmo destino, ao menos no que se refere à carreira.

Ter as competências e saber identificar cada uma, suas características, amplitude e potencial, é o primeiro passo para desenvolver cada uma, abrindo caminho para que elas se estabeleçam e se realizem, se transformando num diferencial competitivo que traga soluções para problemas.

As competências são a chave para o sucesso, tanto na vida pessoal quanto profissional e quando compreendemos sua essência, sua evolução histórica e sua importância no ambiente corporativo, podemos trilhar um caminho de desenvolvimento contínuo, alcançando nosso pleno potencial e contribuindo para o crescimento das organizações em que atuamos.

As competências não são estáticas, mas sim um processo em constante evolução.

Invista em seu desenvolvimento, aprimore suas habilidades, expanda seus conhecimentos e cultive atitudes positivas, pois assim, você estará preparado para enfrentar os desafios destes tempos de transformação e construir um futuro brilhante.

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