A EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS. TUDO SEMPRE DEPENDE DO DIFERENCIAL HUMANO

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A evolução dos negóciois é construída por pessoas

Pessoas são o principal ingrediente do futuro

A evolução dos negóciois é construída por pessoas
Pessoas são o principal ingrediente do futuro

A evolução dos negócios é parte do conjunto da evolução humana, pois se evoluímos em todas as pontas de nossa existência é elementar que vamos evoluir também na forma como realizamos nossos negócios.

O maior responsável por qualquer tipo de evolução humana em qualquer setor é a capacidade de comunicação e ela avança de acordo com a tecnologia.

A tecnologia evolui de forma assombrosa, pois cada passo se multiplica em todas as direções e um dos elementos mais impactados por toda esta velocidade evolutiva é a comunicação.

Com isto, novos conhecimentos trafegam na velocidade da luz e aquilo que é descoberto hoje como evolução em questão de segundos pode ser replicado do outro lado do mundo.

Ainda assim, se viajarmos à origem de toda grande descoberta, estaremos diante de um único ingrediente insubstituível em todo este processo: PESSOAS.

Pessoas são o agente transformador, criativo e inovador, pois somente pessoas possuem a capacidade da criação e todo o resto é ferramenta, e mesmo estas ferramentas nasceram da inventividade humana.

A evolução dos negócios segue o mesmo caminho e avança em direção ao futuro, cercada de tecnologia, recursos e modernidade, mas tudo é fruto de alguma ideia criativa e inovadora que brota de alguma mente humana privilegiada.

Se pretendemos nos conectar com a evolução dos negócios, então precisamos estar conectados com a evolução humana, pois pessoas são o principal ativo de uma empresa.

A evolução dos negócios e sua tendência no ambiente corporativo

Uma tendência sem retorno
Não existe outro caminho

A evolução dos negócios está diretamente ligada a quanto espaço é liberado para a criatividade humana.

Obviamente os recursos técnicos e tecnológicos se empilham aos borbotões em todos os cantos e nos surpreendemos com inovações cada vez mais surpreendentes, mas tudo é resultado de ideias transformadoras e criativas que pessoas disponibilizam ao mundo.

Podemos concordar que um carro de fórmula 1 é apenas uma “coisa inútil” sem um piloto talentoso capaz de guia-lo e extrair dele todo o seu melhor potencial, mas também podemos recuar um pouco mais no raciocínio e entender que, independente da existência do piloto, o próprio carro não existiria se não existissem pessoas extremamente capacitadas para construir aquela máquina exuberante, e mais ainda, construir ferramentas e tecnologias que permitissem a concepção e produção daquela maravilha tecnológica.

Pessoas estão em todos os processos existentes e assim é e continuará sendo com a evolução dos negócios.

A evolução dos negócios e as transformações no universo corporativo…

Corremos desesperadamente atrás de tecnologia e desde a Revolução Industrial a nossa fixação em linhas de montagem, movidas a máquinas cada vez mais eficientes e completas nos fez avançar rapidamente em produtividade com qualidade e padrão.

E neste termo está o que ajuda e atrapalha ao mesmo tempo: PADRÃO.

No pós-guerra o Japão foi completamente destruído e a situação fez com que sinônimo de produto ruim era o produto japonês, isto lá pela metade do século XX, logo após o final da 2ª Grande Guerra.

Uma nação destruída se ergueu, em menos de 50 anos e passou a ser a segunda maior economia do Planeta.

Como se explica isto?

A resposta é TQC (Total Quality Control) ou Controle da Qualidade Total, ou mais ainda, Qualidade Total.

A ideia era simples e por isto brilhante.

Aliás, a essência da inteligência está exatamente na simplicidade e nisto os japoneses se mostraram imbatíveis.

O modelo de gestão pela Qualidade Total se tornou um sucesso mundial e até hoje orienta e regula as ações da maioria dos empreendimentos de sucesso no mundo todo.

O princípio é facilmente explicado, mas vamos nos ater a uma parte da filosofia.

A ideia era estabelecer Planos de Objetivos (PO) que determinavam metas, que ao serem cumpridas faziam o sucesso da operação.

O modelo também ensinava tudo o que era necessário fazer para que o Plano de Objetivos (PO) fosse atingido e a este processo se dava o nome de Planos de Ação (PA), onde o mais conhecido é o modelo 5W2H (Referências a WHAT, WHO, WHEN, WHERE, WHY, HOW e HOW MUCH, que traduzidos significam O QUÊ, QUEM, QUANDO, ONDE, PORQUE, COMO e QUANTO CUSTA).

Eram estabelecidos indicadores que se mantinham constantemente monitorados, demonstrando se os objetivos estavam em condições de serem alcançados e, em casos de imperfeições, se identificava a ANOMALIA responsável pelo problema, se corrigia a ANOMALIA e se colocava novamente o processo a rodar.

A filosofia lógica do processo era inteligente e simples:

  • GERENCIAR É ATINGIR METAS, então, se o que nos separa das metas são as ANOMALIAS, então GERENCIAR É ELIMINAR ANOMALIAS, mas como o que nos indica e demonstra a existência de anomalias são os INDICADORES, então GERENCIAR É MONITORAR INDICADORES.

Fascinante.

Quando se identificava alguma anomalia imediatamente o problema era corrigido e o processo atualizado, “padronizado” e colocado a rodar novamente.

É aqui que queremos chegar…

Para os japoneses (e mundo em geral que adota o método) o correto é padronizar, treinar e repetir o que funciona.

A chave, portanto, é a padronização.

O impacto desta filosofia aqui, no outro lado do mundo…

Quando este processo se consolidou a busca passou a ser incessante atrás de padronização.

Durante décadas nos estabelecemos em cima do conceito de padronização, nascido na Revolução Industrial e reforçado pela Qualidade Total.

Isto foi ótimo para a humanidade, pois permitiu oferecer produtos em série, com elevado padrão de qualidade e o mundo realmente evoluiu em função disto.

Ocorre que chegamos a uma espécie de teto e a evolução dos negócios parece ter se estagnado, andando em círculos infindáveis esperando pelo próximo passo, que já está acontecendo, mas poucos se deram conta.

Parece que tudo o que tinha que ser inventado já foi inventado e o que está por vir?

Como os negócios, empresas e empreendimentos vão avançar a partir de um bloqueio intelectual imposto como consequência do excesso de padronização?

Chegamos ao absurdo de transformar o maior ativo de uma empresa, as pessoas, em meros “recursos” e, como se não bastasse, estabelecemos departamentos específicos para cuidar dos nossos “Recursos Humanos”, atribuímos a poderosa sigla de RH ao departamento de “encaixotamento” de pessoas.

Não satisfeitos, criamos faculdades de Recursos Humanos, onde se ensina a “padronizar” intelectos.

O teto criativo da humanidade é consequência disto.

É por isto que uma startup pequena se movimenta muito mais rápido e com maior eficiência que empresas consolidadas e de grandes históricos corporativos.

É que as empresas grandes são como grandes e pesados navios, que precisam antever com muita antecedência qualquer movimento para preparar sua posição quando determinada onda chegar.

As empresas mais modernas e mais conectadas com o disruptivo são como lanchas ágeis e velozes, capazes de manobrar de forma muito mais rápida e eficiente e, por isto, o mundo corporativo vem deixando de ser dos maiores e mais poderosos, mas dos mais ágeis e adaptáveis.

Como fazem as empresas inovadoras

O caminho de quem é líder
Exemplos arrastam

No Google você vai trabalhar quando quiser, atua por tarefas, se quiser ficar em casa não tem problema, se quiser levar seu cachorro para o escritório está completamente livre.

Na Amazon pessoas recebem remuneração extra apenas para frequentar o que chamam de “sala do pensamento”, onde seu único trabalho é pensar.

A evolução dos negócios passa por disrupção, pela sensibilidade de perceber a importância de olhar tudo com novos olhares e de não descartar nenhuma possibilidade.

O RH tradicional empacota pessoas num mesmo formato, sob o pretexto de que é necessário para o “controle da força de trabalho”.

Quem tem a capacidade de controlar uma pessoa sem castrar sua capacidade criativa e inovadora?

Criando ambientes desenvolvedores de talentos…

O RH como conhecemos vem perdendo espaço para soluções praticamente impostas, muito mais conectadas com DESENVOLVIMENTO HUMANO, onde o ambiente é a chave para a proliferação de criatividade e inovação através da liberdade proporcionada ao talento.

A base de tudo é o talento, a nutrição de ideias transformadoras e o reconhecimento aos que conseguem propor soluções que gerem melhoria de resultados ou eficiência em processos.

Nestes ambientes não existe comprometimento com o consolidado e tudo pode ser experimentado e isto tem sido determinante na velocidade como a evolução dos negócios acontece em certas empresas, enquanto em outras não.

A atividade de gestor destas empresas mais avançadas passou a ser a de desenvolver ambientes atraentes e compatíveis com o talento, a criatividade e a inovação.

Tudo isto passa por uma visão disruptiva das relações de trabalho, onde os velhos padrões costumam ser um entrave e novas formas de acordos e acomodação de interesses vão ganhando força e se tornando reais.

O que não pode faltar na construção de um ambiente compatível com a proliferação do talento…

O novo profissional, aquele que é capaz de oferecer diferenciais criativos e inovadores vem sendo cada vez mais requisitado no universo profissional, mas é preciso ter o ambiente adequado para que ele se sinta atraído, entenda que ali possa desenvolver sua carreira e suas ambições, permaneça motivado constantemente e se sinta recompensado o suficiente para não desejar trocar de empresa.

Um ambiente com estas características precisa de uma série de variáveis, mas algumas são indispensáveis:

1 – Reconhecimento:

Um estudo realizado em 2015 por uma consultoria espanhola avaliou quase 40 mil pessoas ao redor do mundo, em vários países, com uma única questão bem objetiva, perguntando simplesmente “Porque você trabalha?”

Foram muitas respostas, com várias conotações, variando a cada local ou situação demográfica e sociocultural.

O que mais surpreendeu foi o resultado global, que determinou que o principal motivo pelo qual as pessoas trabalham é o RECONHECIMENTO.

2 – Potencial de evolução:

O segundo principal fator que leva uma pessoa a entregar o melhor de si a um projeto é entender que aquele ambiente em que está profissionalmente inserida possui o potencial de garantir condições evolutivas para seus projetos pessoais e profissionais.

Ela precisa reconhecer em sua empresa que ali é possível entabular uma estratégia pessoal para crescimento profissional, que encontrará apoio e recursos por parte da empresa em seu projeto de expansão.

3 – Senso de transparência e justiça:

As pessoas são seres diferentes entre si, embora possuam a mesma matriz humana, temos visões diferentes quanto aos mais variados tipos de assuntos, mas existem alguns que são unânimes.

Salvo os doentes, todos sentem o mesmo tipo de comoção diante de um massacre ou injustiça e esta mesma sensação aparece de forma comum quando estamos diante de situações ou ambientes que não demonstram clara transparência e justiça em sua forma de lidar com pessoas, com a vida, com o mundo.

Um ambiente evoluído oferece uma efetiva sensação de que ali tudo é rigorosamente transparente, verdadeiro e justo.

4 – Remuneração e participação nos resultados:

Não entenda como remuneração o salário estático que você paga ao profissional, pois isto realmente é importante, mas não é tudo.

Um princípio moderno de remuneração está conectado com participação nos resultados decorrentes do esforço conjunto, além de uma remuneração por habilidades adquiridas e disponibilizadas na realização das tarefas profissionais cotidianas.

Bônus e incentivos são muito bem-vindos e demonstram o quanto a empresa reconhece e valoriza os esforços dispendidos na conquista de objetivos.

Não confunda com metas, que são objetivos normalmente impostos pelas necessidades diretas da empresa e normalmente são mal geridas, pois viram fonte de pressão na pessoa, ao contrário de servir de incentivo.

De qualquer forma, o conjunto de remuneração e participação em resultados é relevante na composição de um ambiente evoluído para que as pessoas se sintam aptas a entregar o melhor de si.

Acompanhar a evolução dos negócios requer comprometimento, conhecimento e capacidade de aprendizado do gestor

A verdadeira evolução dos negócios está nas pessoas
A verdadeira ponte para o futuro

Conseguir entender o que acontece à nossa volta é um desafio cada vez maior, pela velocidade como tudo se movimenta, pela dinâmica do universo corporativo e pela forma como a tecnologia impacta nossas vidas, incluindo o ambiente das empresas.

Estar conectado com a evolução dos negócios é parte importante da atividade cotidiana do gestor contemporâneo e perceber como o ambiente se movimenta é mais uma habilidade indispensável, que quem tiver vai conseguir sintonizar a frequência ideal, mas quem achar que isto está fora do seu espectro de atenção e que não tem importância, que o “empregado” recebe para trabalhar e pronto, este será alijado do mercado muito mais rápido do que consiga perceber.

Antes de se desesperar por algo que você ainda nem compreende direito, busque conhecimento, procure conhecer o que as empresas modernas estão fazendo, como os melhores aplicam as novas técnicas, porque os maiores talentos se concentram em determinados grupos de empresas e o que elas fazem para se tornarem alvo de qualidade.

Tenha um olhar mais livre e menos preconceituoso, menos programado sobre as coisas e aprimore sua visão, pois ela fará toda a diferença.

Esteja aberto ao novo e ao que ainda vem por aí, não entenda que você já sabe tudo o que precisa, pois este é o erro primordial daqueles que não fazem nem ideia das movimentações do mundo.

A evolução dos negócios acontece a cada dia, a cada segundo, a cada momento ao seu redor e se você não está ligado nisto, seu concorrente está, e se ainda assim, seu concorrente é como você e não percebe toda esta transformação, então todo o seu segmento tende a desaparecer.

O diferencial humano…

Olhe internamente e tente entender como as pessoas são tratadas no seu ambiente profissional, qual valor real é dado aos que podem realmente transformar o seu negócio.

Procure imaginar como sua empresa pode melhorar ambientes, agregar inovação nas relações humanas, desencaixotar mentes que normalmente são encaixotadas pelos padrões aplicados pelos RH.

Veja quando espaço existe para novas ideias, aliás, implante um BANCO DE IDEIAIS, onde as pessoas de todos os níveis podem dar sugestões que vão melhorar o trabalho e, por consequência, os resultados e serão bonificadas pelo que for aprovado, além de reconhecidas.

Mostre que elas são de fato, importantes para sua empresa, mas seja justo, tenha sistemas e tecnologia que avaliam desempenho, com clareza e transparência, que sejam eficazes a apontar quem vem evoluindo mais, ao mesmo tempo em que oferece políticas de desenvolvimento humano que proporciona a melhoria contínua de cada um, para que as novas avaliações demonstrem esta evolução e a justiça em promoções, relocações e até de demissões, seja evidente.

Construa uma empresa voltada às pessoas, pois sistemas são sistêmicos, equipamentos e tecnologia são sistêmicos, infraestrutura é sistêmica e somente as pessoas não são sistêmicas, por mais que os RH tentem sistematizar o talento, ele ainda é uma flor rara, que só nasce em campo fértil e pode dar frutos valiosos, a menos que seja esmagada primeiro e a evolução dos negócios não caminha nesta direção, ela anda ao lado e junto com as pessoas.

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