O FUTURO DO TRABALHO. COMO SERÃO AS RELAÇÕES DE TRABALHO EM MÉDIO E LONGO PRAZOS

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O futuro do trabalho já está acontecendo

Olhe em volta e preste atenção

O futuro do trabalho já está acontecendo
Olhe em volta e preste atenção

O futuro do trabalho é algo que vem fazendo muita gente pensar, em todas as esferas, pois estamos falando de um cenário onde quase todo mundo é personagem.

Falar do futuro do trabalho de forma produtiva requer uma visão desobrigada de preconceitos e, sobretudo, do que se convencionou entender sobre o tema no passado e até os dias atuais.

O futuro do trabalho já está acontecendo desde já e isto vai provocar uma evolução a qual não será possível evitar.

O fato é que a evolução já está acontecendo e tudo é resultado da forma como o mundo todo evolui.

A evolução da humanidade sempre esteve associada à forma como a comunicação acontece e trafega.

Todos os grandes marcos evolutivos se deram diante de evoluções significativas na forma como a comunicação acontecia e nos tempos atuais estamos experimentando um salto incomparável no processo de comunicação, controle e tráfego da informação.

A tecnologia oferece formas incríveis de se comunicar e isto democratiza o conhecimento, o que descentraliza as formas de aprender.

O que antes estava concentrado nas universidades hoje pode ser acessado de um simples smartphone conectado à internet e o trabalho e suas relações passam por uma grande evolução, inevitável, incomparável e poderosa…

O mundo está mudando neste exato momento e é disto que vamos falar neste conteúdo…

O futuro do trabalho é hoje

Estamos em franca transformação
Um salto para um futuro que já está acontecendo

O futuro do trabalho acontece neste exato instante e todos nós, de uma forma ou de outra, estamos influenciados por todo este processo global.

Não se trata de mudar leis, e nem mesmo estamos dizendo que isto acontece aqui no Brasil ou em algum lugar em específico, já que este é um fenômeno mundial, de escala global, feito avalanche que ninguém mais segura.

Você lembra do dinheiro?

Contam os antigos que existia uma época em que as pessoas utilizavam dinheiro na forma de notas, que vinham com valores impressos, com impressões complexas e cheias de dispositivos de segurança para evitar as falsificações…

Contam os antigos que as pessoas carregavam carteiras onde existiam notas, também conhecidas como cédulas, de diferentes valores, que eram utilizadas para efetuar pagamentos de compras e compromissos financeiros que as pessoas assumiam…

Contam os antigos que as pessoas iam a supermercados, realizavam suas compras e pagavam com estas cédulas…

Contam os antigos que algumas destas cédulas custavam mais que o dobro de seu próprio valor expresso apenas para sua confecção…

Contam os antigos que, num passado distante, as instituições bancárias disponibilizavam aos seus correntistas uma espécie de bloco, ou talão, contendo folhas com partes pré-impressas, onde o usuário preenchia campos como os valores, a data e assinava e entregava a alguém como pagamento por algo adquirido, e que este documento, uma espécie de ORDEM DE PAGAMENTO À VISTA, atendia pelo nome de CHEQUE…

Contam os antigos, que as pessoas ainda ficavam em filas gigantescas de bancos, munidos de senhas numeradas, esperando a sua vez para serem atendidos por alguém, num caixa ou mesa de atendimento, para resolver seus problemas bancários…

Até que chegaram umas tais de “fintechs”, que não possuíam nem agências, as pessoas podiam realizar tudo o que faziam num banco, automaticamente, através de seu smartphone, sem complicações, a qualquer hora e com total segurança e eficiência…

Desde então o dinheiro foi perdendo a utilidade física e passou a ser um ativo eletrônico, para ser mais preciso, digital…

Criaram sistemas de pagamento e transferência instantâneos sem custo e as pessoas simplesmente pararam de usar as surradas notas de dinheiro, pois elas simplesmente perderam a utilidade…

Os cheques então, foram os primeiros a desaparecer, pois chegaram ao ponto de serem legalmente conhecidos como ordens de pagamento à vista, que incrivelmente, as pessoas pré-datavam e ele mudava de status, passando a ser um título de liquidez futura, sujeito a riscos e, portanto, com depreciação de valor.

Simplesmente incrível!

É claro que você deve estar pensando algo como:

“…Mas ainda existem as notas, algumas pessoas ainda não trabalham com cartões, se procurar você ainda encontra cheques e etc…”

É verdade, mas tente imaginar todo este cenário daqui a 10 anos, mas com um detalhe, em evolução contínua a cada ano, ou seja: cada ano que passa, a quantidade de pessoas abolindo o dinheiro tradicional aumenta, até ele simplesmente deixar de existir.

Isto já está acontecendo hoje…

Tudo está centrado numa questão de poder

O que está acontecendo com o dinheiro e que exemplificamos anteriormente está acontecendo também em quase todos os setores da vida humana, pelo mesmo motivo, a tecnologia e o conhecimento.

E isto também leva ao que será o futuro do trabalho.

Até bem pouco tempo o conhecimento estava centralizado nas universidades e o que determinava o status de potencial profissional e de inteligência das pessoas era um canudo que ela recebia depois de comprovar que seguiu padrões pré-estabelecidos de aprendizado e conteúdo aplicados pelas universidades…

Se você quisesse fazer um estudo ou trabalho de sua cátedra tinha que ir até uma biblioteca e pedir um livro para pesquisar, torcendo para que o livro estivesse disponível, para não ter que esperar sua devolução para, só então, poder seguir seu intento…

Na era dos bits e bytes tudo mudou, pois com a codificação binária infinita, milhões de pessoas podem acessar uma mesma biblioteca virtual, num determinado endereço da internet, solicitar tudo sobre a vida de Leonardo Da Vinci, por exemplo, e todos, ao mesmo tempo, terão acesso a tudo que existe no mundo sobre ele, com várias formas de exposição, como vídeos, palestras, análise da obra, teorias, referências, absolutamente tudo.

Isto descentralizou o conhecimento e você consegue aprender praticamente tudo a partir de um simples smartphone, até mesmo as operações humanas mais complexas.

Criptomoedas

Com o dinheiro é a mesma coisa…

Governos se desesperam buscando formas de regulamentar a utilização de algo sobre o qual não possuem o menor controle…

Quem inventou a criptomoeda?

Onde elas estão armazenadas?

Como confiscar ou apreender criptomoedas que são extremamente valiosas, mas não existem fisicamente?

O dinheiro, como nós conhecemos, já está deixando de existir…

Se você possui 10 milhões de dólares e quer deixar o país, para viver em outro lugar e quiser levar seu dinheiro, dependendo de sua origem, terá que pagar um imposto, que gira em torno de 20 a 30% do valor a ser transferido…

Independente dos aspectos de legalidade, nada impede que você adquira 10 milhões de dólares em criptomoedas e viagem para qualquer lugar do mundo, acessando seus recursos, com ZERO de impostos, sem precisar fazer nenhuma transação bancária…

Como um governo controlará isto?

Ou como um governo controlará o conhecimento?

A resposta é simples: NÃO CONTROLARÁ!

O universo do trabalho

Se esta evolução revolucionária já chegou a tantas relações humanas impensáveis há pouco tempo atrás, porque você acha que não chegaria ao trabalho?

O futuro do trabalho passa pela capacidade de compreensão do futuro

O futuro do trabalho está conectado, adivinhe: com o futuro…

Ainda em minoria, as relações de trabalho já vão assumindo posturas inovadoras e muita gente e negócios já se estabelecem em formatos de parcerias que passam longe das antigas, ultrapassadas, arcaicas, ignóbeis e pesadas legislações trabalhistas.

Quando uma relação de trabalho precisa ser regulada por uma lei que vai completar um século, em meio a um cenário de alta evolução, dinâmico, que muda a cada dia, então esta relação não está destinada a mudar, está destinada a desaparecer, deixar de existir, não é mais útil.

Quanto mais conectadas as pessoas estiverem com o presente e com o futuro, antes perceberão que existem múltiplos caminhos que trazem muito melhor resultado para operações que envolvam trabalho e que não precisam carregar as pesadas âncoras das legislações que possuem um objetivo básico: centralização de poder, em governos, sindicatos, órgãos de classe, todo este conjunto que já está começando a desaparecer do cenário.

E o que está acontecendo?

O que se observa é que os processos determinados pela atrasada CLT privilegiam a remuneração por “quantidade de trabalho”, algo que nasceu a partir da Revolução Industrial (Século passado), que precisava formar “massa de trabalho” para operar as linhas de montagem, recém surgidas…

Nossos sistemas educacionais passaram a formar “apertadores de parafusos”, passaram a formar “empregados” em detrimento de construir visões empreendedoras.

Fora dos controles de governos e poderes políticos, o conhecimento vai se disseminando através das redes e conexões da internet.

Cada vez mais pessoas vão criando ideias inovadoras e se tornando empreendedores.

Uma pandemia desempregou o seu “Zé das Couves” e, para não morrer de fome, ele aprendeu, pela internet, como fazer salgadinhos, pegou o pouco recurso que tinha e produziu seu primeiro lote e saiu a vender, de porta em porta, de bar em bar e conseguiu estabelecer uma receita suficiente para se manter…

Ocorre que seu “Zé das Couves” resolveu se aperfeiçoar, aprendeu a fazer contas e agregar valor ao seu produto, melhorando qualidade e produção, podendo entregar mais, em lugares mais distantes e fazer seu produto ficar conhecido, usando as redes sociais e outros recursos…

Num determinado momento, seu “Zé das Couves” teve que se cadastrar como um Empreendedor Individual e precisou contratar uma pessoa para ajudar nas suas operações do dia a dia, que não paravam de crescer…

Em seguida seu “Zé das Couves” percebeu que ganhava muito mais, produzia muito melhor e, mais importante: era muito mais feliz e livre do que quando era empregado da riqueza dos outros, regido pela CLT e seus “dereitos”, que na verdade, eram pura ilusão.

Seu “Zé das Couves” nem percebeu e já era um empreendedor, e dos bons.

Isto aconteceu com milhares de pessoas como o seu “Zé das Couves” e independente de pandemia, para a maioria, um mero desemprego abriu as portas do empreendedorismo e este é o gatilho que dispara um desenho de como já é e será o futuro do trabalho.

O peso das leis atrasadas e politiqueiras

Obviamente que as relações de trabalho precisam ser reguladas, por questões de justiça e evitando abusos de qualquer uma das partes envolvidas.

Não pense que estamos pregando aqui que não deve existir controle, justiça e equilíbrio nas relações profissionais, mas quando o conjunto legal é atrasado, lento, complexo, ditador e pesado, ele atua no sentido oposto da regulação, passando a ser uma ferramenta de interesses políticos e de controle por parte de governos.

Isto arrasta o potencial de desenvolvimento da nação inteira, servindo de âncora para todos os personagens.

No Brasil, isto é especialmente ruim…

Todo o nosso conjunto político é parte de um sistema corrompido, que precisa deste atraso para continuar se alimentando dele.

Assim é em todos os níveis, incluindo a educação e isto reflete nos atrasos nas relações de trabalho.

Partidos inteiros se estabelecem a partir do sofrimento do trabalhador e, para continuarem existindo, o trabalhador precisa continuar sofrendo, é lógica pura.

Nosso conjunto legal é um ferrolho, denominado CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), datando de 1945 e com variações que mais parecem gambiarras, que a pretexto de assegurar direitos, impõe restrições a ambas as partes, dificultando a contratação.

Observe que o simples surgimento do conceito de MEI (Microempreendedor Individual) desatou uma pequena parte dos nós e já deu um respiro ao trabalho no Brasil.

Hoje é possível a uma empresa realizar um contrato de prestação de serviços com um profissional sem estabelecer vínculos empregatícios, numa relação interempresarial.

Este é o primeiro embrião do que vem por aí.

O cenário do presente e do futuro

O futuro do trabalho está diretamente relacionado ao futuro…

Parece redundante, mas para termos uma noção da direção que o trabalho vai tomar é preciso tentar entender a direção que o futuro vai tomar.

O futuro (que já é hoje) tem características que sequer conseguimos entender com nossas limitações de compreensão…

Tente imaginar que o dinheiro não existirá como você conhece hoje e que os bancos centrais e governos perderão o poder de controle sobre o capital, ao menos o controle absoluto.

Tente imaginar que a informação não pode mais ser contida e que todo mundo tem acesso a tudo o que se sabe em qualquer canto do mundo.

Tente imaginar que uma grande inovação pode ser copiada em questão de horas e inclusive melhorada, e isto altera o senso de propriedade.

Até mesmo os imóveis serão comercializados em pequenos fragmentos como peças de Lego, onde um único apartamento terá milhares e até milhões de donos.

Tente conceber um elemento chamado METAVERSO, uma espécie de ambiente virtual que cria um universo paralelo ao real, onde você possui um avatar, uma identificação, uma personalidade, uma aparência, um grupo de relacionamentos e que milhões de negócios são realizados naquele ambiente, por pessoas do mundo todo, utilizando uma moeda de alto valor sobre a qual ninguém e nenhum governo possui controle monetário.

Imagine que em 20 anos você terá 6 peças de roupa em seu armário real e 700 no seu armário no multiverso.

Imagine que você poderá assistir um show do U2 em tempo real, estando em qualquer lugar do Planeta, com seus amigos igualmente de qualquer outro lugar do Planeta…

Imagine que você poderá estudar em Harvard mesmo estando em qualquer lugar do Planeta, com aulas consideradas presenciais e participando de todas as atividades…

Tente não pensar com seu cérebro do presente e ter uma visão disruptiva onde até os valores se alteram, devido às múltiplas possibilidades que vão se apresentar…

Agora tente transferir tanta inovação tendo que ser arrastada por uma “força de trabalho” aprisionada por legislações atrasadas e pesadas…

Tente se imaginar entrando no Congresso Nacional com o discurso de que a legislação trabalhista precisa mudar porque as relações de trabalho já mudaram e que, com isto, boa parte do poder que esta gente possui simplesmente deixará de existir…

Dá vontade de rir, só de imaginar.

Pessoas sentadas em cima de um poder que derreteu feito gelo no deserto.

A incontrolável mudança

A parte mais sedutora em tudo isto é que este é aquele tipo de mudança inevitável, que realmente transforma, algo como a invenção da utilização do fogo na pré-história.

O futuro do trabalho é incontrolável exatamente porque seus elementos são incontroláveis.

O viés do trabalho deixará de ser o pagamento pela QUANTIDADE do trabalho, mas pela QUALIDADE…

No novo conceito as pessoas não serão pagas por seu trabalho, mas pelo RESULTADO de seu trabalho e isto exigirá pessoas mais eficientes, processos otimizados, consciência profissional e uma nova forma de ver o ambiente produtivo, bem diferente do que temos hoje, do que é ensinado em escolas e universidades.

Alguém nos confins do Paquistão descobrirá uma linha de código de programação revolucionária e outro alguém no meio da Indonésia aperfeiçoará sua aplicação.

Juntos vão elaborar uma solução transformadora para todo um sistema financeiro internacional.

Num outro cenário, alguém criará fontes inesgotáveis de conhecimento específico em produção de alimentos, com sintetização de nutrientes a partir de engenharia genética e a fome mundial será tratada com pílulas.

No futuro seremos taxados de primitivos por comermos carne ou derrubarmos árvores.

Quem trabalhará com isto?

Quando você está produzindo resultados surpreendentes e inovadores, a ponto de não caber na nossa visão contraintuitiva atual, ganhando bilhões por ter inventado uma obra de arte virtual que todo mundo quer ter na sua casa virtual em Bloxburg ou outro ambiente virtual qualquer, que tipo de trabalho ele terá?

Você consegue imaginar pessoas trabalhando manualmente em processos industriais que poderão ser completamente executados por instalações mecatrônicas controladas por inteligência artificial?

Não precisamos ir tão longe em nosso exercício, mas esta é a direção.

Antes deste cenário mais futurista (mas nem tanto) outros cenários ainda vão se estabelecer e se consolidar.

Chegará o momento em que empresas que hoje possuem 2000 funcionários passarão a não ter nenhum e em seu lugar terão 2000 sócios, devidamente registrados no contrato social e com a participação proporcional à sua atuação, com a devida distribuição de lucros.

Os interesses mudam de acordo com as mudanças nas relações de trabalho.

Pessoas deixarão de ser profissionais e serão SOLUCIONADORES DE PROBLEMAS e necessidades dos outros.

Os produtos já estão deixando de ser bens de consumo e já estão sendo vistos como uma EXPERIÊNCIAS.

Comprar um smartphone ou uma smartv deixou de ser uma aquisição material e passou a ser a aquisição de uma experiência que permanece, sempre que se usa aquele equipamento.

Enquanto clientes cada vez mais exigentes e repletos de opções em todos os setores da vida ampliam suas expectativas com as experiências que vivem, pessoas disruptivas são desafiadas a superarem cada vez mais as cada vez maiores expectativas destes clientes.

Teremos uma sociedade super encantada com todos os recursos e experiências disponíveis.

Quem vai trabalhar com isto?

Imagine o futuro do trabalho na medicina, na saúde em geral, na fisioterapia e fisiologia global.

Há 20 anos um atleta tinha uma distensão muscular no adutor da coxa e ficava 4 meses em tratamento para poder voltar aos treinamentos…

Nos dias de hoje esta mesma lesão é tratada e o atleta retorna em condições 100% competitivas em menos de 15 dias em alguns casos.

O futuro da informação será o centro de poder.

O Google, por exemplo, sabe mais a seu respeito do que você mesmo, assim como as redes sociais e outros pontos de conexão.

Seu smartphone registra cada passo seu, suas pesquisas revelam seus interesses, suas agendas determinam seus hábitos, seus pontos de consumo e o que você consome determina seu perfil pessoal e profissional.

Chegará um dia em que não existirão mais vendas…

Você entrará no Google e perguntará algo como, segundo seus hábitos, características e preferências, além das condições, qual o melhor carro para você comprar?

O Google não apenas responderá, como localizará a melhor oferta, contando inclusive com as melhores informações disponíveis sobre características, desempenho e relação custo/benefício do veículo e, no amanhecer, seu carro ideal estará parado em sua garagem.

Quem vai trabalhar com isto?

O conceito de trabalho vai mudar completamente e não poderá ser regulado por poderes estabelecidos

O futuro do trabalho em disrupção
Mantenha foco na transformação

O futuro do trabalho será mais individualizado e as pessoas serão melhor reconhecidas pelo RESULTADO de seu trabalho e não pela quantidade de horas em que passa à disposição de alguém.

Ninguém mais vai pagar por tempo, mas por eficiência.

Isto vai criar uma nova classe de pessoas muito mais especializadas e em constante evolução e esta será a elite do mundo.

Mais de 25% dos proprietários de carros de luxo hoje são Youtubers ou Influencers…

Como regular esta relação de trabalho se o cara é empreendedor de si mesmo, gerador de conteúdo e formador de opinião, atuando completamente independente, em plataformas sobre as quais os governos podem exercer muito pouco ou nenhum controle?

É claro que tudo faz parte de um processo que levará tempo para se consolidar e as sociedades mais atrasadas levarão mais tempo para evoluir na inevitável transição.

Um novo modelo de distribuição de conhecimento já está rolando, embora a lei diga que crianças ainda precisem ir à aula presencialmente, já há condições para que qualquer um aprenda com muito mais eficiência em casa, através do ensino virtual ou do aprendizado autodidata daquilo que é de seu interesse.

Matrizes curriculares já são obsoletas.

Alguém aí sabe explicar porque, nos dias de hoje, uma criança precisa aprender necessariamente a escrever em letra cursiva?

Entenda…

Obviamente todos devem ser alfabetizados, mas escrever em letra cursiva?

Tente responder para si mesmo onde, em que lugar ou momento da vida, daqui para a frente, alguém, em algum lugar do Planeta, terá que escrever em letra cursiva?

Cada vez menos isto será necessário, mas é parte do currículo regular nos países com sistema de educação mais atrasado, onde o conhecimento corre atrás da sociedade, quando deveria ser exatamente o contrário, onde a sociedade determina o que é relevante e isto é ensinado.

Você já usou o Teorema de Bhaskara alguma vez para algo prático na vida?

Sabe dizer porque cargas d’água aquilo te foi ensinado e porque valia tanto numa prova você entender daquela aberração que tem extremo valor para quem for um matemático avançado ou um astrofísico, mas não serve em nada para um engenheiro?

Consegue imaginar quanto tempo vai levar para convencer o exército de ignorantes que nos lideram como nação de que o sistema de educação deve sofrer uma gigantesca evolução que suprimirá o poder de quem produz ignorantes e pobres para se manter no poder?

Certamente esta revolução não virá daí e nem precisa…

Já está acontecendo quando a empresa disruptiva tem uma grande ideia inovadora e contrata o programador do interior do Piauí, via remoto, para criar um determinado conjunto de códigos que vai acabar com a existência do RH como conhecemos hoje, pagará muito mais que qualquer salário determinado pelo governo e ainda dará participação nos resultados e nas evoluções aplicadas à solução.

Quem vai trabalhar com isto?

A verdade é que estamos vivendo um momento único do qual a humanidade falará por muito tempo depois de nossa passagem por aqui.

Estamos bem no meio de uma transição entre mundos completamente diferentes.

O que existia (e ainda existe) simplesmente deixará de existir.

Pessoas daqui a 30 anos darão risadas de como nossa sociedade vive hoje e se surpreenderão que em nosso tempo vivíamos 80 anos em média, enquanto eles viverão 150, pelos avanços da tecnologia e da ciência.

Quando a clonagem e engenharia genética se destravarem dos aspectos religiosos (que perdem força conforme o conhecimento avança), as pessoas não morrerão mais em filas de transplantes, pois a ciência usará uma célula tronco do próprio paciente e criará um órgão novo, zero km, da mesma pessoa, com ZERO de rejeição e esta pessoa não precisará morrer, porque a lei, controlada até agora por dogmas religiosos, não estará mais lá para dizer que clonagem e engenharia genética não são éticas porque o homem quer brincar de deus.

Quem vai trabalhar com isto?

São estas perguntas que precisam ser respondidas e só de pensar nas respostas possíveis, você começa a ter uma pequena visão de como será

Onde foram parar as respostas
Tantas perguntas e tão poucas respostas

O futuro do trabalho está associado à velocidade da evolução humana e este estágio que estamos vivendo, onde a informação viaja na velocidade da luz para todos os cantos e o conhecimento se constrói até numa aldeia em meio à Amazônia, não possibilitará controles e políticas restritivas.

Obviamente nem tudo serão flores e teremos consequências nem tão agradáveis, mas isto independe de nossa vontade.

O elemento transformador será o fato de que, em algum momento, o que realmente move a sociedade mundial não poderá ser simplesmente detido, filtrado ou eliminado.

Hoje já é impossível fazer isto.

A internet que conhecemos e que está indexada é apenas 5% de toda a internet.

Quando um cara fez um clone de uma ovelha (Dolly), 100% perfeita e idêntica à doadora, os centros religiosos correram para fazer aquilo parar, pois ficou cientificamente comprovado que era possível fazer o mesmo com qualquer ser vivo, incluindo o homem e, como já dissemos, não podemos “brincar de deus”.

A comunidade científica internacional proibiu estudos avançados com clonagem e você, sinceramente, acredita que os estudos da vida destes brilhantes e geniais cientistas pararam?

Obviamente não!

A Deep Web está repleta de conhecimento científico proscrito pela religião e aquilo que o atraso humano chama de ética.

Os testes já estão avançados e a qualquer momento, em algum canto do mundo, alguém estará fazendo 200 anos de idade e todo mundo vai querer saber como ele conseguiu aquilo.

Tudo o que existe de conhecimento no mundo está disponível para quem quiser e se esforçar em buscar.

Ninguém pode deter esta realidade, pois ela está além do controle.

Quem vai trabalhar com isto?

Qual o grau de preparação que estas pessoas deste novo mundo deverão possuir?

O próprio conhecimento será muito menos valioso do que a capacidade de aprender.

A máquina mais valiosa do Planeta será um componente humano, chamado “Máquina de Aprender”.

Como está sua “Máquina de Aprender”?

Você é daqueles que acredita que já sabe de tudo?

Você tem observado as crianças?

Já notaram que você cresceu vendo TV aberta e assistindo os programas que te eram impostos pela programação engessada, enquanto teus filhos e netos seguem canais de temas específicos no Youtube e sequer possuem interesse no aparelho de TV?

Já notaram que existem muitas crianças vendo bobagens e rebolando a bunda em frente a músicas obscenas, mas que também existem algumas seguindo canais como Ciência Todo Dia, aprendendo astrofísica, porque é muito legal sabermos de onde viemos e para onde vamos, quando conseguimos nos livrar dos dogmas religiosos arcaicos?

Já observaram os tipos de perguntas que seus filhos fazem?

Já sentaram para acompanhar racionalmente as histórias contadas nos programas que eles assistem?

Já notaram que cada vez mais o “porque sim” ou “porque não” são repudiados como respostas às perguntas cada vez mais profundas que as crianças fazem?

Acredite…

Você está vivendo um momento único na história da humanidade, uma verdadeira revolução libertadora, que vai mudar o conceito de poder, que custará caro em seu processo de transição, que levará a guerras, ao desespero de realidades consolidadas desde os primórdios, construídas sobre pilares de ignorância, do tempo que se adorava o sol como divindade e se sacrificava crianças em sua homenagem.

O mundo já está em transformação, numa evolução imparável e é simples de entender o futuro do trabalho em meio a todo este cenário, basta responder a uma simples pergunta:

Quem vai trabalhar com isto?

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