Você trabalha para ser feliz e, por mais elementar que possa parecer, esta ainda é uma daquelas afirmações que nunca deixam de ser verdadeiras, mas que nem sempre se concretizam na realidade prática da vida.
Você trabalha para ser feliz e isto deve ser internalizado de forma a não ser esquecido, já que filosoficamente, o sentido da vida é ser feliz e como o trabalho consome a maior parte do seu tempo acordado, então nada mais óbvio de que o ambiente de trabalho precisa trazer felicidade.
Você trabalha para ser feliz, mas ocorre que nem sempre é assim e em boa parte dos casos, as pessoas se sentem infelizes em seus ambientes de trabalho, com diversas justificativas conscientes e outras tantas, das quais muito poucos se dão conta, pois são inconscientes, sem um controle direto.
A verdade é que felicidade é um ativo existencial que está ao alcance de todos, mesmo que a maioria não perceba, não reconheça e sequer saiba onde procurar.
No ambiente profissional, como na vida, vivemos renovando ansiedades e isto nos afasta continuamente de uma noção de felicidade ajustada à nossa realidade.
Vamos falar sobre isto e vamos buscar uma compreensão melhor do que significa a felicidade no ambiente profissional.
Você trabalha para ser feliz e esta afirmação estará em todo o contexto deste conteúdo, pois nós mostraremos todas as principais variáveis envolvidas na felicidade profissional.
Felicidade é um conjunto e precisamos definir este ativo para compreendermos o que significa trabalhar para ser feliz.
A velha e boa filosofia, mas não a chata e complexa, vai nos ajudar numa compreensão objetiva sobre felicidade.
O que é felicidade?
Para não perdermos muito tempo e neurônios tentando encontrar uma definição para algo tão subjetivo e particular quanto a felicidade, vamos dar uma olhada no que o dicionário refere sobre este substantivo feminino:
Segundo o dicionário da língua portuguesa, felicidade é a qualidade ou estado de se sentir feliz; estado de uma consciência plenamente satisfeita; satisfação, contentamento, bem-estar.
Entendemos que felicidade é um estado de espírito, uma sensação de contentamento em vários níveis distintos e que possui múltiplas motivações.
A felicidade, em qualquer definição, precisa ser durável e permanente, caso contrário, serão momentos felizes, intercalados por momentos infelizes e felicidade está relacionada à realização e ausência de sofrimento.
A coisa está começando a ficar interessante, percebe?
Felicidade é descompromissada com a origem, que pode ter várias vertentes, desde um motivo específico, uma conquista, um sonho realizado, um desejo atendido, ou até uma origem psicológica interna, daquelas pessoas que não importa o que aconteça, nos dão sempre a impressão de estarem felizes, o tempo todo.
Filosofia, psicologia e religião se debruçam sobre a felicidade na tentativa de explicar seus caminhos e características.
Uma característica comum nos primórdios, principalmente no que se refere à filosofia, era associar felicidade ao prazer, exatamente pela dificuldade de definição prática da felicidade.
Com esta perspectiva, os estudos da filosofia focavam nos comportamentos e hábitos que poderiam levar à felicidade.
Felicidade e a psicologia
A psicologia já pega mais pesado e tenta dimensionar, quantificar e especificar as condições de felicidade.
Em Oxford, a cátedra de psicologia montou uma espécie de questionário para avaliar o tema, envolvendo métodos complexos e instrumentos difíceis até de entender.
A pretensão: medir o nível de felicidade humana.
Avaliaram fatores psicológicos, mas também compararam elementos físicos como renda, faixa etária, estado civil e alguns outros elementos de preferências pessoais, como crenças religiosas e políticas.
Freud, o mais conhecido dos primordiais da psicologia, afirmava que todo indivíduo é movido pela busca da felicidade, embora isto seja uma utopia, já que a existência da felicidade pressupõe a inexistência do mundo real, já que o mundo real envolve elementos indissociáveis, como fracasso, o que afirma que o máximo possível a um ser humano é uma felicidade transitória e cíclica.
A felicidade na filosofia
Na filosofia então, a felicidade foi e é prato cheio, pois se refere ao sentido da vida.
Aristóteles definia felicidade como sendo o equilíbrio e a harmonia associados à prática do bem.
Para Epicuro, felicidade é a simples satisfação de desejos.
Pirro de Élis acreditava que felicidade só acontecia onde havia tranquilidade e o indiano Mahavira pregava que felicidade partia da não violência.
Na China felicidade também era assunto.
Lao Tsé acreditava que a felicidade só poderia ser atingida através da compreensão da natureza.
Para Confúcio, felicidade é a essência da harmonia entre as pessoas.
O Budismo tem uma perspectiva interessante, que parte do princípio lógico de que felicidade é a ausência de sofrimento, e, portanto, felicidade é um resultado da libertação de todo o sofrimento o que é possível pela realização de desejos, ou pela superação de suas necessidades de prazer.
Você trabalha para ser feliz, mas o trabalho é uma importante fonte de infelicidade, como superar isto?
Este é o motivo deste nosso conteúdo, pois o segredo é exatamente este: conseguir encontrar felicidade no ambiente de trabalho, algo que tem sido bem complexo nos dias de hoje, na maioria dos cenários humanos conhecidos.
É preciso entender, em primeiro lugar, que felicidade não é algo tangível, algo que se encerra em si mesmo e que possibilita tocar, pegar, conseguir, guardar, tomar posse.
Felicidade é um estado de satisfação que é oscilante, num determinado momento é mais intenso e em outro nem tanto.
Talvez a melhor definição de felicidade seja a que remete à ausência de sofrimento.
Se você não está sofrendo por algum motivo, então você é feliz em algum nível.
Quanto maior é a sua distância do sofrimento, maior é sua segurança e tranquilidade, o que mantém o estado de felicidade por mais tempo e com maior intensidade.
E o trabalho?
Aqui começa uma outra realidade que precisa ser analisada na origem.
O trabalho é essencialmente um esforço.
Desde os primórdios, no tempo das cavernas, o trabalho eram esforços concentrados no cumprimento de algo que precisava ser feito, independente de ser satisfatório ou não.
Hoje se pratica a caça esportiva, por exemplo, uma atividade que, embora cruel, traz satisfação “esportiva” para seus adeptos praticantes, que embarcam em expedições de diversos tipos, em diversos destinos, algumas até ilegais, apenas para saciar seu instinto primitivo de abater outras espécies.
Certamente, para estas pessoas, este ato supõe algum nível de felicidade.
Agora retire de cena as armas modernas, os recursos de transporte, de estadia e hospedagem confortável, a presença de guias especializados, conhecedores da região e das presas e acrescente a fome, a necessidade, a disputa tribal, as condições de clima, geográficas, de locomoção dos tempos primitivos.
Associado a isto, acrescente o fato de que você também é uma potencial presa de outros predadores, maiores, mais violentos e determinados que você.
Para onde foi a felicidade do evento?
Obviamente o que era lazer e diversão virou questão de sobrevivência.
O mesmo fato, o mesmo evento, dependendo das condições, pode transformar o que era felicidade em pânico, pavor e ameaça.
Tente imaginar a caça como uma atividade de trabalho, de necessidade, em que as pessoas tinham que deixar a segurança de suas aldeias para mergulhar no desconhecido, incerto e perigoso ambiente onde habitavam as necessárias presas, que proveriam alimento e sustentação para as pessoas que ele protegia e amava.
Certamente a caça foi um dos primeiros trabalhos regulares realizados pela humanidade.
Grupos saiam em missões de caça enquanto os familiares aguardavam apreensivos o retorno, torcendo pelo melhor, mas entendendo que alguns não voltariam e que mesmo que retornassem, não era certo que trariam alimento suficiente para as suas necessidades.
Tudo era incerto e perigoso.
De lá para cá o trabalho mudou seu formato de acordo com a evolução e perigos e ameaças deram lugar a outras fontes de estresse associado ao trabalho, como a incerteza pela própria capacidade, a continuidade da operação, o alcance de sua remuneração, as políticas trabalhistas, a eterna relação de direitos e obrigações e todos os demais personagens do processo.
Mas o trabalho se consolidou como algo relacionado a esforço, a desgaste, a cansaço, a tarefa, a “ter que sair do sossego e conforto para empreender energia desgastante”.
Quando os grupos de caça retornavam eram comuns as festas e comemorações, pela felicidade de ter os queridos membros das famílias de volta, e se trouxessem caça, maior ainda a felicidade, pois poderiam ficar por mais tempo sem precisar “trabalhar” de novo.
Quando estudamos um pouco mais a fundo nossas origens antropológicas, descobrimos que nossos “defeitos” de personalidade não são originalmente defeitos, mas adaptações evolutivas de sobrevivência.
São incontáveis os “coachs” que pregam um controle de nossas características biológicas e psicológicas, como a procrastinação, a preguiça, a ira, a gula, o egoísmo e quase todos os pecados capitais, relacionados ou não.
Ouvimos falar de “zona de conforto” como algo ruim, do qual precisamos saltar fora rapidamente.
O que sabemos e é inquestionável é que a evolução é perfeita, não por ser mágica ou lírica, mas por ser produto da lógica essencial.
Todos os nossos “defeitos” possuem explicação plenamente compreensível, se considerarmos o processo evolutivo.
Zona de conforto
A zona de conforto nada mais é que um princípio evolutivo natural e perfeito, que me mantém em situação segura, local protegido, sem me expor a ameaças e em melhores condições de sustentar minha vida e permanência.
Como isto pode ser ruim?
Preguiça
Um sistema biológico e mental que me remete à busca pela permanência na zona de conforto, economizando energia preciosa, já que conseguir caça era difícil, nada mais razoável que poupar energia.
Procrastinação
Deixar para fazer depois, sair depois em direção às ameaças e perigos, protelando ao máximo nossa exposição aos problemas ameaçadores.
Gula
Todos sabiam e sentiam a dificuldade em conseguir alimento e isto impulsionava o espírito de consumo excessivo, ampliando o armazenamento interno de energias, sem contar o natural prazer pela comida.
Podemos ficar horas aqui mencionando justificativas evolutivas plausíveis para todos os nossos defeitos humanos, já que eles surgiram como consequência e não como causa.
Um determinado povo era mais violento que outro porque em sua história esteve mais exposto a necessidades como fome, por exemplo, ou foram invadidos mais vezes, com guerras sangrentas e ações abomináveis de seus inimigos.
Outro povo de um outro lugar mais abastado, privilegiado em clima, alimentos e segurança, se criou mais pacífico e ameno e isto criou nossas variações de perfis civilizatórios.
Hoje, em pleno século 21, todo o nosso perfil social mudou, as competições ainda existem e são acirradas, igualmente violentas e ameaçadoras, mas mudaram de escopo.
Você não é mais devorado por um predador, mas por um concorrente.
Você não é mais ameaçado por um inimigo, mas por um “amigo” que disputa uma promoção com você.
Os perigos não estão mais nos vales escuros e perigosos, mas no cumprimento de metas e na observação constante de seu desempenho profissional.
Descobrir novas armas, fabricar lanças e flechas, foi substituído por conquistar novas habilidades, operar novos sistemas, tecnologias e equipamentos.
A guerra continua lá fora.
Quando você sai para trabalhar, normalmente está bem vestido, perfumado e bem apresentado, segue em seu transporte confortável ou em opções públicas de deslocamento, que você reclama, mas que são infinitamente melhores do que caminhadas longas e perigosas através da neve ou do deserto.
Sua família fica feliz quando você retorna com a “missão cumprida” por aquele dia.
Você também fica feliz.
E assim a vida segue.
O problema maior está na tendência que temos de associar o nosso trabalho, o nosso cotidiano profissional a algo ruim, desgastante e ameaçador, ou seja, algo que, se eu pudesse, não estaria fazendo.
Todos nós, em alguma escala, somos vítimas desta percepção, embora todos nós tenhamos a capacidade de reconhecer que isto não é bem assim.
Precisamos do trabalho como parte importante de nossa felicidade, através da realização que ele proporciona, do senso de utilidade e conquista, sem os quais estaríamos vegetando sobre o planeta.
Trabalho é terapia, é salvação, é bom, é necessário não apenas pelo sustento material de nossas existências, mas para nossa sanidade mental, nossa consolidação social e nossa felicidade.
Você trabalha para ser feliz, não apenas pelos frutos que o trabalho proporciona, os bens e aquisições materiais, mas pela constatação de que você consegue “caçar”, de que possui suas autossuficiências, de que é capaz de gerar soluções importantes para a sociedade, a ponto de alguém reconhecer valor em seu talento e lhe remunerar por isto.
O ambiente corporativo possui todos os ingredientes indispensáveis para a construção da felicidade.
No ambiente corporativo pessoas se relacionam e trocam aprendizados em todos os níveis.
Provavelmente, a maior parte das pessoas convive muito mais tempo com as pessoas de seu trabalho do que com suas próprias famílias, isto é possível constatar através de uma conta simples, considerando que a maior parte do tempo que você passa em sua casa, está dormindo.
Como já aprendemos anteriormente, felicidade é um ativo que precisa ser percebido.
Você pode ser plenamente feliz, mas isto não vale nada se você não está capacitado a perceber esta felicidade.
Você pode estar repleto de motivos para se sentir feliz neste exato momento, mas não conseguir perceber esta felicidade é a mesma coisa que não possuir.
Quando nos deparamos com tragédias alheias, temos espasmos de percepção de felicidade instantânea.
Aquele vizinho que teve um câncer agressivo diagnosticado, que o levará à incerteza diante da vida, sofrimento durante tratamentos devastadores, aflição e tristeza constante de todos os seus familiares e uma iminente ameaça à continuidade de sua existência, nos leva a perceber o tamanho gigantesco de nossa felicidade, apenas por não estarmos passando por aquilo, por termos uma saúde equilibrada e condições plenas de fazermos o que quisermos e decidirmos de nossa vida.
Não esqueça: felicidade é a ausência de sofrimento.
Aquele colega de trabalho que acabou de ser demitido, que ontem estava empregado, com remuneração assegurada, o sustento da família equilibrado, perspectivas de usufruir de sua condição por um bom tempo, agora não tem mais nada.
Você se olha e percebe que ainda está empregado, naquele lugar que por vezes você desdenhou, que certamente tem seus problemas, mas que ainda abriga a sua segurança pessoal, vital e familiar.
Quantas e quantas vezes olhamos em volta e percebemos aquele ar de SEXTOU em quase todo mundo que nos cerca.
O que significa exatamente SEXTOU?
Até onde possamos analisar melhor, SEXTOU está associado a…
E quando SEGUNDOU?
Quando a segunda-feira se aproxima e as pessoas começam a se sentir deprimidas porque o ciclo de trabalho e vida recomeça…
Tudo nos leva a um condicionamento de que trabalhar é ruim, chato, desgastante e infeliz.
Se você trabalha para ser feliz, como esta realidade pode se estabelecer?
Reconhecendo toda a felicidade que já está ali presente.
O primeiro passo é mudar o ângulo de visão de sua vida profissional.
Se você é aquele tipo de pessoas que trabalha exclusivamente para encher sua pança de comida e sua mente de cachaça, então esqueça qualquer possibilidade de se sentir feliz em seu trabalho.
Sua chance de felicidade profissional é menor que zero.
Qualquer chance de felicidade profissional inicia por uma sensata consciência de que a vida profissional é a maior parte de sua vida útil.
Quando chegar o dia de sua morte, ou de qualquer um, e houver condições de mentalizar sua história, independente de sua capacidade intelectual, você perceberá que passou mais de 70% de seu tempo consciente conectado à sua atividade profissional.
Se não estamos dormindo, estamos trabalhando, com raras exceções nos intervalos, onde convivemos com nossas famílias e usufruímos de lazer e entretenimento.
Impossível considerar a possibilidade de ser feliz sem construir felicidade no ambiente profissional… IMPOSSÍVEL! NEM TENTE!
O conjunto de felicidade não pode abrir mão de relacionamentos satisfatórios e estáveis, equilíbrio financeiro, segurança de moradia, entretenimento e lazer, mas nada disto é possível sem solidez profissional, sem capacidade de sustentação econômica e tudo isto provém do trabalho.
Não cometa o erro de imaginar que “DINHEIRO É TUDO”, pois isto não é verdade.
Obviamente habitamos um mundo essencialmente capitalista e o capital é fundamental para as trocas que necessitamos para viver.
Considerar o dinheiro como “tudo” ou capaz de “comprar” a felicidade é algo imponderável, pois dinheiro trata, mas não cura o câncer.
Dinheiro estabelece conforto, mas não compra o amor.
Dinheiro não compra reconhecimento, admiração e respeito.
Ao menos, não os verdadeiros, e sem VERDADE, tudo é falso e, portanto, não existe.
Existem pilhas de milionários infelizes neste mundo de dinheiro acima de tudo.
Uma pesquisa mundial realizada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) constatou que a maioria das pessoas trabalha por RECONHECIMENTO e que a REMUNERAÇÃO só aparece em terceiro lugar.
Pessoas que são felizes de fato encontram no dinheiro uma consequência de seu desempenho, ou seja, trabalham bem e felizes e, por consequência, suas remunerações refletem seus resultados.
Podemos elencar algumas dicas simples sobre o que se deve cuidar para ter uma vida profissional com potencial de produzir felicidade…
1 – Não tenha um trabalho, tenha um projeto de vida
Você trabalha para ser feliz, então faça isto a partir dos motivos de seu trabalho.
Não tenha um trabalho para ter dinheiro apenas, faça com que isto seja uma consequência.
Estabeleça um projeto profissional de vida, onde você estará sempre em constante preparação para oferecer melhores recursos profissionais aos que confiam em você.
Faça de sua profissão um projeto de vida permanente e se torne o melhor nisto.
2 – Lubrifique e amplie o potencial de sua máquina de aprender
Muitas corporações já reconhecem que o que você sabe é importante, mas importa muito menos do que sua capacidade de aprender.
A razão é simples, pois num mundo em constante evolução, com novos sistemas, novas tecnologias, novos universos, aprender é muito mais relevante que saber, até porque, o que você sabe e domina hoje, talvez sequer exista amanhã.
Tenha consciência de que sua “máquina de aprender” precisa estar efetivamente ativa e pronta para absorver o “novo”, sem as limitações que os que “já sabem tudo” impõem ao novo conhecimento.
Abra e mantenha a mente aberta.
3 – Aprimore sua sensibilidade
Já definimos que felicidade é, na verdade, a capacidade de perceber a felicidade que já está ali.
Aprimore sua felicidade e, de forma consciente, procure perceber a felicidade que acontece a cada segundo em seu cotidiano, incluindo o profissional.
Que bom que estou empregado!
Que bom que sou relevante em algo!
Que bom que, por pior que possa estar este momento ou situação profissional, eu tenho condições de transformar a realidade a partir de um ponto inicial!
Que bom que posso falar com as pessoas e reconstruir relações!
Que bom que tenho consciência da minha felicidade!
4 – Exercite a humildade e alivie o espírito de competição
Entenda que as pessoas em seu redor são potenciais apoios de desenvolvimento mútuo, que podem se ajudar.
Tudo o que precisa é uma sintonia nesta compreensão, onde todos se conscientizem da realidade e atuem em prol da construção da felicidade corporativa.
5 – Ajude quem você puder
Quando você se prontifica a ajudar as outras pessoas, de coração, com boa-vontade, dando o melhor de você, sem esperar nada em troca, se estabelece, a partir de você, e ao seu redor, um universo realizador de felicidade.
As pessoas estabelecem uma espécie de rede natural de cooperação, sem que tenha sido combinado, sem que existam parâmetros para isto, mas o ambiente fica mais leve, mais agradável, mais aconchegante e envolvente, de forma natural.
Seja o ponto de partida e faça isto acontecer a partir de você, sem falar nada, sem combinar, sem cobrar, apenas faça, mude sua atitude e seja mais proativo e solucionador, você perceberá como isto contagia e tudo muda, para muito melhor.
Você trabalha para ser feliz em todos os sentidos, incluindo o próprio ambiente profissional.
Você trabalha para ser feliz e seu trabalho é o ponto inicial de sua realização, pois você será produto de tudo o que conseguir produzir, não apenas para os outros e nem mesmo pela remuneração (que é importante), mas pelos motivos que isto provoca para acordar todo dia alegre e confiante, por estar indo para um lugar que você vai querer estar de corpo e alma, sempre oferecendo o melhor de si, com alegria e verdade.
Tire da mente a percepção de esforço e peso que a sociedade constrói em cima do trabalho, pois ela não é verdadeira.
Trabalho é parte fundamental na sua felicidade e você é feliz todos os dias, apenas não está programado a associar esforço à felicidade.
Reprograme sua mente, melhore sua percepção da vida, procure encontrar formas diferentes de entender seu cotidiano, pois acredite, não notamos a felicidade até que ela nos falte.
Aprenda a reconhecer a felicidade original enquanto ela está acontecendo e você vai descobrir o quanto já é feliz e o quanto ainda pode melhorar.
Não blasfeme menosprezando seu trabalho e nem desmereça aquilo que você faz hoje.
Se você entende que não está num trabalho legal, que gostaria de estar fazendo outra coisa, que tem mais potencial do que o que exerce hoje, corre atrás, vai buscar, reconstrói, recomeça, você tem a vida, a energia, o potencial e, com força de vontade, certamente tem condições de construir um cenário bem próximo do ideal em sua vida profissional.
Seja verdadeiro e confiável, pois isto é a essência da honestidade consigo mesmo e todo o resto se conquista. Você trabalha para ser feliz, então trabalhe direito e seja feliz.