Soluções vencedoras é o foco objetivo das empresas que vão se consolidando no mercado como líderes e exemplos a serem seguidos, já que conseguem construir soluções objetivas para suas necessidades.
No mundo da gestão de negócios é muito fácil se perder, já que são indicadores apontando em muitas direções, todas aparentemente importantes, onde despejamos energias e expectativas, enquanto muitas vezes, depois de algum tempo, quando o resultado não vem, descobrimos que embora parecesse importante, nossa operação possui outros aspectos tão ou mais importantes, onde o verdadeiro resultado se constrói.
Existe uma espécie de espinha dorsal que compõe um conjunto objetivo de soluções vencedoras na gestão de negócios, elementos que são comprovadamente influenciadores do nível de resultado que se consegue atingir.
O caminho sempre é a inovação, o diferencial, a ideia criativa, mas a base de toda iniciativa precisa considerar o fundamental, o óbvio, o elementar, aquilo que já sabemos que não pode faltar…
Nosso conteúdo faz uma análise do que é básico em soluções vencedoras que toda a empresa precisa, antes mesmo de partir para a inovação, já que o ótimo é o maior inimigo do bom, quando pessoas buscam a excelência sem nem mesmo ter construído o fundamental.
Soluções vencedoras estão ligadas à qualidade da gestão, mas o processo de qualidade de gestão nasce antes até da própria empresa, já que é inerente ao potencial de sensibilidade, responsabilidade e capacidade do gestor.
Nunca é proibido aprender durante a caminhada e muito gestor se transforma a partir do aprendizado, normalmente, resultado de experiências.
O problema maior acontece quando o gestor tem uma visão radicalizada, centrada num jeito engessado de trabalhar, com pouco ou nenhum espaço para criatividade e inovação.
Nestes casos, a consequência natural é perder espaços no mercado e dentro de seu próprio empreendimento, já que a falta de perspectivas do negócio atrapalha profundamente o engajamento em todos os níveis, tanto interno quanto externo…
Considerando que o gestor, além de bem intencionado, também possua a compreensão do cenário e o entendimento de que é necessário não apenas evoluir, mas evoluir sempre, o caminho fica mais facilitado (alguns dizem que fica menos difícil, pois fácil não é, em nenhuma situação), já que esta sintonia com a realidade coloca o gestor em movimento positivo, em busca de conhecimento, melhoria e evolução, o que é fundamental para a transformação.
Cumprido o primeiro requisito para chegarmos às soluções vencedoras, que é a conscientização do gestor desta prioridade e a consequente adaptação de sua gestão, o entendimento do negócio, sua realidade, suas perspectivas e possibilidades apontarão o que é possível em termos reais no campo das conquistas e o que precisa ser melhorado para poder seguir nesta direção.
O controle:
O controle é a base da construção de uma gestão eficiente e capaz de proporcionar soluções vencedoras e qualquer consultoria começa avaliando qualquer empresa através do nível de controle que ela é capaz de produzir.
O controle, como sabemos, é a essência da gestão, a ponto de ser universalmente aceito que tudo o que pode ser medido, pode ser controlado, enquanto que todo o restante está à deriva.
O controle fundamentalmente serve para organizar informações de inteligência de gestão, ou seja, a linha de pensamento que será utilizada nas decisões estratégicas, em todas as etapas do negócio.
Fica fácil imaginar que sem o controle qualquer decisão estará potencialmente comprometida, dependendo exclusivamente de “achismos” e opiniões, que na maioria das vezes, como a história comprova, estão erradas, ou no melhor cenário, aproximadas da realidade, o que não é suficiente quando o cenário é competitivo demais e qualquer diferencial, por mínimo que pareça, tem importante poder de impacto nos resultados.
Construir e manter um preciso sistema de controle, onde o foco seja a geração de indicadores confiáveis sobre tudo o que acontece na empresa, que interfira nos resultados de alguma maneira, com uma exposição em tempo real, suportando as decisões, é um passo primordial na construção de uma gestão séria, comprometida e responsável.
Dá trabalho construir este nível de controle e é verdade que o trabalho não acaba nunca, pois controles são tão importantes que precisam de profissionais e políticas exclusivas de avaliação constante de tudo que gira em torno da saúde destes controles.
Mecanismos, sistemas, ferramentas, pessoas são voltadas ao processo de controle e todo mundo dentro da empresa precisa entender a importância de cada lançamento, cada informação, já que todas elas são fragmentos preciosos na construção de inteligência de gestão.
Um lançamento equivocado é suficiente para gerar um indicador impreciso, que resulta em relatórios não verdadeiros e que serão considerados em decisões estratégicas de diversos níveis.
Gerar soluções vencedoras passa necessariamente pela compreensão da importância de obter e manter controles confiáveis sobre tudo o que existe no cenário onde a empresa atua e se movimenta.
O modelo de gestão:
Não é possível acordar todas as manhãs e recomeçar tudo de novo na empresa, aplicando ideias de forma desordenada e sem um modelo de coordenação de esforços, energia e recursos.
O perfil “metralhadora giratória” desperdiça muito do potencial de resultados do empreendimento e isto interfere objetivamente nos resultados globais.
O caminho correto é construir e manter um modelo de gestão profissional e validado para ordenar os métodos, procedimentos e comportamentos de gestão, em todas as esferas do negócio.
Um modelo de gestão é um padrão de inteligência que classifica e ordena os processos e pensamentos, de forma prática e organizada, fazendo com que as pessoas entendam fluxos de trabalho e consigam operar em sintonia de esforços, apontando para a mesma direção, integrando as ações, como se fosse uma equipe construindo um carro, onde cada grupo é responsável por uma determinada parte, que atuam até com independência, mas o modelo de gestão, ao final, faz com que a conclusão do trabalho de todos chegue junto ao objetivo final, se encaixe perfeitamente e resulte no carro pronto, bem construído, com a melhor relação custo/benefício possível e que ofereça ao mercado um produto de alto padrão de qualidade, confiável, eficiente e que atenda e supere às expectativas dos clientes.
Um modelo de gestão é uma filosofia e uma política interna da empresa, que é aplicada na forma de CULTURA EMPRESARIAL, onde todos são preparados para entender a importância de seguir os procedimentos, sem prejudicar criatividade e inovação, mas respeitando certos padrões para consolidar aprendizado, aperfeiçoamento e melhoria contínua, tudo apoiado por um robusto sistema de controles.
Visão:
Uma visão clara e definida por parte da empresa significa que a empresa sabe onde quer chegar e isto aponta o caminho e a empresa não fica “andando a toa pela floresta” sem conhecer a direção e enfrentando tudo o que vier pela frente, sem muita noção de destino, melhor caminho e ponto de chegada.
Mesmo construindo um plano de objetivos bem claro e determinado, que embasa uma visão de futuro, ainda assim, em meio à caminhada, mesmo com todos os mapas confiáveis e disponíveis, é preciso, de vez em quando, “subir na árvore mais alta” para ter uma visualização do caminho que está sendo seguido.
Quando temos esta consciência e a empresa parte de uma visão consistente, os planos de objetivos são consolidados através de planos de ação que determinam o que precisa ser feito, como deve ser feito, quem precisa executar, quais os recursos disponíveis para esta execução, quando será feito e os motivos pelos quais a ação precisa ser executada.
Tudo isto ordena a gestão e a operação do empreendimento.
Conhecimento:
Uma empresa precisa estabelecer uma espécie de “jardim de conhecimento”, onde planta criatividade para colher inovação.
O primeiro passo deve envolver também a cultura do conhecimento, onde toda a comunicação estratégica da empresa deixa evidente a valorização do conhecimento, não apenas da construção de conhecimento objetivo sobre as operações da empresa e suas estratégias, mas também a sua evolução, seu aprimoramento, sua guarda e controle.
Desenvolver seu conhecimento e elaborar políticas de aplicação de todo este conhecimento, pois saber e não usar é não saber ainda.
Fazer com que todas as pessoas da empresa tenham acesso ao conhecimento que facilita e amplia a capacidade de geração de resultados e soluções vencedoras deve ser premissa da gestão.