FINANÇAS PESSOAIS. O DESAFIO DE MANTER CONTROLE ATÉ SOBRE O QUE VOCÊ NÃO TEM

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Hora de colocar as finanças pessoais em dia

A hora de começar é agora

Hora de colocar as finanças pessoais em dia
A hora de começar é agora

Finanças pessoais é aquele tipo de assunto que a maioria das pessoas entendem como importante, ninguém contradiz sua relevância, mas a maioria sequer gosta de olhar o extrato do banco e o faz por obrigação.

Finanças pessoais é como exame de investigação de potencial doença grave, um câncer, por exemplo, quando você vai abrir o envelope com o resultado definitivo da biópsia.

Exageros à parte, isto está conectado com a falta de dinheiro, pois pode apostar, quem tem grana, nem precisa muita, gosta muito de manter controle constante sobre qualquer movimentação em suas finanças pessoais.

Provavelmente, podemos trazer aqui a teoria de quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha (embora todos saibamos que foi a galinha), para tentar entender se o camarada cuida de suas finanças pessoais porque tem grana ou se ele tem grana porque cuida de suas finanças pessoais.

Joguinho de palavras que nos mostra uma realidade que a maior parte das pessoas não vê ou não quer enxergar, porque ter grana e manter as finanças pessoais em dia, requer esforço, disciplina e responsabilidade.

Pronto!

Começou a ficar chato!

Se você pensa que pode viver sem controlar suas finanças pessoais, espere faltar o gás para ver o que acontece…

Finanças pessoais existem desde que existe a economia

Finanças pessoais não são um peso, é uma das maiores manifestações humanas da realidade, e se você não acredita, tente interpretar um rico sem nenhum tostão no bolso e veja até onde consegue chegar.

A economia é uma invenção humana, que virou ciência exata, mas é algo tão elementar, que não precisou de catedráticos, desde que o mundo é mundo e o primeiro caçador trocou um veado por algumas dúzias de peixe com um primitivo pescador.

Claro que este negócio surgiu porque o caçador já estava enjoado de comer veados, ao mesmo tempo em que o pescador já não suportava mais os peixes, e como já estava com vontade de comer um veadinho, fazia muito tempo, bastou os dois se encontrarem e o negócio fluir naturalmente.

Foi neste ponto em que se começou a questionar o valor das coisas.

Quantos peixes vale um veado?

Quantos veados são necessários para se comprar uma caverna?

Quanto vale uma caverna no topo da montanha?

Quanto vale uma caverna na beira do rio?

Com toda esta engrenagem girando no cotidiano dos lugares, as civilizações fundaram a economia, e desde então, se estabeleceu o poder através dos bens patrimoniais.

Este é o exato momento do surgimento das relações econômicas, lá no tempo do cafundó, quando sequer idioma tínhamos desenvolvido, desde nossos “UGA! UGA!” já não tinha mais bobo, e todo mundo queria ganhar mais, melhor e gastar menos.

Frios intensos, dificuldade e perigos constantes nas caçadas, ou nas guerras pelas melhores terras e recursos, criaram o senso de poupança, porque nunca se tinha certeza do que vinha pela frente.

Quando uma seca, por exemplo, atingia o lugar, a caça potencial avançava para pontos mais distantes, a quantidade de veados diminuía drasticamente e, por consequência, seu valor subia às alturas.

Se criava aí o senso de inflação de preços por escassez de produto.

Quando se descobriu o poder nutricional dos peixes e seu sabor agradável ao paladar, muita gente entendeu que aquele alimento era valioso, o que construiu seu preço, e como quase todo mundo costumava apreciar um pescado, se estabeleceu aí a inflação por aumento de demanda.

Observe que, nestes pequenos e primitivos exemplos, já falamos de quase uma dezena de conceitos fundamentais da economia moderna.

Demonstramos com isto, claramente, que a economia existe como prática muito antes da ciência exata que se tornou tão complexa.

Como se estabeleceram as finanças pessoais

Finanças pessoais os custos do cotidiano
Viver custa caro

Controlar a grana, o capital que se é capaz de amealhar, é ponto fundamental em qualquer estratégia de sucesso, e nem estamos falando de ficar rico, apenas de sobreviver, já que até para comprar papel higiênico, para limpar, digamos, nosso nariz, é preciso dinheiro, que dirá para objetivos considerados mais nobres e prazerosos.

Ter recursos passou a ser ponto de destaque social, como ainda hoje, por vários motivos.

Primeiro, porque é muito bom ter a grana necessária para comprarmos tudo o que precisamos para viver…

E segundo, porque é mais legal ainda termos a grana necessária para comprarmos tudo o que queremos.

Mais legal ainda, do ponto de vista de status social, é sermos admirados, bem tratados e até desejados, pelo capital que conseguimos juntar.

Obviamente não estamos fazendo juízo de valor sobre o quanto vale uma pessoa, e certamente ela não vale apenas pelo que ela tem, mas afinal de contas, estamos numa sociedade capitalista e falando de finanças pessoais, precisamos abordar o enfoque econômico das relações sociais.

As finanças pessoais se estabeleceram desde o início do processo econômico, como resumimos anteriormente, mas obviamente, uma sociedade é constituída de indivíduos, ou seja, a civilização é a soma de todas as pessoas da humanidade.

Com a economia, é a mesma coisa…

A economia de um determinado lugar é composta pelas finanças pessoais de cada um de seus indivíduos.

A distribuição da sociedade quanto aos privilégios, benefícios, desenvolvimento individual, se atrelou ao potencial econômico de cada um, e isto estabeleceu os níveis socioeconômicos.

Manter o status conquistado, mesmo o mais simples do ponto de vista econômico, exigia um mínimo de controle, e até mesmo antes da própria matemática ou escrita, já era preciso encontrar um canto secreto na caverna, para enterrar, preservar e esconder suas posses, pois aquilo tinha valor e necessitava de proteção.

Se isto era tão importante lá atrás, no tempo das cavernas, porque deixaria de ser nos dias atuais?

Porque você se esforça?

Porque você produz?

Nem vamos entrar nos detalhes do quanto você está animado com a vida que leva, a profissão que exerce e os resultados que tem, pois isto já é um outro papo existencial.

Mas de forma objetiva, seja lá qual for a sua capacidade de ganhar dinheiro e construir capital, lidar com suas finanças pessoais é sua obrigação e deve ser sua prioridade, sob pena de viver à deriva, apertado, em constante falta de recursos para a própria sobrevivência.

No sentido de ajudar, trouxemos aqui 17 estratégias que vão auxiliar a estabelecer e manter finanças pessoais em condição saudável.

Nosso objetivo é falar do óbvio e do não tão óbvio assim, sempre salientando que você é o agente transformador de sua realidade, e tudo depende da sua força de vontade e motivação.

17 estratégias para manter suas finanças saudáveis e organizadas

Cuidando da própria felicidade
Cuidar das finanças pessoais é investir em felicidade

O momento certo para começar a cuidar das suas finanças pessoais não é ontem e, muito menos, amanhã.

O momento exato, ideal para construir estabilidade financeira a partir do controle de suas finanças pessoais é exatamente agora.

Para isto, sugerimos que siga alguns passos que fatalmente vão gerar o conhecimento e a disciplina necessários para transformar sua iniciativa em sucesso total.

1 – Conheça profundamente suas finanças pessoais a partir de um diagnóstico:

Planejamento financeiro é a chave de tudo, onde você toma ciência efetiva de suas fontes de receita e de suas despesas, de todos os tipos.

Conhecer completamente sua realidade financeira é o primeiro e definitivo passo para a busca de estabilidade.

Não ter conhecimento sobre sua realidade financeira e não ter um planejamento, fatalmente fará você gastar mais, viver enrolado e destruir seu orçamento, derivando para uma falência pessoal e altos níveis de necessidades, até mesmo as mais básicas.

Um diagnóstico bem legal não precisa de muitos malabarismos ou conhecimentos, bastando você fazer um levantamento de suas receitas, sendo elas as fixas, as variáveis, as passivas e as extras.

Conhecer e registrar as despesas, também fixas, variáveis, despesas com empréstimos, juros, financiamentos ou investimentos, como consórcios, por exemplo.

Também não dá para desconsiderar o sócio de todos nós, que sempre come um pedaço de nossos recursos, o governo, através dos tributos, afinal, alguém precisa pagar aquela festança toda né?

2 – Nunca esqueça dos impostos:

Eu sei que é chato falar disto, afinal de contas, nossos impostos são tão bem investidos.

De qualquer forma, não atrase, nenhum tipo de imposto, seja ele federal, estadual ou municipal, pois este ato de rebeldia sempre custa mais caro do que simplesmente suportar a facada.

3 – Mantenha seu nome limpo, pois crédito não te dão, ele pertence a você (ou não):

Possuir o nome limpo é indispensável, pois querendo ou não, um dos ensinamentos das escolas de economia é que ninguém, nenhuma pessoa, empresa ou país, cresce sem crédito.

Além disto, dívidas que se acumulam resultam em custos extras e violentos, que tendem a jogar você cada vez mais para dentro do buraco.

Nem precisa estar com as contas atrasadas para renegociar dívidas, já que a maioria das instituições atua de forma muito próxima aos clientes, visando evitar inadimplência e qualquer “choradinha”, costuma trazer resultados positivos na redução de taxas, melhores prazos, vantagens que não estavam presentes na negociação original.

4 – Pratique a poupança, mesmo que exija esforço extra:

Não importa como você vai começar, pois poupança é outro elemento fundamental na saúde financeira de pessoas, empresas ou países.

Se você ganha pouco, então seu problema de finanças pessoais inicia pela construção de melhor capacitação para buscar melhores oportunidades no mercado.

De qualquer forma, sempre é possível poupar, por mínimo que seja, faça um exercício simples, onde você separa um mínimo dos mínimos, pois neste caso, nem se trata do volume de grana, mas do treinamento de sua capacidade de criar o processo e manter o hábito de poupar.

Depois disto, é só aumentar o valor e o ciclo se estabelece.

5 – Quando começa a sobrar poupança, hora de investir:

Quando seu ciclo de poupança se formar e você conseguir juntar algum capital, chegou a hora de pensar em como fazer seu dinheiro valorizar, pois assim como cobra parada não engole sapo, dinheiro parado não mantém o valor.

Ter objetivos claros para motivar a economia e o investimento, costuma ser um fator de impulso na jornada.

Pagar a faculdade de um filho, por exemplo, ou adquirir um patrimônio como uma casa, um carro, costumam ser motivos importantes, que dão vigor à cultura de poupança e investimento.

6 – Evite crediários e financiamentos:

Uma das principais culturas atreladas ao fracasso financeiro, é a mania de utilizar o crediário para tudo, na ilusão de que fica mais fácil adquirir.

Em casos de necessidade, de prioridades, sim, mas se você parar para pensar, a maior parte do que você compra no crediário, é supérfluo.

Aprenda a pagar à vista, a juntar dinheiro, que o simples processo de esperar para conseguir todo o montante necessário, já serve para transmitir a noção de valor do capital, pela sua própria dificuldade em arrecadar.

7 – Aprenda o que são e como lidar com juros:

Esqueça a ideia de que juros são elementos compatíveis com parcelamentos, pois isto não existe.

Juros são o CUSTO FINANCEIRO do dinheiro utilizado naquela aquisição, seja lá do que for.

Um determinado produto tem um determinado valor, e para que uma loja disponibilize este produto para você, alguém tem que pagar, pois ele tem custos e margens estabelecidos.

Se não for você que vai pagar à vista, então seu banco fará isto, através de sua linha de crédito, ou a financeira, que vive disto, e muitas vezes, a própria loja.

Ocorre que, para financiar esta aquisição, estes agentes acrescentam custos percentuais sobre o total e é aí que o rabo da porca vira saca-rolha, pois lá no fim, esta grana sai de você.

Fuja dos financiamentos, pois eles tornam tudo mais caro do que realmente é, além de comprometer sua receita futura, sem que você se dê conta disto no presente.

8 – Tenha e mantenha uma reserva para emergências:

Finanças pessoais equilibradas, normalmente contam com reservas de vários tipos.

Certamente estamos dando uma abordagem mais simples, dentro da sua realidade, mas procure estabelecer uma reserva para situações imprevistas, algum recurso que não quebre suas operações cotidianas, caso seja necessário usar dinheiro em alguma emergência.

Emergências, como o próprio nome diz, são imprevistas e se surgirem e os recursos necessários não estiverem disponíveis, as consequências, normalmente, são trágicas.

9 – Mantenha controle fino sobre os seus gastos:

Suas finanças pessoais agradecem se você, além de controlar suas despesas do ponto de vista contábil, controlar também não gastando no que não é prioridade.

O autocontrole é um dos fatores mais importantes na construção do equilíbrio das finanças pessoais.

Resista aos impulsos e ligue seu controle racional sobre os gastos que irá praticar.

10 – Seja consciente na hora de definir suas ferramentas financeiras:

Entenda como ferramentas financeiras, sua conta bancária, seus cartões de crédito ou débito, sua financeira, todos os personagens que estão associados com o tráfego de seus recursos, de entrada e saída.

Busque as melhores vantagens, mantenha um olhar sincero sobre o que realmente é vantagem e o que é ilusão no que te oferecem.

Quem é teu amigo na hora de te conquistar, pode virar as costas na hora do jogo de interesses, e ninguém entra no jogo para perder, principalmente os atores do mercado financeiro.

11 – Não tenha medo de cortar:

Suas finanças pessoais, para ter equilíbrio, precisam de um fluxo positivo, o que significa que precisa entrar mais do que sai.

Muitas vezes, a vida te leva ao limite, e é preciso saber lidar com isto, e um dos caminhos, é cortar gastos.

Tente não fazer economias bobas, como costumavam dizer os antigos, economizar palito de fósforo só é válido se não for te deixar no escuro.

Observe atentamente as prioridades e não tenha vergonha de diminuir custos, como a mensalidade do clube que você usa apenas para se exibir, por exemplo.

12 – Controle os seus impulsos consumistas e da galera que se pendura em seu orçamento:

Suas finanças pessoais, muitas vezes, não são suas, são de outros também.

Neste ponto, já alertamos da importância de frear seus impulsos consumistas, mas tão relevante quanto isto, é controlar todo o fluxo de consumo de quem retira uma fatia de seu orçamento com seus próprios hábitos de consumo.

Esteja atento ao ímpeto voraz do consumismo, próprio e de outros.

13 – Tenha senso de valor:

Comprar também é investir, pois se não for, é apenas consumo.

Tenha noção da dificuldade que é para ganhar e de como é fácil para gastar os recursos que giram em torno de você.

Mantenha atenção ao valor das coisas, de tudo que o cerca, mas sobretudo, daquilo que requereu esforço e empenho para ser conquistado, como o seu capital.

14 – Monitore seu desempenho financeiro:

Crie indicadores para monitorar suas finanças pessoais, e acompanhe sempre o seu grau de desenvolvimento.

Com indicadores adequados, é possível identificar eventuais anomalias entre o que você projetou e o que se consolidou de fato.

Manter o controle de como tudo transcorre, permitirá entender se suas ações estão realmente dando resultado, encontrar o que precisa ser ajustado ou simplesmente deixado de lado, e isto cria o saudável hábito de atuar sobre os problemas antes que eles aumentem em impacto e proporção.

15 – Projete o futuro o tempo todo:

Mantenha um foco sempre no futuro, sem esquecer que ele será resultado de seus comportamentos presentes.

Nas finanças pessoais não é diferente, pois tudo trata da construção da estabilidade, do equilíbrio e da solidez.

Tenha foco naquilo que você deseja, trace objetivos e corra atrás da sua realização.

Não existe outro motivo na vida que não seja o de construir a sua própria felicidade, e querendo ou não, ela sempre dependerá de suas finanças pessoais.

16 – Conheça, selecione e use produtos financeiros:

Tenha uma mente empreendedora, olhe com bons olhos para produtos como o consórcio, por exemplo, uma operação de aquisição de patrimônio que não tem juros, apenas taxas de administração.

Conheça a bolsa de valores, fundos de renda fixa, negócios de curto, médio e longo prazos.

Tenha uma realidade financeira e troque de lugar com o dinheiro, pois ao invés de seguir correndo desesperado atrás dele, faça ele correr atrás de você.

17 – Use todos os extras a que tiver direito:

Programas de milhagens, descontos em aquisições, vantagens cumulativas por pagamentos em dia, tudo o que cruzar na sua frente que seja positivo, merece e deve receber sua total atenção.

Acumule vantagens, mas use esta vantagem acumulada, sem desdenhar.

Finanças pessoais não possuem segredos, apenas requerem iniciativa e disciplina

Finanças em dia felicidade na certa
Consciência e disciplina

Finanças pessoais não fazem parte de um espectro obscuro impenetrável, pois se você tiver qualquer dinheiro, terá que cuidar dele, ou simplesmente, jogá-lo fora.

Atravessar a rua e pegar seus últimos tostões e gastá-los comprando uma bebida, trará um prazer momentâneo e um motivo, para mergulhar cada vez mais no poço da ansiedade, daquela sensação permanente de que sempre falta e nunca sobra.

Porque falta?

Porque nunca sobra?

Quem é o responsável por isto?

Nem vamos apertar muito pela resposta, pois cuidar das finanças pessoais é algo inerente à felicidade, à construção de uma vida digna, galgada nas realizações.

É difícil manter um sorriso no rosto com as finanças quebradas ou em fase de ruina.

É difícil viver com fome, ou com a possibilidade de alguém cortar sua luz, água ou o gás acabar e o final de semana virar um inferno.

De que time você quer participar?

Do que se equilibra de galho em galho e leva a vida a cada rebolado, para conseguir sobreviver, ou do time que realiza, se esforça, mantém disciplina e respeito consigo mesmo, valorizando seu esforço e dedicação, na forma de um rigoroso controle de suas finanças pessoais?

Vamos deixar você remoer este conteúdo, esperando que ele ajude, de forma objetiva, a encontrar inspiração para fazer o que precisa ser feito, e nem somos nós que estamos dizendo, pois você já está cansado de saber disto, apenas precisa decidir que tipo de resultado de vida quer e merece ter.

Nós apostamos que você consegue.

E você?

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