CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO. CONSTANTE DO SUCESSO

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Capacitação e treinamento. Uma cultura indispensável

Um princípio cultural para o sucesso

Capacitação e treinamento. Uma cultura indispensável
Um princípio cultural para o sucesso

Capacitação e treinamento é uma das mais importantes constantes do sucesso, em todos os segmentos da vida e notadamente, no ambiente corporativo, onde a evolução é mais impactante devido ao elevado nível de competitividade.

É primordial que as empresas estejam sintonizadas com esta realidade e entendam que é não basta a plena organização e construção de métodos eficientes para um bom desempenho, já que a melhoria contínua se impõe, num cenário que se movimenta, o tempo todo.

É isto que determina a importância de uma política de capacitação e treinamento na vida, como também, no universo corporativo.

O que é feito hoje, amanhã encontra uma execução com maior eficiência, pois existe muita gente debruçada sobre processos e métodos, buscando melhores formas de proporcionar um pouco mais de qualidade e eficiência.

Um dos maiores desafios é a formação de cultura de desenvolvimento, de crescimento pessoal e profissional das pessoas e somente com este lastro a capacitação e treinamento se consolidam como política da empresa, porque as pessoas passam a compreender a importância deste elemento indispensável para a evolução.

Nosso propósito aqui é salientar que capacitação e treinamento são prioridade no cenário corporativo, pois desde que a humanidade se estabeleceu, nunca paramos de evoluir, e quem não andar nesta direção, tende a ser descartado pela pura e simples seleção natural.

Capacitação e treinamento. Tudo começa pela cultura da empresa

Base do sucesso
A caminhada começa aqui

Capacitação e treinamento é um daqueles poucos elementos que precisa iniciar de dentro para fora, na forma de cultura, ou seja: tanto a empresa, quanto as pessoas, entendem que a capacitação e treinamento são combustível da jornada desafiadora das pessoas e das empresas.

A missão começa com a consolidação desta compreensão por parte de todos, de maneira que esta importância seja compreendida como parte das tarefas dos que se incorporam ao projeto.

Parece óbvio (até porque o é), mas precisamos considerar a natureza humana, de subdimensionar os elementos do seu cotidiano.

Em nosso modelo de sociedade, somos “treinados” a aprender na escola, o que não carrega a importância de aprendermos sempre.

Nosso modelo educacional costuma fazer do aprendizado uma espécie de fardo, de peso a ser carregado, e tão logo o “aluno” termine os seus ciclos de aprendizado, é comum que nunca mais pense em passar por aquele “sacrifício” novamente.

Quando o professor de literatura determina que o aluno precisa ler Machado de Assis e o aluno pergunta o motivo, invariavelmente ele responde com um rotundo: “Porque vai cair na prova!”…

O aluno aprende que precisa ler Machado de Assis para passar numa prova, o que cria a percepção de que, ao cumprir o desafio, ele nunca mais precisará cometer o tal “sacrifício” novamente.

O mais impactante é que esta sensação é causada exatamente pelo professor de literatura, que ao invés de orientar os alunos para o prazer da leitura por ela mesma, pelo privilégio de absorver a maravilhosa leitura de um gênio, como Machado de Assis (como tantos outros), interpõe ao aluno que ele tão somente precisa ler algo para responder às questões de uma prova transitória em sua vida.

Professores “roubam” dois alunos o mais importante dos ensinamentos: o prazer de aprender.

Desde os primeiros contatos dos alunos com a escola, tudo é transformado num enorme desafio competitivo, sem eira e nem beira, e o motivo de estar cursando o primeiro ano é passar para o segundo, e depois o terceiro, e assim sucessivamente, numa sensação de que a felicidade estará sempre lá, no próximo ano, na próxima conquista, sempre andando na frente, como uma bolha de sabão, que foge, sempre que tentamos a aproximação.

Isto fabrica pessoas infelizes e constantemente frustradas, como o cachorro que corre desesperado atrás do pneu inalcançável do carro, e quando o movimento acaba, o pobre e confuso cão percebe que sequer sabe porque perseguia aquele objeto redondo e sem graça nenhuma.

Você pode achar o texto um tanto filosófico e esta é exatamente a intenção.

Não há como compreender a construção de uma cultura sem considerar o funcionamento da mente humana e os obstáculos que ela interpõe para determinadas ações.

Construir uma cultura de capacitação e treinamento requer, em primeiro lugar, que os responsáveis considerem fortemente, reconstruir esta percepção natural e arraigada, de que estudar, aprender e evoluir em conhecimento, nada mais é que uma espécie de sacrifício infrutífero.

Construir uma cultura de capacitação e treinamento requer a superação de uma primeiro grande desafio: fazer com que as pessoas percebam que precisam crescer e evoluir, o tempo todo, já que a simples conquista de um diploma ou certificação não é nada, caso não seja visto apenas como a base, um ponto de partida e não um fim em si mesmo.

Aprender sempre é uma necessidade de acompanhamento da evolução do mundo e as empresas e ambientes profissionais não escapam disto.

O mundo se movimenta, o tempo todo…

É um processo evolutivo constante, onde cada processo da vida está sempre sendo observado, para que possa ser melhorado, evoluído e até, substituído, por outro processo, mais moderno, apoiado em novas tecnologias e recursos, o que torna a busca pelos resultados muito mais fácil, econômica e rápida.

É meio como ter que escrever e calcular a mão, mesmo com toda a excelência, enquanto outros já utilizam a tecnologia dos sistemas e da inteligência artificial, o que permite processamento infinito e soluções instantâneas para o que levaríamos meses, ou vidas, tentando encontrar a resposta.

É neste sentido que capacitação e treinamento se tornam chave para o sucesso, que assim como a felicidade, não é eterno e constante, pois sempre desafia a novas buscas, pois se você não está se movimentando e aprendendo, seu concorrente está, mesmo que seja na mesa ao lado da sua.

É fundamental considerar que, embora sociais, somos competitivos.

Buscamos e trabalhamos pela socialização e igualdade, na maioria dos casos, desde que esta igualdade não implique em ter que perder o posto, a “zona de conforto” existencial (sobretudo no universo corporativo), para outra pessoa melhor preparada, mais adaptada ao novo e à melhoria contínua.

Capacitação e treinamento é meio como respirar, em quase tudo na vida, onde você respira ou desaparece.

Capacitação e treinamento é uma cultura que precisa ser internalizada nas pessoas como algo fundamental e que não pode ser dispensado.

Pensar se isto é agradável ou não, é algo que vem depois da compreensão de que é imprescindível e indispensável.

Quando compreendemos isto, passamos a entender que o mais inteligente é fazer com que estes processos de capacitação e treinamento sejam vistos como evolução e passem a ser integrado a nossa rotina existencial.

Quando isto acontece, tudo passa a ser visto como positivo, como bom, como satisfatório e somente neste momento teremos uma cultura positiva e a sua plena aceitação por parte das pessoas.

O que sabemos e o que precisamos saber

Busca pelo conhecimento
Melhorar sempre

Estamos numa era de transformações aceleradas, onde a tecnologia redefine constantemente o cenário profissional, a capacitação e o treinamento emergem como pilares essenciais para o sucesso de qualquer empresa.

Mais do que transmitir conhecimentos técnicos, estamos falando de investir no desenvolvimento humano, cultivando habilidades, aprimorando competências e preparando os indivíduos para os desafios de um mundo em constante mutação.

A construção de uma cultura de capacitação e treinamento contínuos é um elemento crucial para impulsionar a melhoria permanente nas organizações.

As empresas que reconhecem a importância de investir em seus colaboradores, proporcionando a eles oportunidades de aprendizado e crescimento, colhem os frutos de uma equipe mais engajada, produtiva e preparada para enfrentar as demandas de um mercado cada vez mais competitivo.

A preocupação com o desenvolvimento humano e a capacitação profissional remonta à antiguidade, com filósofos como Platão e Aristóteles debatendo a importância da educação para a formação do cidadão e o progresso da sociedade.

A formalização de políticas de capacitação e treinamento no contexto corporativo surge com maior força a partir da Revolução Industrial.

Pioneiros e suas Visões Transformadoras:

  • Frederick Winslow Taylor (1856-1915):  Considerado o pai da administração científica, Taylor defendia a importância da análise do trabalho e da padronização de métodos para aumentar a eficiência, onde seus estudos sobre a organização do trabalho e o treinamento de operários tiveram um impacto profundo na indústria, contribuindo para a otimização dos processos produtivos e o aumento da produtividade;
  • Henry Ford (1863-1947):  O pioneiro da produção em massa e criador da linha de montagem, Ford também reconhecia a importância da capacitação para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho, e ele investiu em programas de treinamento para seus funcionários, visando a especialização e o domínio das tarefas na linha de produção;
  • Elton Mayo (1880-1949):  As pesquisas de Mayo e sua equipe na Western Electric Company, em Hawthorne, marcaram um ponto de virada na compreensão da importância do fator humano nas organizações, onde seus estudos revelaram a influência das relações interpessoais, da motivação e do ambiente de trabalho na produtividade, abrindo caminho para uma nova era na gestão de pessoas e no desenvolvimento de programas de treinamento mais humanizados;
  • Peter Drucker (1909-2005):  Considerado o pai da administração moderna, Drucker defendia a importância do conhecimento e da aprendizagem contínua como elementos chave para o sucesso das organizações e ali ele destacava o papel dos gestores na criação de um ambiente propício ao desenvolvimento humano e à inovação, incentivando a autonomia, a responsabilidade e o aprendizado constante.

O Impacto das Teses no Universo Corporativo:

As ideias e as práticas desses pioneiros tiveram um impacto profundo no desenvolvimento das políticas de capacitação e treinamento nas empresas.

A ênfase na eficiência e na padronização de Taylor e Ford deu lugar a uma abordagem mais humanizada, com foco no desenvolvimento das pessoas e na criação de um ambiente de trabalho motivador.

A valorização do conhecimento e da aprendizagem contínua, defendida por Drucker, impulsionou a criação de programas de treinamento mais abrangentes, que visam não apenas o desenvolvimento de habilidades técnicas, mas também de competências comportamentais e de liderança.

Desafios Atuais e a Necessidade de Adaptação:

Neste cenário dinâmico e evolutivo, marcado pela globalização, pela digitalização e pela crescente competitividade, as empresas que não investem em capacitação e treinamento correm o risco de ficarem para trás.

A falta de atualização profissional levará à perda de produtividade, à desmotivação dos colaboradores, à dificuldade de adaptação às novas tecnologias e à perda de competitividade no mercado.

As empresas que desejam prosperar nesse ambiente dinâmico precisam estar atentas às necessidades de desenvolvimento de seus colaboradores, oferecendo programas de capacitação e treinamento que os preparem para os desafios do presente e do futuro.

A capacitação e o treinamento contínuos são investimentos estratégicos que geram resultados positivos em múltiplas dimensões, impulsionando o crescimento individual, o desenvolvimento da equipe e o sucesso da organização como um todo.

A capacitação e o treinamento são elementos essenciais para o desenvolvimento humano e o sucesso empresarial em um mundo em constante transformação.

Investindo no crescimento de seus colaboradores, as empresas cultivam um ambiente de aprendizado contínuo, impulsionam a inovação e se preparam para enfrentar os desafios de um mercado cada vez mais competitivo.

As organizações que reconhecem a importância do desenvolvimento humano como um diferencial competitivo constroem um futuro mais promissor para si mesmas e para seus colaboradores, no presente e, principalmente, no futuro, tanto de curto, médio e longo prazos.

Capacitação e treinamento é investimento que traz resultados

Capacitação e treinamento é investimento
Investindo na melhoria contínua

Capacitação e treinamento é um investimento forte, seguro e até mesmo indispensável, pois consolida uma empresa formada por pessoas com a capacidade e a orientação para a evolução.

Não apenas porque a empresa precisa (embora precise), mas porque as pessoas foram orientadas que a capacitação e treinamento é uma necessidade e uma obrigação do bom profissional.

Assim como a empresa necessita se adaptar e evoluir, o tempo todo, é preciso demonstrar claramente que esta realidade também atinge diretamente as pessoas, individualmente, como profissionais de potencial que justifique sua contratação e manutenção no posto que ocupa, não por terrorismo, mas com a consciência de que, se ele não evolui, individualmente, alguém está fazendo isto neste momento, ao ponto de, eventualmente, se tornar mais produtivo, competente e sintonizado com o universo corporativo, que ele.

Não se trata de ameaças, embora as ameaças sejam claras a todos nós, pessoas ou empresas.

Se trata de conscientização, pois de nada adianta a empresa criar toda a estrutura de capacitação e treinamento se os agentes, as pessoas, não entendem esta importância.

É neste sentido que a cultura é fundamental e isto é sempre aplicado de maneira instrutiva, de cima para baixo, como parte essencial para fazer parte de um time.

Implementar uma cultura de capacitação e treinamento é um desafio da gestão e também uma prioridade, que precisa envolver todos, direta ou indiretamente, e quando a direção toma esta decisão, demonstrando claramente que investe e exige o aperfeiçoamento, as pessoas passam a assimilar este caminho como cultural, respondendo a ele com maior eficiência.

Olhe para o tema como quem olha para algo essencial, para pessoas e empresas, pois estamos falando de desenvolvimento humano e isto é um diferencial do qual não de pode abrir mão, nem as pessoas e nem as empresas.

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