A capacidade de aprender é um dos atributos mais importantes que um profissional necessita no mundo corporativo atual.
Em um ambiente de transformação constante, as empresas precisam se adaptar rapidamente às mudanças de mercado, tecnologia e concorrência e aqueles que conseguem acompanhar essa evolução são altamente valorizados.
Ter uma capacidade de aprendizado eficaz pode significar a diferença entre o sucesso e o fracasso profissional.
Os profissionais capazes de se atualizar e adquirir novos conhecimentos, habilidades e competências são os mais procurados pelas empresas conectadas com a atualidade e seus desafios.
A capacidade de aprender também é uma característica importante para aqueles que buscam crescer dentro da organização, assumir novas responsabilidades e liderar equipes.
A capacidade de aprender não é apenas uma questão de conhecimento técnico, pois consiste numa habilidade que envolve adaptabilidade, curiosidade, resiliência e flexibilidade.
Aqueles que estão dispostos a sair da zona de conforto, experimentar coisas novas e aprender com seus erros são os que se destacam em um mundo corporativo em constante mudança.
Com uma mentalidade de aprendizado contínuo, é possível se adaptar e prosperar em um ambiente de mudança constante.
A capacidade de aprender é determinante de sucesso nos dias atuais, em qualquer campo da atividade humana, com destaque maior no ambiente corporativo, onde a rápida adaptação e a aquisição de novas habilidades são essenciais para o sucesso profissional.
A capacidade de aprender é algo inato, mas também é algo que pode ser construído e aprimorado ao longo do tempo.
Consideramos 6 componentes de personalidade fundamentais que são necessários para construir e aprimorar a capacidade de aprender.
1 – Curiosidade…
A curiosidade é uma característica crucial na consolidação da capacidade de aprender, pois incentiva a exploração e a descoberta.
Pessoas curiosas são motivadas a descobrir coisas novas e aprofundar seus conhecimentos em áreas que lhes interessam.
No ambiente corporativo, a curiosidade costuma ser a chave para o desenvolvimento de novas soluções e ideias, o que pode ajudar uma empresa a crescer e prosperar.
2 – Flexibilidade…
A capacidade de ser flexível e se adaptar às mudanças é uma habilidade importante para a evolução da capacidade de aprender.
Pessoas flexíveis são capazes de ajustar seus pensamentos e comportamentos de acordo com as necessidades da situação, o que também ressalta a capacidade de adaptação, outra habilidade imprescindível ao sucesso na sociedade e nas empresas.
No ambiente corporativo, a flexibilidade é preponderante, sobretudo pelos cenários de constantes confronto de ideias e personalidades e isto pode ser a chave para a tão necessária adaptação às mudanças de mercado, a novas tecnologias e a novos modelos de negócios.
3 – Resiliência…
A resiliência é a capacidade de ter flexibilidade emocional, resistindo às pressões, adaptando sua percepção emocional de cada situação, o que se torna primordial para quem precisa lidar com desafios e superar obstáculos.
Pessoas resilientes são capazes de se recuperar rapidamente de fracassos e rejeições, e aprendem com suas experiências.
No ambiente corporativo, a resiliência é importante para a superação de desafios e para a conquista de objetivos a médio e longo prazos.
4 – Persistência…
Persistir é não desistir nunca…
Normalmente, por estatística, sabemos que a maior parte das desistências acontece exatamente no momento em que estamos mais próximos da conquista.
A persistência é a capacidade de continuar tentando, mesmo quando as coisas ficam difíceis.
Pessoas persistentes são motivadas a alcançar seus objetivos, e trabalham duro nesta direção.
No ambiente corporativo, a persistência está associada à conquista de metas desafiadoras e constitui base sólida indispensável na conquista do sucesso a longo prazo.
5 – Inteligência emocional…
A inteligência emocional é a capacidade de reconhecer, compreender e gerenciar as próprias emoções e as emoções dos outros.
Talvez esta característica de personalidade seja a mais importante de todas, já que qualquer conhecimento racional é definitivamente impactado em situações de descontrole emocional, onde pessoas erram sabendo que estão errando, mas simplesmente não conseguem controlar.
Pessoas com adequado exercício da inteligência emocional são capazes de se comunicar de forma eficaz, trabalhar em equipe e resolver conflitos de maneira mais amena e menos desgastante para todos os envolvidos.
No ambiente corporativo, a inteligência emocional define a forma como acontece a construção de relacionamentos positivos e como pessoas lidam com a resolução de problemas de forma eficaz, positiva e justa.
6 – Autoconfiança…
A autoconfiança é a crença em si mesmo e em suas habilidades.
Difícil enfrentar desafios sem a confiança de que se pode vencê-los e isto é marcante na energia que se coloca na execução de nossas tarefas.
Pessoas autoconfiantes são capazes de assumir riscos e perseguir seus objetivos com determinação, garra e consciência de seu potencial de conquista.
No ambiente corporativo, a autoconfiança constrói perfis preparados a assumir desafios mais arriscados e exigentes, qualifica pessoas a liderar equipes e tomar decisões importantes, compartilhando esta percepção de confiança aos outros indivíduos do time, melhorando substancialmente as chances de sucesso.
Quando alguma destas características não está presente no perfil das pessoas envolvidas, sobretudo nas camadas de liderança, os prejuízos ao sucesso são consideráveis.
A falta de curiosidade costuma levar à estagnação do aprendizado, o que resulta na deterioração quase permanente da capacidade de aprender, com um reflexo direto no potencial de inovação das pessoas, do projeto e da empresa como um todo.
Se o indivíduo não possui flexibilidade o suficiente para atuar no ambiente corporativo, a interação profissional com os outros vai se tornando insustentável, suas ideias deixam de evoluir, pois se tornam engessadas pelo seu inflexível ponto de vista e isto atrapalha definitivamente o progresso pessoal e conjunto.
Sem resiliência aumenta a desistência.
Parece frase de efeito, mas é a mais absoluta realidade, já que a falta de resiliência leva à desistência muito mais frequente, pois o indivíduo não resiste às pressões naturais envolvidas numa atividade profissional.
Sem a persistência as pessoas tendem a não conseguir esperar o tempo certo dos acontecimentos, o prazo necessário para que as causas provoquem seus efeitos e muito menos, entender novos caminhos para chegar aos mesmos objetivos.
Sem inteligência emocional os problemas do indivíduo começam bem antes até da vida corporativa, onde ele tem dificuldade até de chegar, pois o controle emocional é a base de toda a relação, em qualquer âmbito e controlar as emoções representa adestrar o réptil feroz que habita em cada um de nós.
No universo corporativo é indispensável o conhecimento e o autocontrole emocional, o que se consegue através de um processo de inteligência sobre as nossas emoções.
A autoconfiança, quando ausente, gera o temor constante e impacta na energia que aplicamos sobre determinadas missões, o que faz com que o objetivo já seja perdido antes mesmo de começarmos a sua busca.