AUTOCONHECIMENTO. O PRIMEIRO PASSO DO SUCESSO

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Autoconhecimento - O maior diferencial competitivo

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Autoconhecimento é onde o sucesso começa, porque ao contrário, nos transformamos em corpos à deriva dos acontecimentos da vida, já que não possuímos o controle sobre o que somos, o que fazemos e como respondemos aos estímulos e situações naturais da vida.

Só podemos controlar aquilo que conhecemos, todo o resto está à deriva e as consequências de atos feitos impensadamente, costumam conter riscos elevados para nossas pretensões de sucesso, no quer que seja.

Autoconhecimento é, portanto, um ponto de partida.

É desafiador conhecermos a nós mesmos, por mais que habitemos nossa própria consciência, no momento em que um gatilho primitivo dispara, nascendo lá de nossa parte subconsciente (que não conhecemos), podemos simplesmente mudar de atitude repentinamente e colocamos tudo a perder a partir de impulsos.

Autoconhecimento é uma construção eterna, pois já existem milhões de pessoas, desde o início da humanidade e da Revolução Cognitiva, analisando, estudando, tentando entender como as pessoas funcionam.

Neste tema, somos sozinhos em nós mesmos, até porque somos únicos, mas a tendência é que nossos reflexos mentais se espelhem na média da humanidade e ali há muito para usarmos como referências e entendermos nosso funcionamento em diversos aspectos da vida.

Nosso convite é para que você acompanhe este conteúdo, desperte para a necessidade de buscar o autoconhecimento e entenda o potencial diferenciado de sucesso para quem entende, antecipadamente, suas tendências de respostas aos gatilhos subconscientes, criando uma chance maior de controlar suas posturas, decisões, comportamentos e atitudes, já que é por isto que as pessoas nos conhecem e traçam nosso perfil, abrindo ou fechando portas.

Autoconhecimento. Um princípio que depende de iniciativa

Atitude e iniciativa
Tudo depende de você

Autoconhecimento depende de iniciativa, pois quantas vezes você já se pegou pensando em coisas como…

  • “Eu não deveria ter feito isto…”
  • “Acho que exagerei…”
  • “Preciso aprender a controlar minhas reações…”
  • “Essas pessoas nunca mais vão me olhar de forma positiva…”

A maior parte das pessoas convive com estes conflitos frequentemente e isto, na verdade, são constatações de consequências depois de atos impensados serem realizados, ou seja, tarde demais.

Normalmente estas situações são seguidas de tentativas de remediação, de contornar problemas, minimizar estragos e resgatar imagem…

Normalmente também, é tarde demais, pois é involuntário nas pessoas, que aquela impressão marcante fique estampada na memória e aquele indivíduo seja analisado com outros olhos, que nunca mais serão os mesmos de antes.

O que pensam os pensadores…

O autoconhecimento é uma qualidade intrínseca que desempenha um papel fundamental na vida de um indivíduo, afetando tanto sua jornada pessoal quanto sua interação com a sociedade em diversos contextos, incluindo o profissional.

Resolvemos explorar o conceito de autoconhecimento com base nas opiniões de cinco estudiosos proeminentes neste campo, o que destacará a importância desta característica de personalidade em todos os ambientes sociais, com ênfase no âmbito profissional…

Carl Rogers…

O renomado psicoterapeuta Carl Rogers acreditava que o autoconhecimento era o cerne do crescimento pessoal.

Ele argumentava que a pessoa que se conhece profundamente é capaz de estabelecer relações mais saudáveis e autênticas com os outros.

Para Rogers, o autoconhecimento envolve a exploração de sentimentos, pensamentos e experiências pessoais, possibilitando a aceitação de si mesmo e dos outros.

Daniel Goleman…

Goleman, conhecido por seu trabalho sobre inteligência emocional, enfatiza a importância do autoconhecimento na liderança.

Ele sugere que os líderes eficazes são aqueles que compreendem suas próprias emoções e reações, o que os torna mais capazes de gerenciar conflitos e inspirar suas equipes.

O autoconhecimento emocional é uma ferramenta crucial para o sucesso profissional.

Howard Gardner…

Gardner, renomado psicólogo educacional, propôs a teoria das inteligências múltiplas.

Para ele, o autoconhecimento não se limita apenas a entender as emoções, mas também a identificar os próprios talentos e habilidades.

Conhecer suas forças e fraquezas ajuda na escolha de carreiras adequadas e no desenvolvimento de competências profissionais.

Abraham Maslow…

Maslow, psicólogo humanista, introduziu a ideia da hierarquia das necessidades.

Ele argumentava que o autoconhecimento era um componente fundamental na busca da autorrealização.

Para alcançar seu potencial máximo, uma pessoa deve primeiro conhecer a si mesma, suas aspirações e valores, o que, por sua vez, influencia suas escolhas de carreira e relacionamentos.

Eckhart Tolle…

O autor espiritual Eckhart Tolle destaca a importância do autoconhecimento na busca da paz interior e na transcendência do ego.

Ele acredita que a mente é uma fonte de sofrimento quando não está alinhada com o verdadeiro eu.

O autoconhecimento, para Tolle, envolve o despertar espiritual e a conexão com o momento presente.

O que há em comum…

Em todos esses pontos de vista, o autoconhecimento é um caminho para o desenvolvimento pessoal e profissional.

No ambiente de trabalho, a autoconsciência permite que os indivíduos entendam melhor suas motivações, pontos fortes e fracos, o que pode levar a escolhas de carreira mais alinhadas e relacionamentos interpessoais mais eficazes.

Existem várias maneiras de entender e cultivar o autoconhecimento.

Algumas delas incluem a prática da meditação para se conectar com o momento presente, a reflexão regular sobre experiências passadas e a busca de feedback honesto de colegas e mentores.

A psicoterapia e o aconselhamento podem ser valiosos para explorar questões profundas e alcançar um maior autoconhecimento.

À medida que nos esforçamos para nos conhecer melhor, podemos desenvolver relacionamentos mais autênticos e tomar decisões mais informadas em nossas vidas pessoais e profissionais.

Como entender e exercitar esta característica indispensável

Você é um mistério
“Desvenda-te a ti mesmo ou eu te devorarei” (Enigma da Esfinge)

O primeiro passo para encontrarmos um caminho é sabermos que precisamos de um caminho, pois do contrário, estamos sem direção e à deriva.

Se ignoramos uma necessidade, certamente não desenvolveremos os meios necessários para suprir tal necessidade.

Entender que precisamos entender como as coisas acontecem em nossa mente, como os nossos comportamentos e atitudes nascem, brotam e acontecem é o ponto crucial de nosso autocontrole, que só acontece se houver o autoconhecimento.

O primeiro passo é conhecer como se passam as coisas que se passam na gente…

O princípio antropológico das atitudes e comportamentos humanos…

De forma resumida, vamos entender a base de como acontecem nossas reações e atitudes, já que isto é vital para estabelecermos autoconhecimento…

Numa rápida definição de evolução e antropologia, passamos a entender que somos a soma de todos os nossos aprendizados, onde se incluem, em maior parte, os aprendizados NÃO CONSCIENTES, por isto chamados de INCONSCIENTES, significando que não temos conhecimento sobre eles, sobre a maior parte de como respondemos aos estímulos do mundo e da vida.

De forma simplista, poderíamos dizer que somos 70% subconscientes e 30% conscientes.

Num outro olhar mais profundo ainda, assim como mais simples também, podemos dizer que a maior parte de nossas respostas nascem de registros escritos em nossa genética há milhões de anos, resultado de aprendizados primitivos de evolução e sobrevivência.

Existem muitos exemplos disto em nosso cotidiano e vamos explicar algumas das nossas piores características a partir de sua construção em nossa história evolutiva…

Preguiça…

Todos reconhecemos que a preguiça é uma característica de personalidade que indica algo ruim no perfil de alguém, mas você sabe porque a preguiça é uma tendência natural em todos (uns mais e outros menos)?

A preguiça não é um mal em si, pois tente imaginar uma época muito antiga, onde sequer tínhamos consciência do que éramos e simplesmente agíamos como mamíferos agem hoje, em busca de nossa existência e sobrevivência em tempos e situações muito difíceis e competitivas…

Era custoso encontrar alimento, segurança e algum conforto e para nos mantermos vivos e saudáveis, em meio a tantas ameaças ambientais, era necessário consumir energia vital, o que dependia de alimentos e recursos de sobrevivência, o que nos levava a caçar e a nos expormos a muitos riscos, pois também éramos presas, não apenas das feras predadoras daqueles tempos, mas de inimigos de outras tribos, outros grupos, na eterna disputa pela melhor caça, melhores locais de caça e assim por diante…

A preguiça nada mais é do que o resultado de uma programação genética antiga e profunda para que a gente sempre dê privilégio para a economia de energia…

Já que a energia era tão custosa e arriscada, nada melhor do que preservá-la, o que resultou numa ligação profunda com o ato de descansar, economizar energia.

Com isto, se você sente preguiça hoje, é resultado de uma inscrição genética que programa seu organismo e sua mente para isto, de forma que você só responda à preguiça a partir da necessidade extrema, como a fome, por exemplo.

Claro que nos tempos atuais não corremos os mesmos riscos primordiais de segurança e sobrevivência daquela época, mas e daí?

Somos resultado da evolução através dos tempos e isto vem de muito tempo, por isto é tão intenso, marcante e profundo em todos nós.

Procrastinação…

Pelos mesmos motivos primitivos a procrastinação nasceu na necessidade de preservação.

Cumprir as tarefas de sobrevivência era arriscado demais, embora necessário…

Sair numa missão de caça coloca todos em perigo, tanto os caçadores, que trilhavam as pistas das presas, normalmente também trilhadas por seus concorrentes e oponentes, quanto para as aldeias, que ficavam desprotegidas de eventuais ataques competitivos…

Neste cenário, vamos incluir também as condições climáticas, muito agressivas no contexto de evolução geológica…

Nosso sentido natural de preservação nos programou, naturalmente, para deixarmos para o mais adiante possível a necessidade de cumprir nossas obrigações.

Assim se consolidou a procrastinação, que nada mais é que protelar nossas tarefas, o que normalmente, traz consequências impactantes em nossos resultados.

Hoje as ameaças já não são as mesmas, mas a inscrição de protelação já está gravada em nossa genética, antes mesmo de termos assumido a consciência sobre o que somos e como funcionamos.

Gula…

Comer mais do que necessitamos é outro registro que guardamos a partir de nossas necessidades biológicas, que já atuavam em nós antes de nossa consciência.

Era difícil conseguir energia, que chegava na forma de alimentos, que precisavam ser consumidos todos os dias, o que criava uma rotina que nos levava ao risco contínuo de caçar e abastecer as despensas das cavernas que habitávamos…

Comer muito era a forma de guardar energia reserva, pois não tínhamos certeza e convicção de como e quando comeríamos novamente.

Nosso organismo nos programou para comermos bastante, muito além do que é realmente necessário e as consequências desta programação histórica trazem suas consequências até hoje…

Luxúria…

Somos seres biológicos muito antes e muito acima de sermos racionais e isto carrega seus sinais…

Assim como os mamíferos, aves ou plantas, nos reproduzimos biologicamente e, em nosso caso, precisamos fazer isto em duplas, que por enquanto, ainda requer a união de cromossomos X e Y para dar o start na construção de uma nova vida…

Isto nos impele ao sexo e faz com que ele seja bom, a ponto de ser uma necessidade vital, tanto do ponto de vista biológico quanto do psicológico, que cria competições subliminares que operam a seleção da espécie, onde nossas escolhas de pares resultam nos próximos indivíduos de nossa espécie…

Como vou saciar minha necessidade reprodutiva se não sou escolhido?

O que preciso fazer para ser escolhido?

Porque as pessoas que eu escolho não me escolhem e as pessoas que eu não escolho me escolhem?

São tantas as perguntas e tantas as respostas, mas quem disse que a lógica interfere nisto?

Muito pouco, quase nada…

Pela necessidade de reproduzirmos, que envolve uma necessidade de sermos aceitos e escolhidos, portanto, desejados, existe de tudo, mas muito pouco de lógica, já que a maioria de nós não consegue explicar racionalmente nossas escolhas de companhias e convivências…

Algumas até são impostas pela sociedade e nossos círculos, mas o que é certo é que não há lógica objetiva nestas escolhas, porque elas não nascem de nossa parte consciente, mas das profundezas do subconsciente, onde não controlamos e sequer conhecemos.

Estes são apenas alguns dos exemplos de elementos vitais, determinantes de nossos comportamentos e atitudes que brotam do nosso íntimo sem que tenhamos controle objetivo sobre eles.

O caminho é simples, pois ESTÍMULOS geram IMPULSOS, que provocam COMPORTAMENTOS e levam a ATITUDES.

Nos tempos atuais, com todo o conhecimento disponível, já é possível entender estes processos, mesmo que eles ainda sejam poderosos e difíceis de controlar, mas o autoconhecimento é isto, entender este ciclo que resulta em nossos comportamentos e atitudes, que são o que provocam as consequências em nossas vidas.

Se sabemos disto e praticamos o necessário a partir deste conhecimento, para entendermos que mesmo que nosso organismo peça mais comida, nossa consciência deve controlar esta necessidade, mesmo que nosso organismo e mente peçam sexo com determinada pessoa, precisamos nos comportar civilizadamente e respeitar as escolhas alheias, mesmo que a preguiça tome conta, precisamos nos erguer de nossa sensação primitiva e ir à luta, então estaremos exercitando e praticando o autoconhecimento em essência e isto nos dará uma vantagem competitiva significativa, em meio a tantos que agem como zumbis à deriva.

O autoconhecimento é entender nosso funcionamento…

O autoconhecimento vai além da capacidade de entender o que conhecemos e o que dominamos, pois precisamos buscar a capacidade de conhecer, entender e controlar aquilo que ainda não conhecemos e os seus aspectos muito primitivos, que portanto, se apresentam instintivamente, nos levando a reações (guarde esta palavra), que promovem comportamentos e atitudes que, em controle racional, não adotaríamos, tanto que, na maioria das vezes, nos arrependemos imediatamente após muitas de nossas decisões estabanadas.

Autoconhecimento é ter a consciência, capacidade e atitude racional de entender o que nos move, o que nos acontece quando sofremos estímulos sobre o que não controlamos e esta deve ser a nossa busca.

Reagir (reações) costuma ser um reflexo instintivo e é nesta hora em que devemos ter a consciência de esperar, respirar e contar até 10 antes de explodir.

Não que você não possa, não deva ou não tenha o direito de explodir, mas que “seja lá o que for”, que aconteça a partir da consciência e razão e não como uma resposta estúpida manipulada pelo réptil que habita em todos nós.

Autoconhecimento é um diferencial competitivo

Autoconhecimento leva ao topo
Essencial para o crescimento

Autoconhecimento é uma poderosa arma competitiva num mundo repleto de desafios.

Você tem total liberdade e arbítrio sobre suas escolhas e nós somos isto, escolhas e resultados, causas e consequências.

Tomamos decisões diferentes, uns dos outros, por vezes, diante das mesmas possibilidades, mas a nossa “máquina de escolher” possui o mesmo funcionamento.

Neste universo de igualdades, saber agir com racionalidade, mesmo que a tendência seja explodir, é um diferencial incomparável e que destaca quem tem este poder.

Você vive das suas escolhas, seus resultados nascem nas suas escolhas, você se move pelo terreno que é moldado por suas escolhas e todas elas dependem da forma como você controla comportamentos e atitudes.

O principal fator de diferenciação entre as pessoas é a capacidade de resistir e controlar instintos e isto só é possível através do autoconhecimento.

Antes de conhecer o mundo ou até o universo, faça o mais difícil e o mais importante, conheça a si mesmo, esta é a verdadeira missão.

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