Empatia é uma das qualidades de perfil humano mais importantes e valorizadas nas relações atuais, tanto no âmbito pessoal quanto no corporativo.
Nossa abordagem de conteúdos tem sido focada no meio profissional e será sobre este contexto que vamos abordar a empatia, seus reflexos, tanto pela presença da habilidade, quanto de sua ausência.
Basicamente, vamos falar de causa e consequência.
Empatia é, de forma genérica, a capacidade de se colocar no lugar do outro, pensar sobre outro ponto de vista que não seja o seu e entender a realidade vista a partir de outro prisma.
Muitos costumam achar que, ao se preocupar com o ponto-de-vista alheio estamos sendo benevolentes em abrir este espaço, e na verdade é exatamente o contrário.
Ter o potencial de avaliar a realidade através da ótica das outras pessoas é algo que beneficia, em primeira mão, a quem pratica, pois consegue controlar melhor reações e comportamentos diversos diante de determinadas circunstâncias.
Ter empatia é, portanto, um diferencial que beneficia a todos, mas sobretudo, a quem tem a habilidade de fazer e, mais importante, sabe como praticar este diferencial humano valioso no universo corporativo.
empatia
substantivo feminino
1.
faculdade de compreender emocionalmente um objeto (um quadro, p.ex.).
2.
capacidade de projetar a personalidade de alguém num objeto, de forma que este pareça como que impregnado dela.
3.
capacidade de se posicionar e compreender outra perspectiva de interpretação sobre qualquer assunto.
Esta definição técnica é encontrada nos dicionários básicos, mas resume de forma objetiva o significado bruto da expressão.
O início que se tem conhecimento parte do universo alemão, quando o psicólogo Theodor Lipps, que viveu entre 1851 e 1914, focado em questões artísticas utilizou a expressão “Einfühlung” para indicar a relação entre o artista e o espectador que projeta a si mesmo na obra de arte.
A origem etimológica da palavra está na Grécia, com a expressão “empatheia”, que na análise morfológica demonstra que “EM” + “PATHOS” significam “EMOÇÃO e SENTIMENTO”, enquanto Aristóteles utilizava “em-pathein”, no sentido de “animação do inanimado”.
O que se encontra de científico na análise da empatia é que estão envolvidos 3 componentes marcantes: o afetivo, o cognitivo e os reguladores de emoções.
No aspecto cognitivo a ligação se dá a partir do princípio de compartilhamento e compreensão dos estados emocionais alheios.
O cognitivo se refere à nossa capacidade de deliberar sobre os estados mentais das outras pessoas.
A regulação das emoções lida com grau das respostas empáticas.
A empatia é seletiva e classifica significativamente o que nos é pessoal e o que pertence, mentalmente, à outra pessoa, não permitindo confusão entre nós e o outro.
De forma mais simples, isto seria como interagir com outra pessoa sempre considerando e percebendo a situação vivida por esta outra pessoa, como se fosse “eu” (primeira pessoa do singular), além da minha própria situação.
Parece complicado, mas não é, isto se dá desta forma porque fomos fundo na análise científica e psicológica do que representa empatia, agora vamos pegar mais leve…
Para as neurociências modernas, onde se inclui a psicologia, empatia é parte integrante do conjunto denominado de “inteligência emocional”.
Na prática, pode ser dividida em duas partes: a cognitiva, que se relaciona com a capacidade de compreender e aprender sobre as perspectivas das outras pessoas e a afetiva, que surge através da experimentação de reações emocionais com nossas experiências e observações do comportamento dos outros em resposta aos vários estímulos que recebem.
Uma evidência fisiológica desta realidade psicológica é o princípio e consolidação do altruísmo, que é a iniciativa de se preocupar com os outros.
Se conectar com o ponto-de-vista dos outros é nobre e nos leva a desenvolver comportamentos altruístas, que basicamente, considera todos os envolvidos na consequência de nossas decisões e comportamentos.
Conceito…
Se posicionar em “estado de empatia” ou de “entendimento empático” é construir marcos de compreensão interna das outras pessoas a partir de nossa mente, basicamente, como se fôssemos ele, sem abrir mão de nossa realidade.
Conseguir perceber o sentimento de dor ou prazer como o outro percebe, sem deixar de saber que é a dor ou prazer do outro e não o nosso é a síntese de empatia.
Quando a condição de “como se fosse o outro” se faz presente, chamamos de “identificação”, o que só acontece e é reconhecido se o indivíduo possui referências, como já ter passado por algo semelhante.
Ter empatia demanda pela tomada de perspectiva, ausência de julgamento, reconhecimento da emoção das outras pessoas e ter capacidade de compreender tudo isto e, mais ainda, comunicar esta percepção.
Isto nos ensina que a empatia não é uma emoção e por isto, não se pode “sentir empatia”, algo que é comum se encontrar na literatura com esta referência.
A afirmação de que você deve “sentir empatia” não é verdadeira, porque ela não é uma emoção, é uma habilidade.
A melhor forma de definir conceitualmente o que é empatia é dizer que se trata de uma habilidade socioemocional que está presente, de forma nativa, em 98% das pessoas, que permite compreender, reconhecer e reproduzir emoções dos outros.
É uma espécie de canal de conexão psicológica.
Quando se ativa esta conexão temos a capacidade de compreender, até “quase sentir”, a emoção alheia, “como se fosse” nossa, sem ser.
É muito fácil cometermos o erro de confundir empatia com compaixão, onde compartilhamos a mesma dor e, por isto, sentimos o mesmo e, neste caso, não existe o “como se fosse”, pois a emoção é nossa também.
O conceito científico e filosófico…
Um renomado neurocientista norte-americano que viveu até 2007 criou a teoria do cérebro trino, onde o pressuposto é de que nosso cérebro é, na verdade, um conjunto de 3 cérebros: o reptiliano, o límbico e o racional (neocortex).
Ele sugere que o que estaria envolvido com o processo de empatia está relacionado ao sistema límbico, um dos mais primitivos.
Seria este dispositivo que controlaria nossa capacidade de nos colocarmos no lugar dos outros.
Isto foi avaliado a partir da descoberta de que empatia está presente em muitos de nossos derivados primitivos, como os primatas e muitas espécies de mamíferos e aves mais evoluídos.
O tempo e a evolução teriam adicionado outros mecanismos cerebrais mais complexos, aplicando ao conjunto a cognição e inteligência.
Isto gerou o que entendemos por consciência social…
Com tecnologia e estudos de neuroimagem, se conseguiu constatar que emoções específicas podem ser ativadas a partir da percepção de expressões faciais de outros indivíduos.
Você vê alguém chorando e tende a considerar aquela emoção, mesmo não sendo propriamente sua.
O mesmo acontece com sorrisos, dor e todas as demais.
O vício em pornografia surge desta situação, quando o espectador observa alguém sentindo aquelas emoções intensas e projeta a si mesmo naquele lugar, transferindo parte da compreensão sensitiva à sua imaginação pessoal, o que tende a despertar prazer similar.
O correto seria afirmar que empatia é fundamental para qualquer tipo de relação humana e mesmo que você não fosse humano, fosse um leão ou um ornitorrinco, ainda assim, no seu primitivismo, a empatia seria necessária para manter relacionamentos com os demais indivíduos vivos.
Para entendermos a importância da empatia como habilidade primordial do sucesso é preciso definir o que é sucesso.
Para não alongarmos a apresentação, vamos concordar que sucesso é o resultado positivo das realizações do indivíduo, demonstrado através das conquistas, consolidação de posição de importância profissional e reconhecimento dos demais personagens do cenário, traduzido em felicidade para si e para os demais de seu círculo, profissional e pessoal.
Considerando isto, podemos também determinar que, para conseguir obter resultados positivos em suas iniciativas e atividades, uma pessoa depende de muitos aspectos que não estão sob seu controle.
Um exemplo, no universo corporativo se dá quando projetamos que, um determinado empresário que lança um produto, precisa muito de empatia para entender o grau de aceitação daquele produto por seus potenciais compradores.
Para fazer este produto sair do projeto para a realidade ele necessita que muitas pessoas se envolvam, em plenitude e com o melhor de seu talento e capacidade, em várias etapas de construção e viabilização prática deste produto ao mercado.
Outros tantos indivíduos estarão conectados aos sistemas de marketing, comercialização, logística e controle gerencial de todas as operações.
Cada um destes indivíduos precisa estar focado no sucesso da empreitada, pois qualquer um destes personagens pode, querendo ou não, sabotar todo o esforço de uma cadeia criativa e produtiva e o produto ser um fracasso.
Observe que, neste simples exemplo, existe um componente que se repete à exaustão: PESSOAS…
São múltiplas as relações latentes entre pessoas de vários tipos, com vários perfis diferentes, atuando em conjunto, em mesmos ambientes, em situações de energias diversas, envolvendo estresse, pressões, competições, todos os níveis de relacionamentos psicológicos inerentes ao convívio social, agravado pelas outras tantas, presentes no ambiente corporativo.
Com isto, as relações humanas passam a ser um dos principais fatores da capacidade de realização necessária aos tantos integrantes deste desafio.
Capacidade de realização é outra das habilidades fundamentais ao profissional de sucesso.
Ela determina que alguém tenha a concentração das capacidades necessárias e inteligência adquirida a ponto de fazer com que algo projetado efetivamente aconteça, superando barreiras, desafios, improvisando, aplicando conhecimento para movimentar energias, esforços e pessoas na direção daquela conquista.
Observe que, novamente, a ênfase está nas pessoas.
Quando envolvemos pessoas, envolvemos, necessariamente, empatia.
Você não precisa dos outros para pensar como você pensa, mas precisa pensar como os outros para fazer com que eles “queiram” fazer tudo acontecer.
A expressão é exatamente esta: “queiram”.
As pessoas, ao fim e ao cabo, somente farão aquilo que quiserem fazer.
O conceito de obrigar alguém é falho e indevido, pois a pessoa se arrasta, cumpre o mínimo e, na maioria dos casos, nem isto e o resultado é infame.
Com isto, o sucesso determinante só acontece se os envolvidos estiverem realmente motivados a fazerem com que aquela tarefa tenha sucesso, e para isto estejam prontos a investir seu esforço, tempo, energia, concentração e talento.
Empatia é a ferramenta de compreensão destes movimentos sociais e requer inteligência, para que as pessoas se engajem e assim permaneçam.
Uma empresa é um ambiente de concentração de talentos e capacidades na construção e execução de projetos que levem ao sucesso, mas empresa também é um encontro de pessoas de diversas vertentes de pensamento, que possuem crenças e compreensões diferentes, umas das outras e equilibrar todo este manancial humano, mantendo a atenção e foco voltado à realização requer cuidados delicados para não ferir suscetibilidades e não desandar tudo.
Para tudo isto a empatia é indispensável e sua prática deve ser diária e cotidiana.
Somente a empatia vai possibilitar que cada um seja tratado de forma personalizada, adaptando nossa convivência a uma maior facilitação das relações e isto faz total diferença no ambiente corporativo.
Empatia é, portanto, indispensável como habilidade humana, na vida e, especificamente, no ambiente profissional.
Sabemos que ela está em você e, como tal, precisa ser despertada e aprimorada, a ponto de se tornar uma ferramenta diferencial.
Não existem fórmulas mágicas para as questões humanas, mas não podemos esquecer que somos produtos de evolução e, como tal, temos total condição de treinar e melhorar nossas habilidades e empatia é uma delas.
Desenvolvemos esta abordagem de 10 dicas que podem melhorar sua empatia, fortalecer sua compreensão, aprendizado e ações conectadas com outras pessoas e isto, sendo treinado, vai melhorar os resultados de suas relações humanas…
1 – Não reprima a curiosidade sobre as outras pessoas…
Ter curiosidade sobre o outro é um caminho de interesse sobre seus pontos-de-vista, sua forma de pensar, comportamentos e conceitos de vida.
Quando estreitamos relações montamos conexões que vão se aprofundando, dando uma visão mais clara sobre como as outras pessoas enxergam a si e aos outros e como interpretam e sentem os mesmos elementos e ambientes que compartilhamos.
2 – Desafiar a si mesmo…
Não tema em se desafiar, em criar novos parâmetros de vida, em saltar para fora da tradicional zona de conforto, pois rompendo suas barreiras você encontrará as outras pessoas, perceberá o quanto elas podem se integrar em seus projetos, trocar experiências a partir de seus próprios e novos desafios.
O universo da evolução é repleto de similaridades entre aqueles que o estão enfrentando e isto une pessoas, faz compartilhar aprendizados e rotas, criando um senso mais aprimorado de empatia e convivência.
3 – Procure frequentar novos ambientes…
Saia de seu ambiente habitual e não hesite em ir a novos lugares, conhecer outras culturas, compartilhar novas realidades e isto ampliará sua capacidade de compreensão das outras pessoas.
Observar e conviver com outras realidades cria novos padrões de compreensão sobre quase tudo na vida e esta possibilidade abre portas e acessos a um melhor entendimento dos outros, que normalmente não aconteceria se você não se permitisse ir a novos lugares, conhecer outras pessoas e conviver com situações inusitadas.
4 – Mantenha costume de pedir e receber feedback…
Muitas vezes nos enganamos sobre a forma como as outras pessoas nos percebem.
Não temos real noção de como impactamos a vida dos outros e não é raro acharmos uma coisa e ser outra, bem diferente.
Se acostume a abrir portas para feedbacks e opiniões alheias e claro que neste meio pode vir muita coisa com interesses escusos, mas você precisa saber filtrar o que é relevante e útil, daquilo que é mera estratégia de comportamento interesseiro dos outros.
A verdade é que você precisa de feedback de qualidade para ajustar seu comportamento social e corporativo.
5 – Entenda que somos cérebro e coração…
Não considere apenas os aspectos racionais em seus traços dos perfis alheios, pois muito antes da razão se instalar em nós, somos emoção e intensidade.
Entenda que pessoas tendem a reagir a impulsos que, na maioria das vezes, apenas não controlam e isto gera uma série de consequências que precisam ser administradas.
Reagir às reações cria processos atômicos poderosos e, como tal, destrutivos.
Não esqueça que você também é uma usina de emoções e que elas interferem diretamente na formação de suas decisões e comportamentos.
Abra e mantenha um espaço para estas instabilidades humanas, as dos outros e também as suas, pois isto vai melhor em muito, sua habilidade de empatia, além de propiciar que as outras pessoas também tenham empatia com você.
6 – Calce os sapatos dos outros…
O sociólogo americano Sam Richards criou uma expressão específica para definir a empatia, quando recomenda que as pessoas “calcem os sapatos dos outros”.
Obviamente isto é uma metáfora para “se coloquem no lugar das outras pessoas”, sobretudo antes de tomar decisões ou exercer atitudes e comportamentos que impactarão, de alguma forma, na vida delas.
“Calçar os sapatos dos outros” está estreitamente ligado à capacidade de compreender aquela realidade alheia e o tipo de influência que suas ações irão promover, para o bem ou para o mal, na vida daqueles outros indivíduos.
7 – Filtre seus preconceitos…
Mergulhe em seu próprio interior e tente filtrar o que lhe parece uma análise fria e justa sobre as outras pessoas e o que está envolto em preconceito.
Você não ouve e não considera a opinião daquele colega porque ele usa tatuagem, ou porque é gay, ou porque é fumante, ou porque é índio ou negro.
Que justiça pode haver no preconceito?
Como o preconceito pode te ajudar, de alguma forma, se ele deturpa o principal elemento de qualquer análise, que é a realidade?
Para ter empatia de verdade, ou para qualquer outra habilidade de relacionamento social, em qualquer ambiente, em primeiro lugar, você precisa se livrar de seus preconceitos.
8 – Escolha as melhores perguntas…
Bobagens ocupam espaço nobre em seu cérebro e isto impede que você armazene o que realmente é útil e produtivo.
Normalmente, nas relações humanas, o caminho mais correto para desenvolvermos imagens sobre as outras pessoas é perguntar sobre nossas dúvidas, por isto, crie um portfólio mental de boas perguntas, evitando o que não leva a nada.
Boas perguntas costumam extrair melhores respostas e melhores respostas desenham cenários mais próximos e conectados com a realidade.
9 – Experimente a vida de outra pessoa…
As melhores oportunidades de exercitar empatia costumam estar naquela montanha que você vai se atrever a escalar, atendendo o convite daquele colega.
Você também pode ir pescar com aquele outro colega e descobrir como ele lida com o tempo e a sua própria realidade.
Também pode ir num jantar em grupo com a galera do departamento com quem não costuma conviver.
Experimentar a vida prática das outras pessoas é uma excelente oportunidade de desmistificar teorias sobre os outros, de derrubar preconceitos e de estar mais próximo da realidade social dos humanos de seu grupo de existência.
10 – Melhore a qualidade das suas comunicações, em duas vias…
O ato de ouvir, com atenção e interesse, os demais posicionamentos, é relevante para que você consiga captar o que as outras pessoas estão pretendendo, na superfície e nas profundezas das relações, além de não deixar seu pré-julgamento alimentar suas decisões e comportamentos.
Será que aquilo que eu entendi é exatamente aquilo que a outra pessoa quis dizer?
Aprimorar a comunicação é fundamental para ajustar as compreensões a cerca de tudo, principalmente o que envolve relações humanas e a empatia precisa considerar que, muitas vezes, pessoas dizem o que não querem dizer, ou entendemos o que não foi dito e tudo acontece pela dificuldade de comunicação que acompanha a humanidade, desde nosso primeiro grunhido primitivo.
Empatia é cimento das relações, é pilar do sucesso individual e coletivo, pois somos seres estritamente sociais e sociáveis.
Buscamos o contato e o encontro e estamos direcionados a isto, independente de características muito raras de pessoas que preferem o isolamento.
Somos sociáveis por um princípio evolutivo e vital, pois não sobreviveríamos sozinhos e isto é cientificamente comprovado.
Nossos “bandos” nos dão a proteção e segurança que precisamos para manter nossa integridade física, moral e intelectual.
Quando uma banda toca uma música não o faz para si, mas sim, para os outros, pois sempre é preciso ter alguém para ouvir e isto ele considera quando a composição verte como energia criativa e a empatia está ali presente, ao imaginar o outro recebendo aquele estímulo e de que forma suas emoções tendem a reagir.
A arte é a mais pura manifestação de empatia, em duas vias…
No ambiente corporativo, conseguir espelhar e antever os sentimentos e comportamentos alheios fará com que você ganhe respeito e autoridade de relacionamentos, quando então muitas pessoas vão te usar como referência comportamental, abrir portas para seu crescimento e encaminhar até mesmo, a sua liderança.
Não existe líder sem empatia.
Talvez seu propósito não seja liderar ninguém ou talvez seja, mas independente de seu objetivo racional, a empatia sempre será essencial para qualquer realização, já que em tudo dependemos de como os outros reagem e aceitam, ou não, nossos movimentos.
A ideia é de que você tenha condições de compreender esta importância, não apenas agora, de mente limpa, lendo este artigo de alma lavada, mas que consiga levar isto para os momentos críticos, de discussões tensas, de limites rompidos e de decisões determinantes, pois o desejo sincero é de que, nestes momentos e em tantos outros, teus pés sejam universais, a ponto de permitirem que você “calce todos os sapatos” possíveis e necessários.