GESTÃO DE ATIVOS FIXOS. CONTROLE E DEPRECIAÇÃO DE BENS PATRIMONIAIS

Gestão de ativos fixos é sempre um desafio contábil e hoje vamos falar sobre este assunto que sempre é parte das preocupações para muitos empreendedores e gestores: a Gestão de Ativos Fixos.

Se você é dono de um negócio ou trabalha no setor financeiro, já deve ter ouvido falar dessa prática essencial, mas pode estar se perguntando como ela pode impactar positivamente sua empresa.

Simplificando, Gestão de Ativos Fixos é como cuidar de um tesouro valioso, garantindo que todos os bens patrimoniais de sua empresa estejam sendo controlados de forma eficiente e inteligente.

Estamos falando desde equipamentos, máquinas, veículos até móveis e imóveis.

Por que isso é importante?

Tente imaginar o que aconteceria se você não tivesse controle sobre o estado e a localização desses ativos?

Seria uma verdadeira bagunça, não é mesmo?

Entender a depreciação desses bens é fundamental para manter uma contabilidade saudável e tomar decisões estratégicas.

Vamos explorar dicas práticas para te ajudar nessa missão!

Vamos descobrir como evitar perdas, melhorar a produtividade, otimizar custos e, claro, garantir que tudo esteja dentro das normas e leis vigentes.

Se você está pronto para aprender sobre Gestão de Ativos Fixos e a importância de controlar e depreciar seus bens patrimoniais corretamente, vamos embarcar nessa jornada juntos e passar a pilotar este controle vital no sucesso dos seus negócios

Gestão de ativos fixos. O que este segmento controla

Gestão de ativos fixos ainda é uma incógnita para muitos, mas se você é um empreendedor ou gestor financeiro, sabe o quanto a Gestão de Ativos Fixos é crucial para manter o seu negócio no caminho certo.

Vamos desvendar esse mundo dos ativos fixos, entender sua diferença dos demais tipos de ativos e por que controlá-los adequadamente é tão importante.

O que são ativos fixos?

Bom, pense neles como os alicerces da sua empresa.

Os ativos fixos englobam todos os bens patrimoniais que têm uma vida útil mais longa, como equipamentos, maquinários, veículos, móveis, imóveis e até mesmo as instalações físicas.

Eles não são destinados para venda, mas sim para uso contínuo na operação da empresa.

A diferença entre os ativos fixos e os demais tipos de ativos, como os ativos circulantes, está na sua liquidez.

Enquanto os ativos circulantes, como estoques e contas a receber, podem ser facilmente convertidos em dinheiro em curto prazo, os ativos fixos demandam um período maior para serem vendidos ou convertidos.

Em outras palavras, são aqueles que “ficam” por mais tempo na empresa.

O desafio surge quando a gestão desses ativos não é feita de forma adequada.

Imagine que você não tenha controle sobre a localização, condição e manutenção desses bens.

Fatalmente o resultado será uma série de riscos que podem prejudicar seriamente suas finanças e até mesmo sua reputação empresarial.

Um dos principais riscos é o desvio, perda ou até desvios de ativos.

Sem um controle adequado, fica difícil identificar quando e onde um bem foi perdido, o que pode gerar prejuízos significativos.

A falta de manutenção adequada pode levar a uma vida útil mais curta desses ativos, resultando em gastos desnecessários com reposições e reparos.

Outro ponto é a dificuldade em realizar uma depreciação adequada.

Os ativos fixos têm uma vida útil limitada, e é necessário realizar a devida depreciação contábil para refletir essa redução de valor ao longo do tempo.

Sem esse controle, a avaliação do patrimônio líquido da empresa fica prejudicada, afetando sua análise financeira e até mesmo sua capacidade de obter crédito junto a instituições financeiras.

O não cumprimento das normas contábeis e fiscais relacionadas à gestão de ativos fixos pode resultar em problemas com órgãos reguladores e autoridades tributárias e isto vai acarretar multas, sanções e, em casos mais graves, até mesmo processos legais.

Investir em um controle absoluto dos ativos fixos é essencial para evitar esses riscos e garantir a saúde financeira e operacional da empresa.

Utilizar sistemas de gestão de ativos, como software de controle patrimonial, pode facilitar a tarefa, tornando tudo mais eficiente e preciso.

Podemos considerar que os ativos fixos são a base do seu negócio e demandam uma atenção especial na sua gestão.

Controlar adequadamente os ativos fixos é imprescindível para evitar riscos como desvios, perda de valor e problemas com órgãos reguladores.

É papel vital ao gestor estar sempre atento, investindo em um controle eficiente e garantindo o sucesso e a longevidade do seu empreendimento, sem perdas decorrentes do desconhecimento deste grupo fundamental de seu patrimônio.

Dicas de como controlar

No universo da Gestão de Ativos Fixos, controlar efetivamente esses bens patrimoniais é uma tarefa de extrema importância para garantir o bom funcionamento e o sucesso do seu negócio.

Pensando nisto, separamos 7 dicas fundamentais que vão te ajudar a manter o controle absoluto sobre seus ativos e evitar riscos desnecessários…

1 – Inventário detalhado e atualizado…

Comece criando um inventário completo de todos os ativos fixos da empresa.

Registre informações como descrição do bem, número de série, data de aquisição, valor original e localização física.

Mantenha este inventário sempre atualizado para evitar perdas e facilitar a identificação de qualquer alteração.

2 – Utilize a tecnologia a seu favor…

Implemente um sistema de gestão de ativos fixos que ofereça recursos como leitura de código de barras ou RFID para agilizar o processo de controle.

Com a automação, você ganha eficiência na identificação, localização e acompanhamento dos bens, além de confiabilidade e precisão.

3 – Defina responsáveis e setores…

Atribua a responsabilidade de cada ativo fixo a um colaborador específico ou setor.

Estamos falando de bens patrimoniais e, portanto, valiosos e nada mais natural que se exerça responsabilidade objetiva sobre este patrimônio.

Esta iniciativa traz vários benefícios, além de ajudar a criar uma cultura de responsabilidade e facilitar a comunicação em caso de necessidade de manutenção ou realocação.

4 – Realize inspeções periódicas (independente de balanços)…

Implemente um cronograma de inspeções regulares para verificar as condições dos ativos fixos.

Detectar e corrigir problemas em estágios iniciais evita desgastes prematuros e garante a máxima vida útil dos bens.

Não espere a realização dos balanços anuais para fazer as verificações, pois muito do patrimônio se perde ou se deprecia nestes intervalos longos.

5 – Registro das movimentações…

Uma das etapas mais importantes no controle de ativos fixos é o conhecimento, a qualquer tempo, da locação deste patrimônio e isto se dá através do registro de movimentações.

Sempre que um ativo fixo for realocado, vendido ou descartado, registre essa movimentação.

Isto evita perdas e possibilita acompanhar o histórico de uso de cada bem ao longo do tempo.

6 – Depreciação contábil adequada…

Valores atribuídos são diferentes de valores reais e o tempo é um dos agentes de depreciação daquilo que se entende como valor de algo.

Entenda os métodos de depreciação contábil e utilize-os para refletir adequadamente a desvalorização dos ativos ao longo do tempo, sem maquiagens, engodos ou autoenganos.

Esta prática quando precisa é essencial para manter uma contabilidade transparente e verdadeira, além de cumprir as normas fiscais.

7 – Treinamento e conscientização da equipe…

A gestão de ativos fixos deve fazer parte da cultura da empresa e valorizada a ponto de que todos percebam como este elemento é fundamental no contexto da gestão.

Invista em treinamentos para os colaboradores envolvidos na Gestão de Ativos Fixos, mas não só para eles, de forma que todos, de alguma maneira, estejam conectados com esta realidade e importância, mesmo não atuando diretamente no controle, pois certamente, a maioria utiliza, opera ou é importante nestes controles.

Conscientize as pessoas sobre a importância do controle eficiente e da preservação dos bens da empresa, por mais elementar que pareça, isto ainda é meio nebuloso na mente de muitos.

Uma equipe bem informada é fundamental para o sucesso desse processo.

Seguindo estas dicas você estará bem encaminhado para ter um controle sólido e eficiente dos ativos fixos da sua empresa.

Nunca esqueça que a Gestão de Ativos Fixos não é uma tarefa única, mas sim um processo contínuo que demanda atenção e dedicação.

Mantendo seus bens patrimoniais sob controle, você garante uma base sólida para o crescimento e a prosperidade do seu negócio, cumprindo este que é um dos principais papéis do gestor.

Gestão de ativos fixos é obrigação de qualquer gestor neste mercado competitivo

Gestão de Ativos Fixos, no universo empresarial, é uma peça-chave para a preservação patrimonial e o sucesso do negócio.

Muitos gestores acabam negligenciando esse aspecto tão importante, o que pode resultar em consequências desastrosas para a empresa.

É impossível ignorar as consequências de não realizar uma boa gestão de ativos fixos e a importância de manter conexão fina com a contabilidade para garantir a saúde financeira do empreendimento.

Quando a Gestão de Ativos Fixos é falha, diversas consequências negativas costumam surgir.

A primeira delas é o risco de perda de ativos.

Sem um controle eficiente, fica difícil identificar quando um bem foi extraviado, o que acarreta em despesas extras para substituição e prejudica o fluxo de operações.

A depreciação dos ativos é um fator importante a ser considerado.

A falta de acompanhamento adequado pode levar a uma subavaliação dos bens, o que impacta diretamente no balanço patrimonial da empresa.

Esta desvalorização não refletida adequadamente pode levar a decisões equivocadas na gestão financeira.

Outra consequência relevante é o impacto na contabilidade e nos relatórios financeiros.

Sem um controle sólido, as informações contábeis podem estar desatualizadas, gerando inconsistências nos registros e prejudicando a transparência das demonstrações financeiras.

Fatalmente isto vai afastar investidores, fornecedores e instituições financeiras, dificultando o acesso a crédito e parcerias comerciais.

A falta de Gestão de Ativos Fixos também levará a gastos desnecessários com manutenção e reparos emergenciais.

A falta de planejamento nesse sentido aumenta os custos operacionais e impacta negativamente a lucratividade da empresa.

Problemas com órgãos reguladores e auditorias são uma consequência real quando a gestão dos ativos fixos não está em dia.

A empresa pode ficar em desacordo com as normas contábeis e fiscais, acarretando multas, sanções e até mesmo processos legais.

Fica evidente que a Gestão de Ativos Fixos é parte preponderante para a preservação patrimonial do negócio e para manter essa conexão fina com a contabilidade, alguns conselhos são fundamentais…

É preciso manter uma Integração entre setores, estabelecendo uma comunicação fluida entre o setor financeiro e o de controle de ativos.

Esta integração permite que os dados sejam compartilhados e atualizados de forma precisa e constante.

Utilizar ferramentas tecnológicas também é primordial e por isto, invista em sistemas e softwares que facilitem o acompanhamento dos ativos fixos, permitindo o registro de informações em tempo real e a geração de relatórios detalhados.

Construa um cronograma de revisões e avaliações para revisar periodicamente os ativos fixos da empresa.

Realize avaliações detalhadas e atualize a depreciação contábil de acordo com a vida útil de cada bem.

Treinamento e conscientização dos colaboradores também é muito importante, não apenas para as execuções técnicas, mas também para que entendam a importância do processo e hajam desta maneira.

Capacite a equipe para a importância da Gestão de Ativos Fixos.

Conscientize as pessoas sobre a relevância do controle adequado para a saúde financeira da empresa.

A Gestão de Ativos Fixos é um dos pilares para a preservação patrimonial do negócio.

Negligenciar esse aspecto levará a perdas financeiras e danos à imagem da empresa.

É fundamental que os gestores estejam atentos a esse capital valioso, mantendo conexão fina com a contabilidade da empresa e adotando práticas eficientes de controle, pois desta forma, a empresa estará preparada para enfrentar os desafios do mercado e garantir o crescimento sustentável ao longo do tempo.