PESSOAS SÃO O ATIVO MAIS VALIOSO DE QUALQUER EMPRESA

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Pessoas. O capital mais valioso da sua empresa

Nada tem mais valor

Pessoas. O capital mais valioso da sua empresa
Nada tem mais valor

Pessoas são o ativo mais valioso de qualquer empresa, em qualquer segmento, de qualquer porte, em qualquer lugar do mundo e esta afirmação não consegue ser questionada, ao menos, se os argumentos forem coerentes e lógicos.

O diferencial competitivo no presente e, principalmente, no futuro, está atrelado a um elemento fundamental: INOVAÇÃO.

Inovação é o conjunto de soluções avançadas que geram resultados impactantes e que determinam a liderança de mercado em qualquer segmento.

Inovação gera diferenciais, o que torna a oferta muito mais atraente do que a concorrência.

Ocorre que a inovação só brota de uma única semente, que não existe em nenhum outro lugar que não seja na mente humana: a CRIATIVIDADE.

Criatividade, portanto, gera a inovação que, por sua vez, é o principal e mais valioso diferencial competitivo do mundo moderno e do futuro.

Como criatividade só nasce nas pessoas, deduzimos, por lógica pura e simples, que pessoas são o ativo mais valioso de qualquer empresa, em qualquer segmento, mercado, campo de atuação ou atividade.

Se você é gestor de empreendimentos e não está focando nas pessoas como sua principal prioridade, então você não está fazendo seu trabalho.

Pessoas são insubstituíveis na geração de diferenciais competitivos

Insubstituíveis
A base da inovação

Pessoas são valiosas porque possuem o monopólio da criatividade, que abastece a inovação e gera os diferenciais competitivos que dão vigor e força para os empreendimentos, dentro deste cenário de extrema competição.

Vamos avaliar os principais elementos que compõem a estrutura de empresas, de qualquer porte e em qualquer segmento…

Todas as empresas, independente de seu porte ou área de atuação, são formadas por 5 elementos fundamentais:

  • Sistemas: os sistemas, como o próprio nome já diz, são sistêmicos, sendo parte do controle, armazenamento e tráfego da informação, gerenciando a operação e fornecendo relatórios de movimentos em todas as esferas do negócio e são considerados como objetivos;
  • Tecnologia: estamos falando do suporte de tecnologias utilizadas para proporcionar a execução de produtos e serviços, disponibilizando agilidade e eficiência na linha operacional e de produção, contribuindo também para a gestão, sendo considerada subjetiva na linha de gestão;
  • Infraestrutura: o conjunto de equipamentos que instrumentalizam as operações e gestão do empreendimento, envolvendo máquinas, dispositivos, instalações e logística que interferem no desempenho de todos os setores e é considerada como um elemento objetivo na cadeia de negócios;
  • Processos: são os elementos de gestão de ordem gerencial, estratégica e de planejamento, responsáveis pela padronização, qualificação e melhoria do conjunto funcional e de administração, conectados diretamente com controles e conhecimento, além de propagar o aprendizado colhido na realização das tarefas e relações, também sendo considerados como objetivos;
  • Pessoas: são humanos, com todas as suas características e fragilidades, incluindo também seu potencial e capacidades, se apresentando, muitas vezes, como instáveis, incontroláveis e até com problemas de personalidade, mas existe uma variável que torna este componente imprescindível, que é a criatividade, a única semente que produz inovação e é o único componente do sistema que é considerado subjetivo, pois é inconstante.

As características das pessoas geram um verdadeiro desafio na sua gestão, pois ao mesmo tempo em que o papel principal do gestor é cuidar do seu ativo mais valioso, as pessoas, ele se envolve num desafio gigantesco, pois lidar com a subjetividade humana é um desafio importante e que requer habilidade em múltiplos talentos.

As máquinas são objetivas, assim como tecnologia, infraestrutura ou processos, mas pessoas podem mudar diametralmente a partir de uma simples palavra mal colocada, uma posição assumida ou um erro de avaliação do gestor.

Considerando tudo isto, fica evidente que os gestores precisam, em primeiro lugar, entender esta realidade e aceitar o fato de que tudo é importante em seu empreendimento, mas nada, absolutamente nada se compara à importância das pessoas.

De uma maneira geral, os desafios na gestão de pessoas seguem um mesmo roteiro de décadas atrás, mas são muito mais complexos e exigentes, pois o mundo evoluiu e as pessoas seguem o fluxo.

Mudamos leis, comportamentos, o próprio nível de conhecimento e envolvimento social deu um salto, enquanto nossas estruturas sofrem para acompanhar a velocidade destas transformações.

A simples compreensão do que está acontecendo em tempo real já é um desafio considerável, o que fica evidente no comportamento dos gestores, cada vez mais ansiosos em entender o que está acontecendo à sua volta, quais os movimentos que controlam este universo, onde está a última novidade transformadora e como tudo isto se ajusta e funciona.

No meio disto tudo, as ferramentas constantes continuam sendo necessárias e determinantes, mas a forma de lidar com elas é que faz a diferença…

1 – Quem são as pessoas de hoje?

Continuamos começando pelo conhecimento das pessoas que vamos embarcar no time, o que gostam, o que não gostam, desvendar a realidade sobre seu potencial, suas habilidades, a forma como entregam resultados, o que faz com que “funcionem” e como “funcionam”.

Levamos muito tempo tentando identificar características fundamentais e, de certa forma, a maioria dos gestores e dos profissionais da área também está perdida no emaranhado.

O tradicional RH virou problema da sua própria solução, pois seus métodos são mais engessados, por mais modernidade que prometam.

Os sistemas padronizados das empresas, tão propalados por modelos de gestão vencedores, como a Qualidade Total, por exemplo, acaba engessando as pessoas dentro de padrões pré-estabelecidos, onde tudo é sistemático, colocando as pessoas dentro de uma espécie de “caixa” operacional e de comportamento, para logo em seguida, contratar “coachs” para a tarefa de fazer as pessoas “pensarem fora da caixa”, onde o próprio RH às colocou, é um contrassenso.

A verdade é que os métodos de conhecer pessoas são altamente falíveis, exatamente porque pessoas são subjetivas e não costumam responder a padrões, ao menos não em manada, já que ações e reações são diferentes e personalizadas, sem contar a capacidade de adaptação, para o bem e para o mal, dependendo do interesse do momento, onde vale quase tudo, a começar pela capacidade de dissimulação, estabelecendo verdadeiros jogos relacionais, onde o que quase não aparece é verdade e transparência.

Conhecer as pessoas já abre o rol de tarefas com toda esta complexidade, fazendo com que empresas percam muito tempo, recursos e esforços até descobrir quem é quem no cenário.

Num mundo competitivo, isto é fatal.

2 – Inserção na cultura da empresa:

Interessante falarmos de algo tão importante, como a cultura das empresas, num cenário onde a maior parte das empresas sequer sabe do que se trata, e se sabe, desvia suas responsabilidades em meio ao turbilhão do restante do conjunto de gestão.

Empresas pequenas e médias, sobretudo, não possuem clareza no que seja a cultura da empresa e acabam fazendo da empresa uma extensão da personalidade do dono.

A verdade é que não há muito como separar a empresa da pessoa, embora esta deva ser a busca, e isto é percebido de maneira mais acentuada nas pequenas e médias empresas.

De qualquer maneira é preciso deixar claro quais são os valores e o que compõe a cultura da empresa, suas diretrizes e caminhos éticos, morais, estratégicos e comportamentais, interna e externamente e propagar isto de maneira envolvente e engajadora.

3 – Participação e descentralização:

Quando falamos em engajamento precisamos nos aprofundar no que as pessoas buscam e o que faz com que elas respondam desta ou daquela maneira em sua atividade.

Precisamos entender, primeiramente que, por mais ilógico que possa parecer, pessoas não trabalham por dinheiro, ou seja: precisam do dinheiro e por isto trabalham, mas quando alguém trabalha apenas pelo dinheiro, esta pessoa não entrega nada além daquilo que entende ser o valor da sua energia e dedicação despendidas.

De uma maneira mais simples, numa relação exclusivamente monetarista, a entrega sempre será mínima e restrita, a sensação de frustração cotidiana tende a aumentar, já que não existe motivação naquele exercício diário e repetitivo, que não seja apenas o sustento das bases primitivas das necessidades humanas, o que vemos na base da Pirâmide de Maslow.

Participação e descentralização, envolve pessoas em motivos muito mais adiante em suas perspectivas, pois se sentem parte de algo, já que são ouvidas em suas opiniões na definição dos destinos daquilo que elas fazem parte, além de promover uma maior distribuição dos resultados entre aqueles que contribuíram com a sua conquista.

Todo este envolvimento gera maior comprometimento e, por consequência, engajamento e entrega espontânea do melhor de cada um na direção da realização.

4 – Aprendizado e crescimento:

Uma empresa inteligente investe pesadamente na construção de ambientes capazes de proporcionar o bem-estar pessoal dos seus ativos humanos, mas também cria caminhos, condições e incentivos para que as pessoas cresçam, pessoal e profissionalmente.

Num mundo em constante transformação, muitas habilidades são valorizadas, mas possivelmente, a capacidade de aprender seja a mais importante, já que todos os dias estamos sendo desafiados a saber mais, a aprender o que nem foi lançado ainda, já que nossos concorrentes estão fazendo isto e qualquer mínimo atraso, vai nos levar a significativas perdas de espaço, mercado e tempo.

Manter escolas vivas constantes, políticas de melhoria contínua, acesso ao conhecimento de forma rápida e fácil, proporciona uma base de conhecimento e formação que acaba se tornando o diferencial do negócio.

5 – Transparência e verdade:

Outro fator que realmente faz a diferença é a filosofia da verdade e transparência.

Quando as pessoas percebem relações honestas e claras, a confiança aumenta e, gradativamente, as pessoas tendem a entregar mais e melhor, por sentirem que aquele caminho é promissor, já que em objetivo final, pessoas entregam mais que energia e trabalho às empresas, elas entregam seu tempo, sua dedicação, sua vida.

Manter um processo de gestão à vista, onde a realidade da empresa esteja visível a todos, sem segredos entre setores, sem políticas escondidas, sem comportamentos secretos.

Esta transparência e verdade estabelecem um caminho de 2 vias, pois você entrega e recebe, enquanto não seria justo ou possível, exigir transparência e verdade somente de um lado da relação.

O que impacta positivamente as pessoas num ambiente corporativo

Impactos
O que faz a diferença

A tecnologia tem transformado o mundo corporativo de forma acelerada, trazendo novas ferramentas, soluções e metodologias que exigem adaptação, aprendizado e criatividade das pessoas.

A tecnologia também oferece oportunidades de desenvolvimento, colaboração e produtividade para as equipes, desde que sejam bem aproveitadas e gerenciadas.

Uma pergunta clara e objetiva busca entender quais são os fatores que podem impactar positivamente as pessoas no mundo corporativo nos dias de hoje?

Consideramos os 5 aspectos que essenciais para melhorar o desempenho das pessoas em meio à realidade tecnológica e seus desafios…

1 – Cultura organizacional:

Já abordamos a cultura empresarial como um fator importante em outro contexto e ela reaparece aqui, não por repetição, mas pelo fato de que sem ela, nada tem efetivo valor do ponto de vista estratégico.

A cultura de uma empresa é o conjunto de valores, crenças, normas e práticas que orientam o comportamento e as decisões dos seus membros.

Uma cultura organizacional forte e alinhada com a missão, visão e os objetivos da empresa é capaz de inspirar, unir e direcionar as pessoas para um propósito comum, além de estimular a confiança, o respeito e a diversidade.

A cultura organizacional que valoriza a inovação, flexibilidade e a experimentação também favorece à adaptação e a evolução das pessoas diante das mudanças tecnológicas.

2 – Liderança:

A liderança é a capacidade de influenciar, orientar e apoiar as pessoas para o alcance de metas e resultados.

Um bom líder é aquele que sabe comunicar, delegar, reconhecer e desenvolver as pessoas, além de criar um clima de confiança, autonomia e feedback.

Um líder também deve ser capaz de promover a visão estratégica da empresa, alinhar as expectativas e os objetivos das equipes e dos indivíduos, e estimular a inovação e a criatividade.

Um líder que se atualiza, se capacita e se adapta às novas tecnologias também serve como exemplo e incentivo para as pessoas, já que palavras movem, mas exemplos arrastam.

3 – Treinamento e desenvolvimento:

Mecanismo gerencial conectado com a política de aprendizado constante e melhoria contínua, treinamento e o desenvolvimento são processos de aprendizagem permanente que visam aprimorar as competências técnicas e comportamentais das pessoas, de acordo com as necessidades e os objetivos da organização.

O treinamento e o desenvolvimento são fundamentais para que as pessoas possam acompanhar as mudanças tecnológicas, adquirir novos conhecimentos, habilidades e atitudes, e se tornarem mais eficientes, eficazes e competitivas.

O treinamento e o desenvolvimento também contribuem para a motivação, a satisfação e a retenção das pessoas, pois demonstram o interesse e o investimento da empresa no seu crescimento profissional e pessoal.

4 – Trabalho em equipe:

O trabalho em equipe é a capacidade de cooperar, interagir e se integrar com outras pessoas para a realização de tarefas e projetos.

O trabalho em equipe é essencial para o sucesso de qualquer organização, pois permite a troca de ideias, experiências e conhecimentos, a divisão de responsabilidades e recursos, a solução de problemas e a geração de inovação.

O trabalho em equipe também favorece o relacionamento interpessoal, o senso de pertencimento e a valorização das diferenças.

A tecnologia facilita o trabalho em equipe, pois oferece ferramentas de comunicação, colaboração e gestão que permitem o compartilhamento de informações, a sincronização de atividades e o acompanhamento de resultados.

5 – Qualidade de vida:

A qualidade de vida é o grau de satisfação e bem-estar que as pessoas experimentam em relação às diversas dimensões da sua vida, tais como saúde, trabalho, lazer, família, educação e outros.

A qualidade de vida é um fator que influencia diretamente o desempenho das pessoas no mundo corporativo, pois afeta o seu estado físico, mental e emocional, a sua disposição, a sua produtividade e a sua criatividade.

A qualidade de vida também depende do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, da gestão do tempo e do estresse, e da realização de atividades que proporcionem prazer, relaxamento e desenvolvimento.

A tecnologia pode contribuir para a qualidade de vida das pessoas, desde que seja usada de forma consciente, moderada e saudável, sem prejudicar a saúde, a segurança e a privacidade das pessoas.

Pessoas são o caminho para o futuro e para o sucesso

Pessoas. A chave para o futuro
Abrindo as portas para o futuro

Pessoas são elementos vitais para o sucesso de qualquer projeto, de qualquer porte e vão ganhando cada vez mais valor na medida em que a tecnologia evolui.

Ao contrário da primeira impressão, a tecnologia não vai afastar as pessoas dos ambientes corporativos.

É provável que toda esta evolução crie uma espécie de filtro, que selecione naturalmente os que conseguem acompanhar estas mudanças e os que apresentam maior dificuldade.

De qualquer forma, estamos falando da velha e conhecida seleção natural, onde o que sobrevive é aquele que possui maior capacidade de adaptação.

Nos deparamos novamente com esta realidade na história da humanidade e assim será para sempre.

Talvez o impacto seja maior agora, pois o momento exigirá maior capacidade de desenvolver conhecimento objetivo e lógico, mas o centro de tudo ainda estará focada em pessoas.

A criatividade continuará sendo a semente principal, já que não é possível pedir à inteligência artificial mais poderosa e desenvolvida para que ela apresente uma ideia brilhante e criativa, pois ela precisaria ter a capacidade de simular sensações e emoções humanas, que são absolutamente ilógicas e variáveis, conectadas com a personalidade, não podendo, portanto, serem copiadas.

De tudo o que vimos até aqui, a verdade é que a afirmação de que pessoas são o ativo mais importante de qualquer empresa, de qualquer porte, em qualquer segmento e se você é empreendedor, lida com pessoas e cuidar delas ainda não é o principal foco de sua gestão, então algo você está fazendo de errado em sua gestão, pois criar ambientes favoráveis ao desenvolvimento humano dentro das empresas, é a tarefa mais importante de qualquer gestor de sucesso, hoje e, mais ainda, no futuro.

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