PECADOS CAPITAIS. MUITO ALÉM DA RELIGIÃO

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Pecados capitais. A diferença está na dose

O que não nos mata, nos consome

Pecados capitais. A diferença está na dose
O que não nos mata, nos consome

Pecados capitais nos trazem a memória relacionada à religião, mais especificamente, o cristianismo, pois sempre foi utilizado como elemento de educação no dogma religioso, mas os pecados capitais vão muito além da simplicidade que a visão religiosa propõe.

Vamos abordar a história dos pecados capitais e certamente daremos alguma ênfase aos aspectos religiosos, até porque, foi através da religião que os pecados capitais foram disseminados na mente das pessoas, mas nosso enfoque será muito mais psicológico, considerando as características humanas de produzir seus próprios defeitos.

Ao contrário dos animais e demais seres vivos, temos o potencial amplo da consciência e isto nos permite escolhas.

Nossas escolhas estão conectadas com nossas emoções, vontades e características psicológicas, além da ética, que cuida dos nossos valores, limites e formas de encarar a vida.

O que conhecemos como pecados capitais existem muito antes de nossa própria consciência e sim, foram ampliados com ela.

A religião apenas fez uma constatação de nossas características de personalidade, classificou e criou uma matéria de orientação, mas estas características já estavam lá há mais de 10 mil anos atrás, quando vivenciamos a revolução cognitiva e é sobre isto que vamos falar aqui, buscando uma melhor compreensão sobre os pecados capitais, sua história e seus impactos sobre a vida humana e sua evolução.

Pecados capitais. O que a história conta

A visão da ciência
Análise científica

Pecados capitais são um conceito profundamente enraizado na cultura ocidental, transcendendo a esfera religiosa e adentrando o campo da psicologia e da compreensão da natureza humana.

Essa classificação de vícios, embora frequentemente associada ao cristianismo, tem raízes que remontam à antiguidade, refletindo uma busca milenar por entender as fraquezas e os desafios inerentes à condição humana.

Origens e Evolução:

A gênese dos pecados capitais pode ser rastreada até os primórdios do cristianismo, quando teólogos e filósofos buscavam identificar os comportamentos que mais afastavam o indivíduo de Deus e da virtude.

No século IV, o monge Evágrio Pôntico elaborou uma lista de oito “pensamentos malignos”, que mais tarde foram refinados e consolidados como os sete pecados capitais: luxúria, gula, avareza, ira, soberba, preguiça e inveja.

Esta lista, embora sofrendo algumas variações ao longo dos séculos, se tornou um pilar da moralidade cristã, sendo explorada por teólogos como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino.

A Igreja Católica, em particular, utilizou os pecados capitais como ferramenta de ensino e catequese, alertando os fiéis sobre os perigos que considerava vícios e incentivando a busca pela virtude.

Conexões Psicológicas e Humanas:

Para além da dimensão religiosa, os pecados capitais também podem ser interpretados à luz da psicologia, revelando aspectos profundos da personalidade humana.

Cada pecado representa um excesso ou desequilíbrio em tendências naturais, como o desejo por prazer, a busca por segurança ou a necessidade de reconhecimento.

A luxúria, por exemplo, reflete um desejo descontrolado por prazeres sensoriais, que pode levar à compulsão e ao vício.

A gula representa um excesso no prazer da comida e da bebida, que pode se manifestar como distúrbios alimentares ou obesidade.

A avareza é a busca desmedida por riquezas e posses, que pode se traduzir em ganância e materialismo.

A ira é a emoção da raiva em sua forma mais destrutiva, que pode levar à violência e à agressividade.

A soberba é o orgulho excessivo e a arrogância, que podem gerar isolamento e falta de empatia.

A preguiça é a falta de motivação e a aversão ao esforço, que podem levar à procrastinação e à estagnação.

A inveja é o desejo de possuir o que o outro tem, que pode se manifestar como ressentimento e hostilidade.

Estudiosos como Sigmund Freud e Carl Jung exploraram a relação entre os pecados capitais e o inconsciente, identificando como esses vícios podem se manifestar em sonhos, fantasias e comportamentos.

A psicologia moderna também reconhece a importância de entender e lidar com essas tendências, buscando o equilíbrio e a moderação para alcançar o bem-estar psicológico.

A antropologia do tema…

Todas estas visões apresentadas até agora nascem de uma constatação de algo que já estava ali, que já vinha com a nossa própria identidade existencial.

Precisamos lembrar que, muito antes de sermos racionais, somos mamíferos, com o mesmo comportamento dos “bandos” de mamíferos que observamos hoje no Planeta.

Nossos comportamentos eram como o dos leões, por exemplo, que peregrinavam, de forma nômade, atrás do alimento, no caso, gnus, que por sua vez, fugiam das secas sazonais e subiam mais ao norte em busca de melhores pastagens.

Todo este movimento aconteceu até o momento em que domesticamos plantas e animais e deixamos de ser nômades, pois conseguimos obter nossos recursos próximos de onde estávamos, o que nos fixou em comunidades, aldeias, cidades e até nações.

Mas ainda vivemos essencialmente como mamíferos, em nossos ciclos reprodutivos, em nossos aspectos de dominância dentro da nossa própria espécie e ambiente e tudo reflete em nossas emoções e comportamentos.

O império dos instintos…

Precisamos salientar que somos frutos de uma evolução de muito tempo, onde sofremos mudanças existenciais de acordo com nossa adaptação às realidades que enfrentamos, sobretudo, as ambientais.

Isto foi desenhando quem somos e continua a acontecer, sempre de acordo com o nosso meio, mas a nossa essência ainda é a mesma de antes de nossa consciência.

Nosso comportamento é coordenado pelos nossos instintos, embora você possa ter razão ao afirmar que podemos controlar nossos comportamentos através de nossa razão, o indicativo de nossas decisões está alimentado pelo que temos de mais primitivo, que são nossos instintos.

Instintos são uma espécie de resposta à nossa programação genética, com registros guardados em nosso DNA.

É um processo complexo, mas que se torna bem simples de explicar, acompanhe…

Volte seus pensamentos e imaginação para um tempo primitivo em que ainda éramos hominídeos fundamentais, com a racionalização e a consciência florescendo lentamente naquilo que hoje conhecemos como compreensão.

O objetivo naqueles tempos desafiadores e de poucos recursos era exclusivamente sobreviver e nossos companheiros eram os outros seres vivos, sobretudo os mamíferos, onde espelhávamos comportamentos, não de forma consciente, mas convivíamos e disputávamos, ao mesmo tempo.

Conseguir alimentos, escapar de predadores, nos reproduzirmos e todos os processos fundamentais de manutenção e evolução de uma espécie como qualquer outra.

Se considerarmos toda esta realidade evolutiva, perceberemos que é neste momento (e até um pouco antes), que os tais pecados capitais podem ser identificados, mas não exatamente como pecados, algo que foi imposto pela sociedade e, principalmente, pela religião, no sentido de educar e controlar o primitivismo que habita em nós, até hoje.

A origem individual de cada “pecado”

Como nasce um pecado
Fonte e forma

Podemos identificar com clareza e precisão a origem de cada um dos pecados capitais e explicar porque surgem os comportamentos que nos levam a cometê-los, mesmo de forma involuntária e aí está a resposta: é superior a nossa consciência.

GULA

A gula é o que define nossa ânsia em consumir muito alimento, em comermos em excesso sempre que podemos e isto passa a ser um comportamento incontrolável, quando não existe uma regulação de consciência, mais especificamente, das emoções que nos dominam.

Quando habitávamos cavernas e mal tínhamos descoberto o fogo, nossa lida diária era a mesma dos leões e outros predadores, que era encontrar o alimento necessário para manter a vida de cada indivíduo e da aldeia, onde inclusive, disputávamos os mesmos alimentos com outros mamíferos.

Tudo era muito arriscado e difícil.

Tente imaginar um mundo onde não existiam supermercados e nem cadeias de consumo, onde o alimento nobre ainda estivesse vivo e repleto de habilidades, onde a principal, era fugir dos predadores, no caso, você.

Capturar a presa, conseguir transportá-la a um lugar seguro, afastado de riscos de ataques de outros predadores, muito melhores adaptados àquela realidade do que você e consumir a caça rapidamente, era um instinto dos mais fundamentais em nossa existência.

Conseguir a caça era o desafio e não sabíamos quando conseguiríamos novamente, portanto, comer rapidamente e na maior quantidade possível era uma programação genética associada à nossa sobrevivência, por isto tão relevante, manifestada no apreço pelos sabores, pelo paladar e os aromas, até a agradável sensação de saciedade, que está sempre muito além da nossa verdadeira necessidade calórica.

Provavelmente nossos antepassados estariam muito bem alimentados com 300 ou 400g de carne, mas eles consumiam 1kg ou até mais por refeição, como uma espécie de reserva, já que poderiam passar dias até conseguir uma nova caça.

É este registro em nossos FDNA, que orienta nosso instinto a consu8mir muito, em toda a oportunidade e qualquer desregulação no controle racional deste princípio, faz com que as pessoas cedam a este instinto e se tornem obesos, com todos os problemas que esta situação acarreta.

Não precisamos mais caçar nosso alimento, mas o registro ainda está lá, há muito mais tempo que nossa própria consciência e se não tomarmos consciência disto e agirmos racionalmente, na forma de controle, seremos vítimas de um dos mais poderosos pecados capitais.

LUXÚRIA

O segundo mais poderoso de todos, está vinculado à nossa manutenção da espécie e sua expansão, através de nossa reprodução.

É um poderoso instinto regado a hormônios que nos inundam e nos fazem buscar o sexo como uma atividade de alívio, autoafirmação pessoal e social, onde criamos vários cenários mentais para analisar e explicar, mas basicamente, o sexo está em todos os mamíferos como um poderoso instinto, que leva a disputas mortais pelo privilégio de copular e espalhar nossa genética adiante.

O processo reprodutivo é um dos mecanismos básicos de seleção das espécies, onde os mais fortes e preparados conseguem atrair o interesse da maior quantidade de fêmeas e, junto a elas, gerar novas vidas.

Como assumimos consciência, conseguimos entender o sexo como prazer e assim lidamos com ele.

A maior parte das pessoas faz muito mais sexo do que reproduz, ou seja, não faz sexo como os animais, tendo como consequência a geração de uma nova vida.

Os humanos controlam este processo e utilizam o sexo como elemento de prazer e afirmação pessoal e social.

Se alguém fez sexo ontem, então certamente foi capaz de atrair a atenção de alguém e tudo isto, além do prazer físico momentâneo e transitório (além de efêmero), dá a esta pessoa a sensação de aceitação e, portanto, um prazer socia.

Como tudo que é primordial em nós, o sexo sem controle se transforma num desvio de comportamento, que chamamos de luxúria, que é um dos pecados capitais, um vício como os outros, que precisamos controlar racionalmente, para que não se transforme num problema.

IRA

Este é poderoso e um dos mais difíceis de controlar, pois está ligado às nossas reações de autoproteção, o que faz com que se apresente em formas e momentos que superam nossa própria consciência.

A ira, ou raiva, é a soma de nossas frustrações em forma de explos~~ao.

Ela se manifesta de múltiplas formas.

Na maioria dos casos, ela se alimenta e vai ampliando seu espectro com o tempo, como se fosse um tanque com a capacidade sendo saturada lentamente.

O caminho natural de um tanque que se infla indiscriminadamente e sem vazão, é a sua natural explosão.

Vemos isto em atos de desvairada ira em pessoas que “já não aguentam mais aquela situação”.

Muitas vezes a expressão da ira é instantânea, sem a necessidade de acúmulo, apenas pelas características psicológicas de cada indivíduo.

Basta uma fagulha de frustração e pronto, lá está ela, saliente e perceptível na mudança de aparência da pessoa, que se irrita e deixa isto bem claro, manifestando contrariedade, fúria, intensidade e descontrole, o que gera graves consequências, onde a maioria é irremediável, por isto é tão destrutiva e poderosa.

A ira está ligada ao nosso desejo de que o mundo seja como gostaríamos que fosse.

Quando nos frustramos com algo, dependendo de sua importância e impacto em nossas expectativas, respondemos na forma de ira, em algum grau, o que transforma este comportamento num dos mais impactantes pecados capitais.

PREGUIÇA

A preguiça é outro mecanismo de defesa primitivo, associado à procrastinação, que é o comportamento de deixar as tarefas acumular, em função da… preguiça.

As duas se complementam.

Voltamos ao fato de que, na era onde estávamos no berço da consciência e ainda habitávamos cavernas e outros ambientes primitivos, conseguir alimento e proteção eram nossa prioridade, como é ainda hoje e podemos observar isto objetivamente no comportamento dos mamíferos.

A preguiça era um sentimento que tornava agradável ficar recolhido ao abrigo, economizando energia, se mantendo preservado de exposições a riscos, como predadores e outras ameaças e aquilo nos faz sentir bem.

Como qualquer outro destes sentimentos existenciais, ter preguiça é agradável.

O caçador caça para conseguir alimento, vence desafios e o objetivo, ao final, é poder voltar para a sua aldeia, em segurança, e poder descansar, ficando em processo de recuperação de energias, visando recarregar as baterias para um próximo embate.

Quando você se alimenta, seu organismo entra em processo de digestão, onde boa parte do seu sangue é direcionado para o aparelho digestivo, no processo de distribuição dos nutrientes através de todo o seu organismo.

Se você se expõe a grande esforço físico logo após a alimentação farta, seus músculos necessitarão de oxigenação extra e isto fará com que muito sangue seja direcionado ao seu conjunto muscular.

Quando isto acontece, a tendência é faltar sangue no processo digestivo, o que leva a problemas, que em estágio mais elevado, conhecemos como congestão digestiva, um colapso, que em alguns casos, pode levar à morte.

O cérebro, como gerenciador de tudo, libera hormônios e enzimas, de forma que, depois que você come fartamente, seu organismo seja programado ao descanso, ou seja, preguiça.

Como você pode observar, a preguiça, como qualquer outro dos pecados capitais, é um mecanismo de evolução e proteção do nosso corpo, mas como todos os demais, se desregulado, provoca problemas sérios, o que faz com que sejam realmente percebidos como pecados.

AVAREZA

A avareza é o apega às conquistas, aos bens, patrimônios e propriedades.

Crie uma onça e ela será dócil e amável (até o limite que uma onça consegue ser), mas ao alimentar o animal, perceba a completa mudança de comportamento e a fera interna é libertada, mesmo diante da pessoa que a criou.

A fúria é violenta e o “gatinho” se torna mortal, até terminal a refeição, quando volta a ser dócil.

Isto é o instinto de proteção de seu valioso alimento aflorando na sua forma mais perfeita e intensa.

Ela não deixou de gostar e apreciar seu criador, mas o sentimento de defesa de sua posse é muito superior a qualquer outro sentimento, por uma razão: ela não tem consciência, e por isto, não consegue controlar o que é mais forte que ela, apenas faz.

A avareza existe em nós para que possamos proteger nossas conquistas, nossos bens, e como qualquer outro dos pecados capitais, se explica natural e cientificamente, e seu maior problema não está na sua existência, mas no seu excesso.

SOBERBA

Este já é um dos pecados capitais que está associado ao nosso senso de mérito e este desequilíbrio está construído sobre o orgulho, e dele nascem outros desvios importantes, como a empáfia, a arrogância e a prepotência.

Todos nós passamos por esforços para realizar nossas conquistas, em todos os âmbitos.

Também é primitivo quando o “macho alfa” se torna vencedor das batalhas e é escolhido pelas fêmeas…

É primitivo quando o melhor caçador é idolatrado por conseguir as melhores caças…

É primitivo quando o indivíduo consegue liderar o clã, a manada, o bando ou a sociedade…

É natural que estas situações promovam orgulho e satisfação e, como nos demais pecados capitais, o problema está no excesso, no descontrole e no dimensionamento.

A soberba se torna pecado quando deixa fluir, em essência, a arrogância, a empáfia e a prepotência, consequências naturais de quem é soberbo e possui falta de humildade saliente.

INVEJA

A inveja é o raso sentimento, talvez o mais pecado de todos os demais “pecados mortais”, pois a inveja também tem origens naturais, pelo desejo comparativo de atingirmos metas mais audaciosas e nossos parâmetros comparativos são exatamente os outros, os que nos cercam.

Até aí não há nada demais, o problema, como nas outras situações, é quando a inveja nos imobiliza, se torna excessiva e passamos a mudar nosso comportamento, mudando nossa capacidade produtiva, consumidos por aquilo que não conseguimos realizar, mas que outros conseguem.

A comparação é essencial para a evolução.

É importante obter inspiração em casos de sucesso e buscar o aprimoramento com foco em se tornar o melhor possível, o que é problemático é querer se tornar o melhor de todos, a qualquer custo, ser o alvo do desejo da sociedade, primeiro, porque não é saudável mentalmente, mas principalmente, porque este distúrbio fará aflorar o que existe de pior no comportamento humano, nos levando ao espectro destrutivo de nossa espécie.

Pecados capitais podem nos consumir e podemos controlar

Pecados capitais. Podemos controlar
O controle está em nossa posse

Pecados capitais são nossas programações existenciais e só se tornam pecados quando perdem o controle e isto faz com que eles nos consumam e nos tornem infelizes, não apenas a nós, mas todos que nos cercam sofrem com nossos comportamentos inadequados.

A gula destrói nossa saúde física e mental, diminuindo nosso tempo e qualidade de vida…

A ira nos afasta de quem mais amamos e de todas as outras pessoas, que não querem viver num ambiente que cheira a explosão a qualquer mínima faísca de desagrado…

A luxúria nos reduz como pessoas e nos faz promíscuos e escravos da animalidade do sexo e suas promessas, que se esvaziam tão logo se realizam e fazem querer sempre mais…

A preguiça nos torna inertes e improdutivos, o que faz com que a vida fique mais difícil e nos tire do cenário de competitividade do mundo…

A avareza nos torna mesquinhos, pobres de espírito, sem a noção dos verdadeiros valores da vida, e ao final, não deixamos nada, não levamos nada, nos transformamos em objetos, como o que possuímos…

A soberba nos torna insuportáveis, humilhamos pessoas e não temos mais noção de que somos seres sociais, espezinhando que nos dá sustentação…

A inveja nos anula, nos faz criar comparações cada vez mais absurdas e nos deixa tristes e antissociais.

Pecados capitais só são pecados quando passam a ser excessos de programações vitais que possuímos.

Qualquer um destes sentimentos é base de nossa existência e a consciência que temos é suficiente para controlarmos estes desequilíbrios que levam ao excesso.

O exercício mais eficaz para controlar estes instintos, como em qualquer outro instinto, é observá-lo de fora, mesmo que seja você que esteja sentindo.

Analise como reage e como poderia controlar aqueles impulsos que disparam aquele comportamento, pois você tem condições de controlar tudo, já que a consciência é uma dádiva, se for bem usada, do contrário, seria melhor não ter, pois não faz diferença.

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