CONTABILIDADE SOCIAL. O ENVOLVIMENTO COM A EVOLUÇÃO HUMANA NA SOCIEDADE

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Contabilidadesocial. a responsabilidade social contabilizada

Contabilizando responsabilidades

CONTABILIDADE SOCIAL. A RESPONSABILIDADE SOCIAL CONTABILIZADA
Responsabilidade social

Contabilidade social é uma variação atual de conceitos que envolve a ciência contábil e sua relação com o desenvolvimento humano e social do ambiente, no caso, a sociedade.

As características de ciência exata colocaram a contabilidade como ferramenta científica de controle de fluxos econômicos, de movimentações de números, resultados e iniciativas das empresas, exercendo papel fundamental na gestão e também no cumprimento das normas e leis controladoras do universo corporativo.

A evolução da sociedade ganhou novas conotações e o bem-estar social passou a ter maior relevância diante da competitividade.

Claro que ainda é preciso evoluir muito, mas nem sempre por bom coração ou senso humanitário, mas por melhoria de resultados, as empresas passaram a entender melhor a importância do desenvolvimento humano e social para maior engajamento com as ofertas do empreendimento ao mercado.

Este maior envolvimento social e criação de ações e soluções de desenvolvimento social dentro e fora das empresas, criou a necessidade de um controle maior deste conjunto de iniciativas, incluindo a contabilidade, que gerou um segmento conhecido como contabilidade social.

Este é o tema deste conteúdo, que vai abordar como chegamos até aqui e o caminho que ainda temos para trilhar nesta importante evolução da ciência contábil.

Contabilidade social e sua constituição como parte do processo gerencial

Fundamental na gestão das empresas
Ferramenta indispensável

Contabilidade social nasceu junto com a crescente responsabilidade social que as empresas vêm assumindo, bem como todas as instituições que praticam algum tipo de atividade econômica.

Era e é preciso registrar contabilmente estas ações de envolvimento social e a contabilidade precisou se adaptar a isto.

O surgimento do balanço social é um exemplo mais latente disto, pois já ganhou até figura de lei que determina sua elaboração periódica como ferramenta de credibilidade e cumprimento de preceitos legais.

A contabilidade social trata do grupo de informações de aspecto social, ético, ambiental e ecológico que a empresa pratica, se envolve ou patrocina.

Não se trata de considerar os aspectos monetários envolvidos nas ações e iniciativas de cunho social, mas a evolução humana conquistada, o crescimento capitalizado na forma de engajamento social, considerando, de fato e de direito, que pessoas são o centro de tudo o que fazemos e que o objetivo do empreendimento é atender às necessidades das pessoas.

A exemplo dos conceitos tradicionais que imperam nas empresas, a contabilidade social se associa ao processo de gestão, apontando as ações sociais desenvolvidas, seus efeitos e consequências, não apenas para informação, mas para ajustes de decisão que apontam melhoria ou correção de rumos.

Isto provoca a incorporação de novos fatores de análise contábil, com destaque para contabilidade ambiental, contabilidade social e humana e a contabilidade dos aspectos éticos e morais que norteiam a empresa.

Os aspectos relevantes deste novo conceito de contabilidade

O que é relevante
O que faz diferença

Contabilidade social não funciona apenas como um elemento técnico de avaliação contábil, pois embora as contábeis sejam uma ciência exata, a contabilidade social está diretamente ligada ao perfil institucional da empresa.

Explico…

Não adianta plantar e proliferar iniciativas de contabilidade social embasada em situações e fatos criados artificialmente para cumprir protocolos legais, que exigem este complemento.

O que funciona é a visão cultural da empresa sobre a importância de seu envolvimento mais acentuado e essencial com os aspectos humanos e sociais das pessoas de seu grupo e da sociedade onde o empreendimento está inserido…

Ou seja: tem que ser verdadeiro, partir da cultura da empresa e neste caso, a contabilidade passa a ser o que deve ser, uma ferramenta de controle das ações desenvolvidas e não as ações em si.

Uma gestão descentralizada, participativa, envolvente e comprometida com os aspectos humanos, internos e externos, faz parte dos ingredientes fundamentais de desenvolvimento de uma contabilidade social adequada e eficiente.

A contabilidade social, portanto, passa a ser responsabilidade global de todos os integrantes do empreendimento, a começar pelos seus líderes, já que “o banho de chuveiro começa pela cabeça”.

A estrutura da contabilidade social abriga alguns aspectos relevantes, como seus temas, os objetos dos quais a contabilidade social trata, o âmbito econômico envolvido nestes controles e ações e os aspectos conceituais.

Separamos algumas definições mais representativas sobre contabilidade social que se completam e dão uma visão mais clara sobre seu significado e definição…

As classificações da contabilidade social

Contabilidade social. A classificação
Como é classificada

É aceito naturalmente que a contabilidade social possui variações e subdivisões e através de um estudo aprofundado, Mathews e Perera Apud Llena (2001) classificaram a contabilidade social com as seguintes ramificações…

1 – Contabilidade de Responsabilidade Social (CRS):

Trata de um conjunto de relatórios informativos gerado voluntariamente, carregando informações quantitativas e qualitativas, tanto econômicas quanto não econômicas que apontam a atividade da empresa privada, que relacionem ações humanas e suas avaliações.

O interesse desta variável é dar publicidade às ações concretas das empresas que geram algum tipo de impacto social de curto prazo, interno ou externo.

Nestes informes também aparecem explícitos os objetivos, sejam eles políticos, programáticos e de atuação e contribuição dos objetivos sociais da empresa.

Os resultados destas apresentações tendem a melhorar a imagem do empreendimento, já que informam investimentos e iniciativas para aprimorar as condições de bem-estar, segurança e melhoria contínua de produtos, serviços e ambiente.

Este tipo de informação não é regulamentado ou obrigatório, sendo totalmente voluntário e não se posiciona como sujeito a auditorias, o que faz com que careça de certa uniformidade, embora seja real, aceito e válido.

2 – Contabilidade de Impacto Total (CIT):

Este elemento avalia o conjunto de impacto global que a organização, através de suas ações, gera em seu entorno e isto considera os aspectos externos, tanto positivos quanto negativos.

Você até pode entender como relação custo-benefício, já que é similar.

O princípio desta análise é avaliar e conhecer os custos totais de médio e longo prazos, sejam eles públicos ou privados e que envolvam a operação e funcionamento de um ente privado.

São considerados os custos privados aqueles que possuem aplicação interna e que são cobertos pela empresa, enquanto a definição de custos públicos se refere aos custos de ordem externa, com foco em favorecimento da comunidade.

3 – Contabilidade socioeconômica (CSE):

É uma avaliação específica e super focada das atividades realizadas com fundos públicos, que podem considerar índices econômicos ou não econômicos.

O objetivo é conhecer os impactos produzidos por ações financiadas com recursos públicos.

4 – Contabilidade de Indicadores Sociais (CIS):

Considera acontecimentos macro no âmbito social, avaliando através do cruzamento entre objetivos e realização.

Este segmento alimenta informações de apoio à decisão política, pois traz indicadores sociais relevantes para o conjunto das estatísticas sociais atreladas ao setor público.

As ramificações da contabilidade social

Múltiplas conexões
Tudo se conecta

A contabilidade social se expande e permeia muitos campos da atividade humana e isto traz relevância aos grupos ramificados deste tipo de contabilidade…

1 – Contabilidade de Gestão Ambiental (CGA):

Tem se destacado como uma das ramificações mais consideradas e que chamam mais a atenção de todos, já que interessa diretamente a todos também.

Ela se alia às políticas ambientais avançadas como ferramenta indispensável de vários motivos, como o institucional, que visa mostrar o comportamento da empresa diante do ambiente e os resultados de seus movimentos, o que oferece muito maior transparência nas informações que a empresa leva ao mercado.

Esta ramificação cumpre preceitos de controle interno, mas também cumpre com obrigações legais e envolve alguns aspectos de controle relevantes e obrigatórios:

  • Fornecimento de recursos mínimos de uso extensivo de materiais reciclados ou renováveis;
  • Processos produtivos e investimentos em imobilizados, com o mínimo de consumo de água e energia, considerando também a mínima emissão de resíduos resultantes de suas operações;
  • Características dos produtos, no que envolve embalagens, vasilhames, seu descarte, reutilização, reciclagem e reaproveitamento.

Todo o conjunto de funcionamento das empresas (e sua contabilidade) vem recebendo enormes impactos transformadores de diversos fatores variáveis que aportam ao cotidiano da gestão…

  • Novas tecnologias;
  • Consideração do ativo humano como diferencial e importância;
  • Racionalização de custos;
  • Gestão de custos por atividade;
  • Outros…

Tudo contribuindo para o aperfeiçoamento dos conceitos e execuções técnicas por parte da contabilidade.

Este é o contexto que aprimora e facilita a tomada de decisões de gestão ambiental, oferecendo indicadores relevantes e estruturados, que partem de uma análise precisa e confiável de dados, tudo partindo de um foco ambiental, atuando no sentido da melhoria periódica e constante dos procedimentos ambientais adotados pela empresa.

São 3 os temas inovadores aos quais a contabilidade ambiental se associa:

  • Definição do custo ambiental;
  • A forma de medir o passivo ambiental, considerando principalmente aos que decorrem de ativos de vida longa;
  • Notas explicativas abrangentes, com a utilização de indicadores de desempenho ambiental.

De maneira especial e com destaque, fica salientado como central o respeito ao meio-ambiente, algo que precisa ser visto como inquestionável a partir das ações e demonstrativos da empresa.

Tudo isto proporciona uma definição única e mais precisa sobre a Contabilidade de Gestão Ambiental, como sendo a identificação, estimativa, análise, relatórios internos de uso de materiais e recursos no fluxo de energia, da informação do custo ambiental, além de outras informações que apoiem a tomada de decisão ambiental do empreendimento.

A aplicação de uma CGA adequada e precisa gera a potencialização do aproveitamento de recursos ambientais de forma racional, políticas evoluídas e evolutivas no tratamento de resíduos, considerando que todo o conjunto de indicadores relevantes é fácil de estabelecer.

Um outro grupo que envolve custos de conformidade ambiental, custos legais, deterioração eventual da imagem institucional da empresa, riscos e responsabilidades ambientais, embora indispensáveis, são mais complexos de avaliar.

Numa abordagem da Environmental Protection Agency (EPA) de 2002, considera as seguintes características atribuídas à CGA:

  • Foca nos custos internos da empresa;
  • Não inclui custos externos da sociedade;
  • Tem ênfase particular na contabilidade de custos ambientais;
  • Abrange todo o conjunto de análise ambiental;
  • A informação resultante tem potencial de utilização em vários aspectos da gestão, tanto ambiental quanto global da empresa.

O que se conclui é que a CGA envolve economia e ambiente, que são 2 dos 3 pilares de produção de um desenvolvimento sustentável por parte da empresa.

Os dados da CGA são particularmente valiosos para iniciativas da gerência com um foco ambiental específico.

Práticas de Contabilidade Ambiental comuns e aceitas…

A International Federation of Accountants (IFAC) que é uma espécie de central de padronização internacional, tem realizado esforços na emissão de diretrizes adequadas para as práticas de Administração e Contabilidade Ambiental, que são aceitas e servem não apenas para o controle dos fatos, mas como incentivo à melhoria nas práticas e políticas ambientais das empresas…

Custos ambientais:

Um maior nível de exigência legal tem ampliado os custos das empresas com proteção ambiental, como redução de poluição, gestão de resíduos, monitorização, conformidade, impostos, seguros, outros.

O cálculo dos custos ambientais totais da empresa considera desperdício, capital investido no campo específico, trabalho e custos de salvaguarda ambiental, como apresenta o quadro subsequente…

Ativo ambiental:

Um ativo é um recurso e como tal é controlado pela empresa detentora deste ativo, natural de eventos passados e que proporcionam fluxos futuros de alguma natureza e movimento, gerando benefícios econômicos (por isto são ativos) diretos ou indiretos em retorno à empresa, podendo ser através de alguns caminhos definidos:

  • Aumento de capacidade, segurança ou eficiência de outros ativos da empresa;
  • Redução ou prevenção de provável contaminação ambiental resultante de operações futuras;
  • Conservação do meio-ambiente.

Os ativos ambientais são representados por estoques de insumos, peças, acessórios e demais bens utilizados no processo de gestão de resíduos e redução dos níveis de poluição.

Além disto também se incluem os investimentos em máquinas e equipamentos, instalações e outros bens que atuem nestes mesmos objetivos.

Também são considerados gastos com pesquisas que visem o desenvolvimento de novas soluções e tecnologias, em médio ou longo prazos, que apontem para estes objetivos.

Passivo ambiental:

Ainda é muito recente o que se produziu em termos de conhecimento sobre passivo ambiental.

Algumas empresas praticam atividades muito complexas, o que faz com que tudo seja muito nebuloso e difícil de padronizar na forma de diretriz objetiva.

Estamos em constante aprendizado evolutivo.

O que é mais aceito de forma global é que passivos ambientais são contingências formadas através de longo período, muitas vezes despercebidos pela própria administração da empresa e envolvem conhecimento muito específico.

Quando chega a este ponto, não é apenas a direção da empresa que se envolve, nem tampouco a contabilidade apenas, mas entram em cena advogados, juristas, engenheiros e administradores.

O surgimento dos passivos ambientais costuma acontecer pelo uso de áreas como solo, lago, rio, mar e outros espaços que compõem o meio-ambiente onde o empreendimento está inserido e que, de alguma forma, estão sendo impactados negativamente pela atividade, normalmente devido à geração de resíduos, lixo industrial e outros de difícil controle e eliminação, o que provoca algum nível de degradação ambiental.

Um passivo ambiental é composto por qualquer obrigação destinada exclusivamente a promover investimentos para amenizar danos causados ao meio-ambiente.

Também se consideram passivos ambientais as destinações de percentuais de lucros aplicados com este fim, seja obrigatório ou não.

Como qualquer outro passivo o passivo ambiental se divide em capital próprio ou de terceiros, como os seguintes exemplos:

  • Bancos: empréstimos e financiamentos oriundos de instituições financeiras com objetivo de gestão ambiental de problemas estabelecidos ou sua prevenção;
  • Fornecedores: aquisição de equipamentos e insumos utilizados em projetos de recuperação ou prevenção ambiental;
  • Governo: multas e penalidades pecuniárias derivadas de eventuais agressões ao meio-ambiente;
  • Equipe: remuneração de profissionais envolvidos nos projetos de recuperação e prevenção ambiental;
  • Sociedade: eventuais indenizações consequentes de problemas associados à degradação ambiental ou sua prevenção;
  • Acionistas: ampliação de capital com fins exclusivos de investimentos em prevenção e proteção ambiental, bem como em recuperação ou pagamento de algum tipo de passivo ambiental;
  • Entidade: quando acontece destinação de recursos de resultados para programas ambientais realizados por entidades especializadas.

É preciso muito cuidado e atenção no tratamento dos passivos ambientais e sua dinâmica deve ser considerada em processos de aquisições, por exemplo, na forma de cluster, fusões, análises de riscos, na venda pura e simples, concepção de novos produtos e outros grupos de transações que envolvam o tema.

Receita ambiental:

Considera todo o ganho de uma empresa, resultante de seu reconhecimento por ações e desempenho junto ao meio-ambiente, fazendo com que a população passe a dar preferência aos seus produtos a partir deste reconhecimento.

Podemos definir exemplos de receitas ambientais a serem consideradas na contabilidade social:

  • Prestação de serviços especializados em gestão ambiental decorrentes da expertise adquirida;
  • Venda de produtos derivados a partir de sobras, reciclagem e reutilização durante e após o processo produtivo;
  • Participação de valores sobre o faturamento global da empresa que tenha reconhecida origem em melhoria de sua imagem ambiental;

As informações de caráter ético:

Contabilidade social e a boa e velha ética
Os princípios da ética contabilizados

A contabilidade social, do ponto de vista de gestão da ética empresarial, considera o equilíbrio de variáveis entre estado, empresa, pessoas, sociedade e região onde a empresa está inserida, seus impactos e inter-relações com todos estes elementos.

Qualquer empresa que possa se considerar cidadã incorpora em seus valores e ações, a ética empresarial como balizadora fundamental e isto diz respeito a um conjunto de princípios, ações, atitudes voltadas à valorização da qualidade, respeito ao consumidor e ao meio-ambiente, além de respeito a todos os agentes que se relacionam com o empreendimento, como colaboradores, fornecedores, governo, clientes, comunidade, acionistas e outros.

Responsabilidade social e ética são irmãs e caminham sempre juntas.

É o conjunto moral e de valores éticos que partem dos que dirigem a empresa que constrói o conceito da responsabilidade social corporativa.

Com a evolução da sociedade a ética passa a ser percebida não como uma iniciativa de mão única, mas de duplo caminho, onde o outro viés, e principal, é a pressão da opinião pública, onde todos observam o que a empresa faz pelo bem-estar comum e coletivo.

A responsabilidade social é um importante fator de julgamento da sociedade sobre a personalidade de uma empresa.

Tal julgamento considera a forma como a empresa trata as pessoas em todos os âmbitos, o ambiente e como honra seus compromissos.

Ao profissional contábil cabe pautar suas ações profissionais pela ética em todos os sentidos, desde a justiça, a prudência e o equilíbrio, visando emprestar eficácia ao seu trabalho, para que ele seja realizado com correção e compromisso, com competência e lisura, já que em todos os sentidos, para a maioria dos fins, sua atuação é corresponsável aos desígnios da gestão da empresa e isto também compartilha consequências.

Provavelmente a atividade profissional do contador seja uma das mais exigentes do ponto de vista ético, dada à sua proximidade ao cérebro gestor e de responsabilidade das empresas.

Todo instante renova apelos de comportamento ético, já que sua atividade lida com a lisura e transparência das informações, além de sua total responsabilidade técnica sobre o que ele processa.

Proteção do consumidor e da comunidade ou prestação de ajudas e benefícios que não visem lucros, são elementos componentes da contabilidade social no segmento da ética das empresas.

Podemos referir os seguintes elementos de composição da ética das empresas na abordagem da contabilidade social…

Contabilidade social é uma evolução natural de registros da própria evolução das empresas e seu cenário

Evolução a partir da contabilidade social
Princípio de evolução das empresas

Contabilidade social se envolve com elementos de caráter qualitativo na gestão, por parte dos empresários, dos elementos humanos e sociais dentro de suas organizações.

Os próprios sistemas de controle e processamento da informação já consideram profissionalmente, como parte integrante de suas estruturas, a contabilidade social como um importante componente, tudo para que esta abordagem seja melhor estruturada e exposta.

As ações nos campos sociais ficam evidentes, já que o sustento da contabilidade social se dá através da emissão de relatórios e mensagens focadas na verdadeira gestão social, que busca satisfazer as necessidades das pessoas, melhorando a qualidade de vida de todos os envolvidos com a existência da empresa, direta ou indiretamente.

A compreensão da contabilidade social deve considerar que não estão em jogo apenas os aspectos objetivos de números e frações, mas ao fim e ao cabo, o foco determinante e de maior relevância é exclusivamente a pessoa.

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